Na ONU, Silvio Almeida defende alianças entre países e ressalta: “o Brasil voltou”

Violaine Martin (ONU) Direitos Reservados

Em seu discurso, o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania propôs que os outros países se unam ao Brasil na celebração de alianças em torno da: sobrevivência, da vida decente, do direito ao desenvolvimento e da luta contra o ódio

Publicado em 27/02/2023 13h26 MDHC

Por Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania

MDHC — O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, afirmou, nesta segunda-feira (27), que o Brasil está de volta às discussões globais sobre os direitos humanos. Ele discursou no segmento de Alto Nível da 52ª Sessão do Conselho de Direitos Humanos, em Genebra (Suíça), e mencionou a “herança maldita da escravidão” que até hoje atrapalha o Brasil. Defendeu uma aliança contra os discursos de ódio baseados no racismo, na xenofobia, no sexismo, na LGBTfobia, e se comprometeu a lutar contra todas as formas de violência.

Almeida firmou compromissos em defesa de populações marginalizadas, citou Nelson Mandela e Ailton Krenak, defendeu alianças a nível global e reconheceu o “quadro escandaloso de desmonte, negligência e crueldade” encontrado no Brasil após os últimos anos. “Meu país e o mundo vivem hoje uma encruzilhada histórica. Para nós, brasileiros e cidadãos do mundo, o momento é de transpor os abismos que nos dividem: o momento de construir”, ressaltou, em referência à declaração histórica de Nelson Mandela enquanto presidente da África do Sul. “É com esse mesmo sentimento que venho hoje neste Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas dizer: o Brasil voltou”, assegurou o ministro.

O titular do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) apresentou compromissos para combater o trabalho escravo, elevar o diálogo com empresas tendo como foco os direitos humanos, e lutar contra a violência, sobretudo a violência estatal. Ao fim do discurso, Almeida propôs que os outros países se unam ao Brasil na celebração de quatro alianças em torno da: sobrevivência, da vida decente, do direito ao desenvolvimento e da luta contra o ódio.

Cláudia Beatriz:
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