Petrobras anuncia redução nos preços de gasolina, diesel e gás de cozinha

Rio de Janeiro - Edifício sede da Petrobras no Centro do Rio. Imagem: Fernando Frazão/Agência Brasil)

A Petrobras, sob a liderança do presidente Jean Paul Prates, divulgou nesta terça-feira (16) uma redução nos preços da gasolina, do óleo diesel e do gás de cozinha (GLP). As novas tarifas entrarão em vigor a partir de quarta-feira (17). O anúncio foi feito durante uma coletiva de imprensa em Brasília, na presença do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

Conforme as informações fornecidas por Jean Paul Prates, as reduções nas refinarias terão foco na: gasolina A, com diminuição de R$ 0,40 por litro (-12,6%); diesel A, reduzido em R$ 0,44 por litro (-12,8%); e o gás de cozinha (GLP), com uma queda de R$ 8,97 por botijão de 13 kg (-21,3%). Vale lembrar que as denominações “gasolina A” e “diesel A” se referem aos combustíveis puros, antes da mistura com álcool e biodiesel, respectivamente.

A Petrobras ainda anunciou uma nova política de preços para os combustíveis no mercado interno, revogando a fórmula da Paridade de Preço de Importação (PPI). A antiga fórmula considerava as oscilações do dólar, do mercado internacional de óleo e outros custos logísticos. Agora, os preços seguirão apenas uma “referência” internacional. Jean Paul Prates afirmou que o preço global do petróleo será considerado em um novo modelo, que visa maximizar as vantagens competitivas da empresa sem se afastar completamente da referência internacional dos preços.

Prates destacou que a antiga fórmula da PPI era uma “abstração”, consistindo em trazer o preço do petróleo do exterior e aplicá-lo no Brasil como se tivesse sido produzido lá fora. Agora, a Petrobras adotará uma abordagem mais adequada às condições nacionais, levando em consideração as vantagens e desvantagens do mercado brasileiro.

“Estamos comunicando ao mercado um ajuste na estratégia comercial de composição de preço e nas condições de venda. Esse modelo maximiza a incorporação de vantagens competitivas, sem se afastar absolutamente da referência internacional dos preços”, informou Jean Paul Prates.

“Quando digo referência, não é paridade de importação. Portanto, quando o mercado lá fora estiver aquecido, com preços fora do comum e mais altos, isso será refletido no Brasil. Porque abrasileirar o preço significa levar vantagens em conta, sem tirar nossas vantagens nacionais”, afirmou.

Clarice Candido:
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