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Petrobras reporta resultados operacionais de 2022

Companhia bateu recorde no pré-sal, que já representa 73% do total da produção própria da Petrobras Publicado em 08/02/2023 às 18:26:52 Agência Petrobrás — A Petrobras atingiu todas as suas metas de produção em 2022. A produção média de petróleo e gás total da Petrobras durante o ano foi de 2,684 milhões de barris de […]

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Divulgação Petrobrás

Companhia bateu recorde no pré-sal, que já representa 73% do total da produção própria da Petrobras

Publicado em 08/02/2023 às 18:26:52

Agência Petrobrás — A Petrobras atingiu todas as suas metas de produção em 2022. A produção média de petróleo e gás total da Petrobras durante o ano foi de 2,684 milhões de barris de óleo equivalente por dia (MMboed), 3,2% maior do que o centro da meta estabelecida para o ano. A produção de petróleo e líquido de gás natural (LGN) e gás comercial foi de 2,361 milhões de barris de óleo equivalente por dia (MMboed), 2,7% acima do centro da meta. A produção de petróleo e LGN foi de 2,154 milhões de barris por dia (MMbd) 2,6% acima do centro da meta. Os dados são destaques do Relatório de Produção e Vendas, divulgado nesta quarta-feira (08/02) pela companhia.

Em 2022, a Petrobras também alcançou seu recorde anual na produção operada, com média de 3,64 MMboed. Este resultado se deve, principalmente, à entrada em operação do FPSO Guanabara (campo de Mero) e da P-71 (campo de Itapu), bem como à continuidade da evolução das produções (ramp-ups) da P-68 (campos de Berbigão e Sururu), FPSO Carioca (campo de Sépia) e FPSO Guanabara, todos localizados no pré-sal da Bacia de Santos. Outro fator que contribuiu para este resultado foi a entrada em produção de novos poços da Bacia de Campos. A companhia também bateu recorde anual, em 2022, de produção própria do pré-sal, com média de 1,97 MMboed, representando 73% da produção total da Petrobras. A produção da companhia no pré-sal vem crescendo e o recorde registrado representa um incremento de 83% em relação ao volume produzido pela Petrobras nesta camada há 5 anos.

O fator de utilização total (FUT) do parque de refino foi de 88% em 2022, 5% acima de 2021. As vendas de Diesel S-10, de baixo teor de enxofre, têm crescido de forma consistente, representando 59% das vendas totais de óleo diesel em 2022 da Petrobras. A produção anual deste derivado também bateu recordes no parque de refino como um todo (386 mbpd).

No ano passado, os óleos do pré-sal representaram 62% da carga processada no refino, estabelecendo novo recorde em relação ao processamento de 59% em 2021. Esses óleos apresentam grande rendimento de derivados de alto valor agregado e possuem baixo teor de enxofre, contribuindo para a redução de emissões. A Petrobras também seguiu com o desenvolvimento de mercado de correntes de óleo do pré-sal, de forma a maximizar o valor das exportações da Petrobras.

Resultados operacionais do 4º Trimestre de 2022

No 4º Trimestre de 2022, a produção média de óleo, LGN e gás natural alcançou 2,65 MMboed, em linha com o 3T22. A produção de óleo e LGN foi de 2,111 MMbd, em linha com o 3T22. A produção total própria no pré-sal, no 4T22, foi de 1,98 MMboed, representando 75% da produção total da Petrobras. A produção total operada pela Petrobras, por sua vez, atingiu 3,70 MMboed no trimestre, 1,5% acima do trimestre anterior, devido principalmente ao ramp-up do FPSO Guanabara e início de produção da P-71.

Em novembro, a Petrobras registrou recorde de produção mensal de óleo em um único poço do pré-sal, marca atingida pela P-70. Nesse mês o poço ATP-6 atingiu a marca histórica de 56,5 mil bpd, confirmando a alta produtividade do campo de Atapu. Também no 4º Trimestre de 2022, a companhia realizou a primeira exportação de Mero, abrindo um novo mercado com a Tailândia.

NOTA DA INEEP 

Ineep comenta resultados operacionais da Petrobras

A Petrobras exalta cumprimento de metas de produção em 2022, mas seu relatório de produção e vendas, divulgado hoje (08/02), aponta cenário desafiador para o novo presidente da companhia Jean Paul Prates. A venda de ativos estratégicos de produção e refino do governo passado resultou na queda anual de 4,0% na produção anual de óleo e gás natural e de 5,9% na produção de derivados em 2022, quando comparadas a 2021.

A era Bolsonaro ficará marcada pelos pagamentos extraordinários de dividendos, mas, sobretudo, pela restrição da capacidade de investimentos da companhia, estagnação na produção de derivados e poucos avanços na produção de petróleo e gás natural.

A análise é do pesquisador do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep) Mahatma Ramos dos Santos.

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