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Veja compara menor rejeição de Lula com os altos índices de Bolsonaro e Moro

A revista Veja publicou na capa a chamada de uma reportagem que compara os índices de rejeição do ex-presidente Lula com os níveis do ex-juiz Sergio Moro (Podemos) e de Jair Bolsonaro. Para isso, a reportagem extraiu os dados da última pesquisa da Genial/Quaest, feita entre os dias 3 e 6 de novembro, que mostra […]

11 comentários
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Fotos: Reprodução

A revista Veja publicou na capa a chamada de uma reportagem que compara os índices de rejeição do ex-presidente Lula com os níveis do ex-juiz Sergio Moro (Podemos) e de Jair Bolsonaro.

Para isso, a reportagem extraiu os dados da última pesquisa da Genial/Quaest, feita entre os dias 3 e 6 de novembro, que mostra os 39% de rejeição de Lula, 61% de Moro e 67% de Bolsonaro.

Na chamada, é possível perceber que a revista tenta colocar os números de Lula como se fossem próximos do ex-juiz e do inquilino do Planalto, dizendo que os níveis de rejeição do ex-presidente são “altíssimos” e que por isso, ele não estaria preparado para governar o país pela terceira vez.

Porém, a revista não ponderou que no mesmo levantamento, Lula tem a tendência de vencer no primeiro turno com seus 48% das intenções de voto, ante 21% de Bolsonaro. Nos votos válidos, o líder progressista alcança 56%.

Além disso, a Veja não mostrou aos seus leitores que após Sérgio Moro e Bolsonaro, os candidatos mais rejeitados são: o governador de São Paulo João Doria com 58% e o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), com 53%.

Somente na sequência que aparece Lula com 39%. Ainda de acordo com o levantamento, o presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG) é rejeitado por 36%, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), por 29% e o empresário Felipe d’Avila (Novo) por 20%.

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Comentários

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EdsonLuiz.

21/11/2021 - 23h41

O fato é que eu não quero um presidente corrupto!
O fato é que eu não quero nenhum presidente miliciano!
O fato é que eu não quero nenhum presidente obcecado por nenhuma missão, mesmo se reconhecer nele méritos de integridade e dignidade no combate a malfeitos.

Eu não estou aqui para defender malfeitos e malfeitores!

Mas, para ser realmente sensacionalista, já que não se emendam em proteger corruptos, eu não acho que a imprensa deva repercutir eventuais encontros de Fernandinho Beira-Mar com personalidades internacionais, se ocorrer dele ter audiências com essas personalidades.

Em outras palavras: vai a cagar, Alexandre bosonéres!
Desisti de me ocupar com blá blá blá eleitoral viciado!

ALEXANDRE NEVES PIRES

21/11/2021 - 15h02

Meu caro EdsonLuiz, antes de tudo devo dizer que saiu pela tangente e se esquivou de se posicionar a respeito da imprensa familiar brasileira, ou hereditária como diria o jornalista Xico Sá. Nem a Folha, que tenta disfarçar um pouco mais e posar de plural, deixa de cair na esparrela e combinar matérias e títulos em questões que realmente importam. O fundamental é a consequência que essa deformação gera na opinião pública, com os incautos que se julgam bem informados ao servirem de caixa de ressonância de uma mídia dita profissional que não cumpre a contento sua missão de informar, cujos casos mais notórios são a Lava Jato e o golpe de 2016, como também a tentativa de invisibilização de Lula enquanto esteve preso e agora em sua viagem pela Europa.

Para ficar claro o argumento, vou reproduzir trecho do artigo de brilhante jornalista hoje na Folha, o decano Janio de Freitas:

“A viagem de Lula à Europa proporcionou, pelo avesso, o mais desalentador prenúncio da disputa eleitoral do próximo ano. Foi preciso que leitores e espectadores esbravejassem com suspeições, para que o noticiário dos principais diários e emissoras incluísse o assunto de inegável relevância política e jornalística. Era passada já uma semana desde o início, dia 11, da viagem a convite da Fundação Friedrich Ebert e do SPD, partido do futuro primeiro-ministro da Alemanha.

