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Um dos advogados de Bolsonaro é especializado em direito tributário e aduaneiro

Chama a atenção saber que um dos nomes que assinaram a nota de jair Bolsonaro de 11 de agosto não é de um advogado criminalista, mas sim um especialista em direito tributário e aduaneiro. O caso das joias de Bolsonaro podem colocar ele em uma situação muito delicada. Recentemente saiu na Veja uma série de […]

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Chama a atenção saber que um dos nomes que assinaram a nota de jair Bolsonaro de 11 de agosto não é de um advogado criminalista, mas sim um especialista em direito tributário e aduaneiro.

O caso das joias de Bolsonaro podem colocar ele em uma situação muito delicada. Recentemente saiu na Veja uma série de novas informações sobre o caso, inclusive um audio do advogado de Mauro Cid, indicando que ele poderia fazer uma confissão. Também a revista revela que a intenção da defesa de Cid seria acusar o Bolsonaro de ter sido o mandante.

Veja uma parte dos áudios:

O que ele diz, efetivamente, que seria jornalisticamente interessante para a defesa que a gente soubesse? Por exemplo, ele não nega os fatos. O Cid não nega os fatos. Ele assume que foi pegar as joias. ‘Resolve isso lá’. Ele foi resolver. ‘Vende a joia’. Ele vende a joia. E o Alexandre de Moraes está muito duro, está extremamente duro. Eu vou estar com o Alexandre na segunda-feira – aliás, talvez não segunda porque ele pode não estar aqui. Mas vou conversar com ele sobre o caso.

Quando o senhor fala ‘resolve isso’, ‘vende as joias’, é ordem do Bolsonaro? É.

E ele não ficou com nada da venda das joias, não ficou para ele? Não.

Mas foi depositado na conta do general. É, mas é para passar para passar integralmente.

Foi passado? Integralmente. O Cid me mostrou o que ele tinha lá atrás, uns 800 mil que estavam aplicados, ele não deu detalhe. O dinheiro dele fecha. ‘Ah, mas ele tem 35 mil dólares’. Tinha uma poupancinha lá.

Como ele repassou para o Bolsonaro? Foi em espécie? Parece que foi 17 mil em espécie.

E o resto? Veio uma parte com ele, na conta do pai… O dinheiro era do Bolsonaro, não era dele. O dinheiro era do Bolsonaro.

Mas quem sugeriu de colocar na conta do general, por exemplo? Foi uma ordem do Bolsonaro? Não… Ele vendeu e tinha que internalizar. E falou: ‘Boto na conta do meu pai’. ‘Pai, posso botar?’. ‘Não, filho, vai me criar problemas’. ‘Mas eu preciso botar’. ‘Então bote’. É muito arriscado, como que vai sair com 35 mil dólares no bolso? É arriscado.

Como missão, né? É. Semana que vem vou falar com o ministro Alexandre de Moraes.

Acha que isso pode inclusive amenizar as questões que envolve o Supremo, vai se mostrar uma colaboração? Na verdade, é confissão.

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Comentários

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Ligeiro

18/08/2023 - 21h13

Frases que tem contexto tanto em aplicações financeiras quanto em outras aplicações:

‘Pai, posso botar?’.
‘Não, filho, vai me criar problemas’.
‘Mas eu preciso botar’.
‘Então bote’.

Bem, aparentemente agora ele sentiu o que botou…


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