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Investigado pela PF, ex-assessor de Lira trabalha no PP por salário de R$ 14,7 mil

Luciano Ferreira Cavalcante, alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) que investiga fraudes em licitações e lavagem de dinheiro em Alagoas, atualmente trabalha na liderança do Partido Progressista (PP) em Brasília, recebendo um salário mensal de R$ 14,7 mil. Ele já foi assessor do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, do mesmo partido. […]

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Imagem: Reprodução

Luciano Ferreira Cavalcante, alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) que investiga fraudes em licitações e lavagem de dinheiro em Alagoas, atualmente trabalha na liderança do Partido Progressista (PP) em Brasília, recebendo um salário mensal de R$ 14,7 mil. Ele já foi assessor do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, do mesmo partido.

Luciano ocupa um cargo de natureza especial na Câmara dos Deputados desde 2017. Em abril, após os descontos, sua remuneração pelo trabalho desempenhado foi de R$ 10,9 mil, de acordo com informações disponíveis no portal legislativo.

Na última quinta-feira (1º), a Polícia Federal realizou uma operação de busca e apreensão contra Luciano Cavalcante no contexto da Operação Hefesto. Essa operação tem como objetivo apurar fraudes em licitações que envolvem recursos destinados pelo Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE) para a compra de kits de robótica.

A ação da PF contou com a ajuda da Controladoria-Geral da União (CGU), que afirma que as fraudes e o superfaturamento resultaram em prejuízos de pelo menos R$ 8,1 milhões aos cofres públicos. Durante a operação, foram encontradas quantias consideráveis de dinheiro nas residências dos alvos, localizadas em Brasília e Alagoas.

Segundo as investigações, os crimes teriam ocorrido entre 2019 e 2022, durante processos licitatórios, adesões a atas de registro de preços e celebrações contratuais para o fornecimento de equipamentos de robótica a 43 municípios alagoanos. Os recursos aplicados ou previstos seriam de natureza federal, provenientes do FNDE.

A PF constatou que as contratações foram direcionadas de forma ilícita a uma única empresa fornecedora de equipamentos de robótica, por meio da inclusão de especificações técnicas restritivas nos editais dos certames e da restrição à participação plena de outros licitantes.

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