Componente não menos sugestivo no silêncio veio a ser o seu encerramento também coincidente, na data, entre as diferentes vias de noticiário. Quase uma informação involuntária de coincidências em tudo combinadas. Sobretudo tendo em vista os tantos grupos de influência, os de sempre e vários recentes, já ativos para a decisão eleitoral (a estabilização temporária de Bolsonaro liberou-os do trabalho de sustentá-lo).

O histórico da chamada mídia brasileira a iguala aos militares na adoção funcional de um papel político, de dirigismo suprainstitucional e supraconstitucional. A modernização técnica do jornalismo reduziu, mas não conseguiu extirpar, a função político-ideológica que originou a velha imprensa. Não se trata da definição por linha política ou por candidatura, que podem ser legítimas se transparentes e éticas, mas de práticas manipuladoras da consciência e da conduta dos cidadãos. Nesse atraso, empresários do meio são a força impositiva, mas são jornalistas os seus operadores.”…

A mesma questão foi abordada também pelo Ombudsman da Folha:

“Enxurrada de mensagens enviadas ao ombudsman cobrou da Folha acompanhamento adequado do périplo de Luiz Inácio Lula da Silva pela Europa. O jornal e boa parte da ‘mídia comercial’, conforme uma das críticas, escondeu o sucesso da jornada do petista nos últimos dias, recebido com aplausos no Parlamento Europeu, com batucada na Sciences Po e com honrarias de chefe de Estado no Palácio do Eliseu.

O jornal de fato foi modesto na cobertura, valendo-se de reportagens de parceiros europeus, como Deutsche Welle e BBC Brasil. Exceção feita à coluna Toda Mídia, apenas na quarta-feira (17) a Folha produziu material próprio sobre a viagem, na verdade um texto de opinião de Mathias Alencastro, reproduzido no impresso do dia seguinte. Pouco para os leitores queixosos, muito pouco para os adeptos da pré-candidatura petista.

A calibragem parece ainda pior quando contrastada com o farto noticiário das prévias do PSDB, ‘que vão decidir quem leva 1% dos votos’, de acordo com outra crítica, e o anúncio de Sergio Moro sobre a invocação de Affonso Celso Pastore como guru econômico. Se a Folha não comprou a importância da viagem de Lula, o presidente Jair Bolsonaro acusou o golpe e, ainda no Qatar, refutou as tantas comparações de seu giro pelo Oriente Médio com o tour europeu do maior adversário”.

A emenda, porém, ficou pior do que o soneto. Confesso que você é corajoso ao persistir em abordar assunto sobre o qual não tem o menor domínio. Sua tese rocambolesca, com a redução ao absurdo, moralista, parece escrita por um Datena, a quem você outro dia elogiou (só questionou o Kassab), que por meio de seus programas infames contribuiu para distorcer a realidade e gerar essa horda de justiceiros e cidadãos de bem que acham bom bandido morto.

Sua tese não se sustenta, depõe contra você. Caso um juiz tivesse acesso a essa notícia de fato, bastava que ele à luz do dia, nos meios próprios, juntasse no processo ou colocasse as autoridades competentes a par sobre a ocorrência. Não teria por que ficar na surdina, ficar fofocando na calada da noite, com ligações espúrias e contrárias ao ordenamento legal. Isso deixa evidente como a força-tarefa formou uma orcrim para atingir seus fins inconfessáveis por meio nada ortodoxos. A República de Curitiba atuou sempre à margem da lei. Seu exemplo, trazendo à baila o estupro e assassinato de uma criança foi sensacionalista, de péssimo tom e revelador.

Não obstante termos um dos Judiciários mais corporativos do mundo, em última instância e em decisão definitiva consagrou o juiz ladrão como suspeito e parcial, para se ter uma ideia da gravidade do que ocorreu. Querer aproveitar as provas produzidas por um juiz parcial é o cúmulo do absurdo, pois estão eivadas de vício. Vou dar alguns exemplos dos métodos moristas: o juiz insistiu em grampear o escritório de advocacia do Zanin, mesmo após a companhia telefônica ter informado que se tratava de um escritório de advocacia, de modo que é proibido pela legislação, prestem atenção nos métodos stalinistas do juiz para colher as provas. Foi instalada uma escuta na cela em que ficava Youssef na PF em Curitiba, segundo denunciou agente da própria PF, a qual gerou a primeira delação premiada da Operação. A principal prova no processo do tríplex foi a delação de Léo Pinheiro, que foi mantido encarcerado por anos, prestou vários depoimentos isentando Lula de qualquer responsabilidade, porém só no quarto, quando mudou por completo o rumo dos depoimentos anteriores e inculpou Lula, dizendo o que os caras queriam ouvir, pôde sair da prisão imediatamente e teve sua pena reduzida mesmo antes de assinar a delação premiada.

