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Três subprocuradores são cotados por Lula ao cargo de Aras

Com a aproximação do fim do mandato de Augusto Aras, o procurador-geral da República, a gestão Lula estuda a possibilidade de indicar outras pessoas ao cargo. Segundo pessoas influentes no mundo jurídico e político, a disputa pela sucessão de Aras está cada vez mais afunilada. Especialistas apontam que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva […]

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Foto: EFE/Andre Borges

Com a aproximação do fim do mandato de Augusto Aras, o procurador-geral da República, a gestão Lula estuda a possibilidade de indicar outras pessoas ao cargo. Segundo pessoas influentes no mundo jurídico e político, a disputa pela sucessão de Aras está cada vez mais afunilada.

Especialistas apontam que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve decidir em breve quem será o substituto para a Procuradoria-Geral da República. A escolha irá se dar, também, pela imprevisibilidade da eleição do órgão para definir um “tampão” até a entrada de um nome definitivo.

O mandato de Aras vai até 21 de setembro, porém Lula não pretende o reconduzir ao cargo. Embora a hipótese de mantê-lo na PGR seja defendida por aliados como o líder do governo, Jaques Wagner (PT-BA) e o ministro da Casa Civil, Rui Costa, outros nomes surgiram como opção para o presidente da República.

Entre as três principais possibilidades, estão: Mário Bonsaglia, que está na lista tríplice eleita pelos procuradores, mas é visto como o menos provável; Antonio Carlos Bigonha, subprocurador mais próximo à esquerda e conta com o apoio do campo progressista; e Paulo Gonet, subprocurador da Justiça Eleitoral e quem determinou derrotas importantes para o bolsonarismo.

De acordo com o g1, Gonet também tem o apoio de integrantes do Supremo como representante do Ministério Público Federal no Tribunal Superior Eleitoral; Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes e outros integrantes da corte são alguns nomes.

Os aliados de Lula indicam que o tempo para a indicação do presidente é curto. Eles não acreditam que o “tampão” possa ficar por muito tempo à frente da PGR sem a escolha do chefe do Executivo.

Ademais, não é apenas a imprevisibilidade da eleição que importuna Lula. O Conselho Superior do MPF teve relevância no apoio ao “lavajatismo”, desta forma, os auxiliares governistas acreditam que a prerrogativa de escolha do representante do Ministério Público frente ao STF não deve ficar nas mãos do Conselho.

Enquanto Aras se mantia como uma possibilidade para Lula até esta semana somente devido à falta de outros nomes na lista de cotados, por outro lado, ele conta com outros âmbitos. O então procurador-geral tem apoio de parte da classe política que o considera firme frente aos “excessos” da instituição.

A gestão vigente, no entanto, relembra a ligação direta de Augusto Aras e o ex-presidente Jair Bolsonaro. Além da relação entre os dois, outras alas apontam avaliam que houve uma falha da gestão do procurador-geral na contenção ao ex-capitão durante o avanço da C0vid-19.

Caso Lula não tenha definido sua escolha até o encerramento do mandato de Aras, o vice-presidente do Conselho Superior do Ministério Público assume a gestão através da votação em 5 de setembro. Como principal candidata ao cargo está a subprocuradora-geral da República, Elizeta Maria de Paiva Ramos.

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