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IPT em greve: trabalhadores rejeitam proposta de reajuste

O Instituto de Pesquisas Tecnológicas, conhecido como IPT, figura como um dos maiores e mais renomados centros de pesquisa e desenvolvimento do Brasil. Com um histórico sólido de contribuições para o avanço científico e tecnológico do país, o IPT é um órgão de extrema importância para o progresso nacional em diversas áreas. No entanto, recentemente, […]

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O Instituto de Pesquisas Tecnológicas, conhecido como IPT, figura como um dos maiores e mais renomados centros de pesquisa e desenvolvimento do Brasil. Com um histórico sólido de contribuições para o avanço científico e tecnológico do país, o IPT é um órgão de extrema importância para o progresso nacional em diversas áreas. No entanto, recentemente, o instituto enfrenta uma situação que merece atenção.

Em uma assembleia realizada no dia 11 de setembro às 8h, na portaria principal do IPT, um desdobramento significativo aconteceu. Os trabalhadores do instituto se reuniram para votar a proposta de reajuste salarial apresentada, e os resultados da votação são dignos de nota.

A votação resultou em 195 votos favoráveis à recusa da proposta, contra 46 votos contrários e 27 abstenções. Esse veredicto claro e expressivo demonstra que a maioria dos trabalhadores optou por rejeitar a proposta de reajuste do IPT. A proposta rejeitada incluía um desconto de 1,57% em relação ao que seria necessário para repor a inflação acumulada de março de 2022 a junho de 2023.

A decisão de rejeitar a proposta e aderir à greve é uma manifestação evidente da insatisfação dos trabalhadores e trabalhadoras com as condições oferecidas. Essa greve foi escolhida como um meio de pressão para garantir e proteger os direitos dos trabalhadores, que, após meses de espera, buscam o merecido reconhecimento.

A partir da data da assembleia, a greve está sendo realizada de forma presencial, nas proximidades da portaria principal do instituto. A presença física dos trabalhadores no local de trabalho é uma forma de protestar contra as condições atuais e chamar a atenção para as suas reivindicações.

O próximo passo nesse cenário será a instauração do dissídio coletivo de greve. A Justiça do Trabalho será responsável por analisar os impasses ocorridos e conduzir as próximas tratativas entre os trabalhadores e a administração do IPT. Esse processo judicial visa mediar a resolução dos conflitos e garantir que ambas as partes sejam ouvidas.

O SINTPq (Sindicato dos Trabalhadores em Pesquisa, Ciência e Tecnologia), representante dos trabalhadores do IPT, faz um apelo para que todos se unam a esta causa. A entidade sindical enfatiza a importância da união dos trabalhadores para que as mudanças desejadas possam se concretizar. A mobilização e o apoio coletivo são essenciais para alcançar os objetivos da greve.

O SINTPq também se coloca à disposição dos trabalhadores para fornecer informações atualizadas e esclarecer dúvidas. Os canais de comunicação do sindicato estão abertos para que os trabalhadores possam se manter informados sobre os desenvolvimentos da greve e as negociações em andamento. Os dirigentes sindicais estão prontos para responder às perguntas e abordar qualquer outra questão que possa surgir no decorrer desse processo.

O Instituto de Pesquisas Tecnológicas, responsável por contribuições significativas para o desenvolvimento do país, enfrenta, portanto, um momento desafiador, marcado pela greve dos trabalhadores que buscam melhores condições e reconhecimento. O desfecho desse impasse será determinado pelo diálogo e pela mediação da Justiça do Trabalho, enquanto os trabalhadores continuam unidos em sua busca por melhores condições de trabalho e remuneração justa.

O IPT é um instituto de pesquisa vinculado ao governo do estado de São Paulo, dedicado a atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação em diversas áreas, incluindo tecnologia, ciência e engenharia. Fundado em 1899, é um dos mais antigos e respeitados institutos de pesquisa do Brasil, desempenhando um papel fundamental na promoção do desenvolvimento tecnológico e científico do país.

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Ruann Lima

Paraibano e Estudante de Jornalismo na UFF

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