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O avanço da PF na investigação sobre o 8 de janeiro

A investigação em curso da Polícia Federal (PF) sobre os acontecimentos de 8 de janeiro está progredindo na coleta de evidências que sugerem a possível participação dos membros das “Forças Especiais do Exército,” conhecidos como os “kids pretos,” no incentivo e na facilitação da invasão das instalações dos Três Poderes em Brasília. Segundo informações de […]

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Atos golpistas do dia 8 de janeiro de 2023, na Praça dos Três Poderes, em Brasília - Joedson Alves/Agência Brasil

A investigação em curso da Polícia Federal (PF) sobre os acontecimentos de 8 de janeiro está progredindo na coleta de evidências que sugerem a possível participação dos membros das “Forças Especiais do Exército,” conhecidos como os “kids pretos,” no incentivo e na facilitação da invasão das instalações dos Três Poderes em Brasília.

Segundo informações de fontes próximas à investigação, as câmeras de segurança na Esplanada e os testemunhos de manifestantes indicam que os “kids pretos” estavam posicionados estrategicamente na Praça dos Três Poderes durante os tumultos daquele dia. Essa informação foi divulgada pela colunista Malu Gaspar, do jornal O Globo.

Ao longo da investigação, a PF reuniu depoimentos e evidências que sugerem que esses militares podem ter desempenhado um papel central na invasão do Congresso Nacional, abrindo caminho pelo teto do edifício e fornecendo orientações a outros manifestantes.

O mesmo método foi observado na invasão do Palácio do Planalto, onde os “kids pretos” utilizaram barricadas para facilitar o acesso à entrada principal do prédio. Vários dos envolvidos nas ações, que foram presos por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF), mencionaram a presença desses indivíduos na multidão e afirmaram ter recebido instruções deles sobre os próximos passos a tomar.

Atualmente, a PF enfrenta o desafio de identificar de maneira precisa os indivíduos envolvidos e de estabelecer o grau de participação de cada um nas invasões, com base em imagens de vídeo e depoimentos.

Alguns dos “kids pretos” já identificados incluem o general da reserva Ridauto Fernandes, que recentemente foi alvo de busca e apreensão, e que é conhecido por seu apoio a intervenções militares e pela defesa da ditadura militar.

É relevante destacar que diversos outros membros das “Forças Especiais” ocuparam cargos de destaque no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, totalizando pelo menos 26, conforme relatado pela revista Piauí. Inclusive, o próprio Bolsonaro tentou se unir a essa tropa durante sua carreira militar, chegando a concluir a primeira fase de treinamento como paraquedista.

Outros indivíduos notáveis são o general Luiz Eduardo Ramos, que comandou a Casa Civil e a Secretaria-Geral da Presidência, além da Secretaria de Governo, e Eduardo Pazuello, que liderou o Ministério da Saúde durante o auge da pandemia. Adicionalmente, o tenente-coronel Mauro Cid também era membro das Forças Especiais.

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