EdsonLuiz, qualquer liberal que se preze, quer que o seu adversário, o seu inimigo se for, tenha um julgamento justo, essa é uma premissa muito cara para o liberalismo desde os seus primórdios, o que revela que o seu liberalismo é à brasileira, o qual combina muito bem com ilegalidades, arbitrariedades, elites tacanhas e práticas escravagistas. Aliás, diga-se de passagem, não raro suas opiniões convergem com as do Paulo, um conservador assumido. Ontem, dia da consciência negra, o Paulo estava enaltecendo Sergio Camargo, presidente da Fundação Palmares. Diga a ele que não precisa dar de barato e entregar quem ele é, até porque os efeitos do crime de injúria racial estão sendo equiparados aos do crime de racismo.

Por acaso, ontem liguei a tevê e estava passando a última parte da entrevista de Sergio Morto com o Biauuuuu. Lá estava o marreco tentando ocultar sua voz esganiçada inconfundível e insuportável. Era pra ser um pingue-pongue, mas o dito cujo não tem o menor poder de síntese, mas deixava entrever sua falta de conhecimento sobre os temas e que lado representa. O bolsonarismo sem Bolsonaro. Por fim, indagado sobre que livro estava lendo, considerando que quando estava no desgoverno bozo não conseguiu sequer apontar um livro que tivesse lido nos últimos tempos, desta feita indicou o livro “The River of doubt” que aborda a viagem do ex-presidente ultraconservador dos Isteites, Theodore Roosevelt, junto com o Marechal Rondon pelo Rio Amazonas no início do século passado. O marreco cita com frequência tal figura nefasta. Vale registrar que Teddy Roosevelt é um desses cujas estátuas estão sendo retiradas no bojo do movimento Black Lives Matter. Não o confunda com o Franklin Delano Roosevelt, presidente estadunidense do entre-guerras que erigiu o Estado de Bem-Estar Social de corte keynesiano por aquelas plagas. Não se pode olvidar que Teddy foi quem arquitetou a política do “big stick” (grande porrete) para sentar na América Latina. Assim, Serjo Morto deixa entrever seu complexo de vira-lata, sua postura subserviente e caudatária em relação à metrópole, passando um recibo vexatório,

    Loraine

    22/11/2021 - 22h06

    Realmente os livros q o luladrao leu forjaram seu intelecto.Nem vale a pena falar sobre essa pseudo erudição q o sujeito tentou demonstrar.Nada se sustenta.

EdsonLuiz.

20/11/2021 - 21h38

É simples responder:
Descumprimentos de ritos acessórios por um juiz nåo faz de um homicida um inocente!

Vamos ilustrar?
(e desculpe o leitor: vou ilustrar com uma hipótese que coloca diretamente quem estiver lendo para formar uma opinião sobre uma possibilidade que o envolve muito diretamente)

Alguėm mata a sua pequena filha. Não só mata a pequena, a estupra tambėm.

Um juiz foi informado sobre os crimes de homicídio e estupro da criança. Alguėm disse ao juiz quem estuprou, quem matou e diz onde está a arma do crime e o corpo da criança.

O juiz orienta um promotor de justiça aonde ele deve procurar o corpo da criança e a arma do crime. O juiz orienta também como o promotor deve fazer a denûncia para a denúncia ter mais força para condenar o estuprador.

O criminoso alega descumprimento de obrigações processuais e quer que tudo seja anulado.

Me responda:
Você acha que todo o processo deva ser anulado, inclusive as provas?

