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China cita o Brasil e diz que também não participará da arapuca da Otan na Suíça

Assim como o Brasil e África do Sul, a China confirmou nesta sexta-feira que não participará da arapuca geopolítica montada pela Otan para fingir que está interessada numa saída pacífica e diplomática para a crise na Ucrânia. Os argumentos do Brasil foram de que uma conferência de paz séria, realmente comprometida em pôr fim à […]

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Porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning Foto: fmprc.gov.cn

Assim como o Brasil e África do Sul, a China confirmou nesta sexta-feira que não participará da arapuca geopolítica montada pela Otan para fingir que está interessada numa saída pacífica e diplomática para a crise na Ucrânia.

Os argumentos do Brasil foram de que uma conferência de paz séria, realmente comprometida em pôr fim à guerra na Ucrânia, teria que ter a participação da Rússia, com a presença de Vladimir Putin. A China tem argumentos similiares.

A China confirmou na sexta-feira que não participará numa conferência de paz sobre a Ucrânia, na Suíça, no próximo mês, uma vez que a reunião fica aquém dos pedidos da China, segundo a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Mao Ning.

Mao enfatizou que a China valoriza o acolhimento da cimeira de paz da Ucrânia na Suíça e tem mantido uma comunicação estreita com a Suíça e as partes relevantes desde o início do ano.

No entanto, Mao expressou que os preparativos da reunião ficaram aquém dos pedidos da China e das expectativas gerais da comunidade internacional, tornando difícil para a China participar na reunião.

A porta-voz chinês enfatizou que a China insiste consistentemente que a conferência internacional sobre a Ucrânia deve ter o reconhecimento da Rússia e da Ucrânia, participação igualitária de todas as partes e discussões justas sobre todas as propostas de paz, uma vez que estes três elementos são cruciais para a eficácia da restauração da paz.

Os requisitos da China para a cimeira são justos e imparciais, não visando qualquer partido específico, como reflectido na recente declaração conjunta com o Brasil sobre a resolução política da crise na Ucrânia. Também destaca a preocupação global, especialmente entre os países em desenvolvimento, continuou Mao.

Com base no feedback de várias partes e nos acordos de reunião divulgados, parece que os três elementos-chave da China são difíceis de alcançar, disse Mao.

A China continuará a promover o diálogo e a paz à sua maneira, a manter a comunicação com todas as partes e a trabalhar em conjunto para criar condições para uma resolução política da crise na Ucrânia, disse Mao.

Na recente declaração conjunta com o Brasil, a China e o Brasil declararam claramente que apoiam uma conferência internacional de paz realizada em momento oportuno e que seja reconhecida tanto pela Rússia como pela Ucrânia, com participação igualitária de todas as partes, bem como uma discussão justa de todos os planos de paz, disse a Xinhua. Agência de Notícias informou.

Além disso, a China e o Brasil emitiram conjuntamente um consenso de seis pontos sobre o seu entendimento comum para a resolução política da crise na Ucrânia, apelando a todas as partes relevantes para que observem três princípios para desescalar a situação – sem expansão do campo de batalha, sem escalada de luta e sem provocação de qualquer parte – e afirmando que “o diálogo e a negociação são a única saída viável para a crise”.

Com informações do Global Times.

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Comentários

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Artur Manuel Oliveira Formigo

03/06/2024 - 13h44

o ocidente sera o responsavel pelos mortos nesta guerra, que nada tem a ver com a soberania do povo ucraniano mas sim com o interesses egemonicos dos US e seus aliados


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