Em resposta a Bolsonaro, Fachin diz que violência eleitoral não será tolerada

Imagem: Divulgação

Nesta terça-feira, 26, o presidente do TSE, ministro Edson Fachin, reforçou que a justiça “não tolerará violência” durante o pleito deste ano.

A declaração foi durante um encontro com o grupo Prerrogativas. “Não toleraremos violência eleitoral, subtipo da violência política”, disse Fachin.

“A Justiça Eleitoral não medirá esforços para agir, a fim de coibir a violência como arma política e enfrentar a desinformação como prática do caos”, prosseguiu.

Ele ainda afirmou que o TSE prepara “eleições pacíficas” e que “a agressão às urnas eletrônicas é um ataque ao voto dos mais pobres”.

“O TSE não está só, porquanto a sociedade não tolera o negacionismo eleitoral. O ataque às urnas eletrônicas como pretexto para se brandir cólera não induzirá o país a erro. Há 90 anos, criamos a Justiça Eleitoral para que ela conduzisse eleições íntegras e o Brasil confia na sua Justiça”.

Vale lembrar que a fala de Fachin é mais uma resposta aos ataques de Jair Bolsonaro (PL) contra o sistema eleitoral brasileiro. “O quadro normativo para as eleições está estabilizado no prazo da lei. As instituições devem cumprir suas missões constitucionais”.

“Deixo-vos um chamamento. Vossas Senhorias têm uma missão relevante: contribuir para iluminar o tempo do porvir e para obstar que um grande ocaso novamente se abata sobre o Brasil”, finaliza.

Redação:
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