Você acha que o estuprador correr das provas ė uma confissåo de culpa, uma vez que ele quer anular tudo só porque o juiz sabia que ele tinha estuprado a criança e telefonou para o promotor de justiça para informar e nåo podia?

Você acha mais coerente com a Garantia de um Estado de Direito sanear os descumprimentos meramente acessórios do processo, mas efetivamente julgar o estuprador e criminoso ou o melhor cumprimento do Devido Direito Legal ė aproveitar os rituaizinhos processuais e anular tudo, inclusive as provas, que såo reais, permitindo que o estuprador fuja das provas, nåo seja efetivamente julgado e ainda coloque um monte de gente para ficar dizendo que ele é inocente e que o juiz ė que ė um criminoso?

(Independentemente se eu e vocē gostamos ou nåo do juiz ou gostamos ou não do estuprador).

Se você ė dos que acham que o Devido Processo Legal nå deve servir para a impunidade e um estuprador não pode ficar impune apenas se aproveitando de meros dispositivos processuais acessœrios que não têm a ver com a prova do crime, entåo ė claro que concordo que no caso de corruptos, dos que fazem rachadinhas ou de milicianos, por exemplo, vale o mesmo raciocínio!

Um abraço! E desculpem as imagens fortes, mas a insistēncia que alguns tēm em proteger malfeitos e malfeitores por serem vassalos desses Mitos corruptos me obrigaram a ilustrar assim.

Fernando Leal

20/11/2021 - 12h04

Quem tem a menor rejeição?

lauricio

19/11/2021 - 19h18

Menor rejeição de Lula?? Kkkkkkkk

Batista

19/11/2021 - 17h42

Faz sentido, senão não seria Veja!

Sócia remida do PIG, que mais sentido faz ao que não se encontra nas linhas para que o público alvo encontre nas entrelinhas: MORO É O CANDIDATO que resta a Classe Dominante, ou seja, o PIG, seu braço midiático, iniciou o processo de remoção dos demais candidatos da pista da terceira via, para o ungido da vez ocupar o espaço.

Finalmente iremos saber, quão valente é Ciro Gomes desafiado a enfrentar a direita dominante a remove-lo da pista, de forma que seu tapete sendo puxado ali permaneça, e quão os apavorados corações da classe dominante suportarão na difícil tarefa de terem que remover depois Bolsonaro para enfrentarem Lula e o ‘PT Nunca Mais’.

Alexandre Neres

19/11/2021 - 17h13

Eu gostaria de perguntar ao comentarista EdsonLuiz se ele acha normal este tipo de reporcagem, típica da imprensa chamada profissional.

Lula se reuniu com os maiores líderes do continente europeu em tempos que o Brasil não é tratado sequer de forma respeitosa, evidenciando que é o maior líder brasileiro disparado mundo afora, em que via de regra os próceres reconhecem a injustiça sofrida por ele em um processo que fere princípios comezinhos de direito, invalidado pela ocorrência de nulidades graves que não são passíveis de serem sanadas.

Enquanto incensa a candidatura Moro, concedendo-lhe um espaço imenso, e vem fazendo uma cobertura generosa das prévias do PSDB, a mídia dita profissional ignorou durante bom tempo o bem-sucedido périplo de Lula e só recentemente mencionou o assunto com matérias pequenas e protocolares devido ao tratamento de Chefe de Estado que recebeu de Macron.

Pergunto: um jornalismo sério pode adotar tamanha disparidade de armas entre pré-candidatos, escondendo alguns e superexposição para outros, a ponto de insuflar questões menores e desimportantes em detrimento do que é notícia mundial? Pode-se naturalizar este tratamento díspare dispensado aos pré-candidatos, sobretudo levando-se em conta que a grande mídia tem o seu?

Um abraço!

Gil

19/11/2021 - 16h48

Opa
Daqui a pouco esse site vai dizer que a veja “Cirou” , kkkkkkk

Paulo

19/11/2021 - 16h21

Entre 03 e 06/11/2021 já é um passado muito distante, em política. Há fatos novos…

Edivaldo Dias de Oliveira

19/11/2021 - 16h04

Na BTVeja Pactual a campanha eleitoral começou cedo e lá se toma partido sim, contra Lula e o PT.


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