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Banco Central espera “queda relevante” de inflação em 12 meses

O Comitê de Política Monetária, o COPOM, do Banco Central afirmou nesta terça-feira (9) que há uma expectativa de queda considerável na inflação acumulada em 12 meses ao longo do segundo trimestre, “em função do efeito-base do ano anterior”. “No segundo semestre de 2023, como os efeitos das medidas tributárias que reduziram o nível de […]

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Marcello Casal Jr/ Agência Brasil

O Comitê de Política Monetária, o COPOM, do Banco Central afirmou nesta terça-feira (9) que há uma expectativa de queda considerável na inflação acumulada em 12 meses ao longo do segundo trimestre, “em função do efeito-base do ano anterior”.

“No segundo semestre de 2023, como os efeitos das medidas tributárias que reduziram o nível de preços no terceiro trimestre de 2022 não estão mais incluídos na inflação acumulada em doze meses e ainda se terá a inclusão dos efeitos das medidas tributárias deste ano, se observará elevação do mesmo indicador”, disse o colegiado em sua ata referente a semana passada, enquanto manteve a taxa básica de juros em 13,75% ao ano.

No entantp, o Copom reconheceu “que tal comportamento não reflete a dinâmica inflacionária subjacente e nem altera a visão sobre as perspectivas futuras”.

Outro ponto abordado foi o desempenho recente nos preços de atacado, tanto na parte de alimentos quanto na parte de industriais. No documento, o Banco Central destacou, também, que o confortável cenário hídrico previsto para este ano levou adotou-se bandeira verde para dezembro de 2023.

Além disso, o colegiado pontuou que “a dinâmica da desinflação segue caracterizada por um processo com dois estágios distintos”. Um primeiro estágio com velocidade de desinflação maior sobre preços administrados

No primeiro estágio a velocidade de desinflação foi maior, com efeito também maior sobre preços administrados e efeito indireto nos preços livres. No segundo estágio, a desinflação está menor e os núcleos de inflação, que respondem mais à demanda agregada e à política de juros, se reduzem em menor velocidade, respondendo ao hiato do produto e às expectativas de inflação futura.

Segundo o Copom, os “dados inflacionários mais recentes corroboram a visão de um processo de desinflação mais lento, em linha com a visão de uma inflação movida por excessos de demanda, em particular no segmento de serviços”.

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