No último domingo, dia 9 de julho de 2023, o ex-deputado federal Jean Wyllys marcou presença na 24ª Parada do Orgulho LGBTQIA+ de Brasília. Subindo em um trio elétrico ao lado do deputado distrital Fábio Félix (PSOL), Wyllys abriu o seu discurso comemorando a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Vamos nos unir nesse grande coro contra a extrema-direita, contra aqueles que desejam a pobreza, aqueles que defendem a desigualdade, aqueles que querem nos fazer voltar ao armário. Não vamos retroceder. E mais uma vez: ele está inelegível”, afirmou o ex-deputado.
Em entrevista ao Poder360, Jean Wyllys revelou que essa foi a primeira vez que participou de uma parada LGBTQIA+ no Brasil. Ele retornou ao país no dia 30 de junho, depois de um período vivendo no exterior. Em 2019, Wyllys havia sido eleito pela terceira vez consecutiva, mas optou por abrir mão do mandato após alegar ter recebido ameaças de morte. “Eu só participei de paradas fora do Brasil, quando estava no exílio, mas participar em Brasília é especial. Agora estou completamente presente”, declarou.
Além disso, Jean Wyllys tem uma amizade próxima com Janja Lula da Silva, esposa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No dia em que Wyllys retornou ao Brasil, Janja comemorou em suas redes sociais. “Nada se compara à sensação de voltar para casa. Seja bem-vindo de volta”, escreveu ela na legenda do vídeo anunciando o retorno do ex-congressista.
Para o ex-deputado, Janja ressignifica o papel da primeira-dama e reafirma o lugar da mulher no governo. “Eu adoro Janja, ela possui uma alegria de viver incrível. Ela é uma mulher inteligente, tem ideias maravilhosas e é linda, e precisamos de beleza e alegria neste mundo”, afirmou Wyllys.
A 24ª Parada do Orgulho LGBTQIA+ de Brasília foi realizada na Esplanada dos Ministérios, contando com a concentração em frente ao Congresso Nacional a partir das 14h. O tema deste ano foi “empregabilidade e empreendedorismo: inclusão e diversidade”. O evento contou com a presença de 4 trios elétricos e a marcha foi iniciada por um grupo de indígenas LGBTQIA+.
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