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Influenza é responsável por 72,5% das mortes respiratórias; entenda

O Boletim Infogripe, da Fiocruz, aponta que o vírus causa 72,5% das mortes por Síndrome Respiratória Aguda Grave, com impacto maior entre idosos e crianças em diversas regiões do país O mais recente Boletim InfoGripe, divulgado nesta quinta-feira (29), reforça a necessidade urgente de vacinação diante do cenário epidemiológico atual, que registra aumento nos casos […]

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Infogripe aponta que influenza causa 72,5% das mortes por SRAG em 2024, com impacto maior entre idosos e crianças em diversas regiões do país.
Boletim InfoGripe alerta para alta mortalidade por influenza A, com idosos e crianças entre os mais vulneráveis / Agência Brasil

O Boletim Infogripe, da Fiocruz, aponta que o vírus causa 72,5% das mortes por Síndrome Respiratória Aguda Grave, com impacto maior entre idosos e crianças em diversas regiões do país


O mais recente Boletim InfoGripe, divulgado nesta quinta-feira (29), reforça a necessidade urgente de vacinação diante do cenário epidemiológico atual, que registra aumento nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) causados pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR) e pela influenza A em várias regiões do país. O relatório também destaca que os óbitos por SRAG associados à influenza A têm sido mais frequentes em idosos, seguidos por crianças menores de dois anos. Enquanto isso, a incidência da doença é maior entre os pequenos, com os idosos aparecendo em segundo lugar.

O estudo, referente à Semana Epidemiológica 21 (período de 18 de abril a 25 de maio), aponta ainda que jovens, adultos e idosos têm apresentado crescimento nos casos de SRAG, principalmente ligados à influenza A, com níveis de incidência que variam de moderados a muito altos.

Dados por faixa etária e vírus predominantes

Entre crianças de até quatro anos, o VSR é o principal responsável pelo aumento de casos de SRAG, embora o rinovírus e a influenza A também contribuam significativamente. Na faixa de 5 a 14 anos, esses mesmos vírus seguem em evidência. Já entre adultos e jovens a partir de 15 anos, a influenza A é o agente mais prevalente.

Nas últimas quatro semanas, a distribuição dos vírus entre os casos positivos foi:

  • 36,5% influenza A
  • 0,9% influenza B
  • 50,7% VSR
  • 14,7% rinovírus
  • 2,1% SARS-CoV-2 (Covid-19)

Quanto aos óbitos, a influenza A foi responsável por 72,5% dos casos confirmados, seguida pelo VSR (12,6%), rinovírus (9,7%), Covid-19 (5,9%) e influenza B (1,4%).

Vacinação da Influenza é essencial para grupos de risco

Diante desse cenário, a pesquisadora Tatiana Portella, do Programa de Computação Científica da Fiocruz e do InfoGripe, reforça a importância da imunização. “A vacina ainda leva por volta de uns 15 dias para fazer efeitos, então quanto antes esse grupo tomar a vacina, melhor”, observa a especialista.

Situação por estados e capitais

Levantamento da Fiocruz revela avanço da influenza tipo A entre os casos de SRAG, ampliando a pressão sobre hospitais e unidades de pronto atendimento.
Cresce a preocupação com surtos de influenza no Brasil; idosos e crianças concentram a maioria das internações e mortes por complicações respiratórias / Reprodução: Agência Fiocruz de Notícias

O relatório indica que 22 das 27 unidades federativas estão em situação de alerta, risco ou alto risco para SRAG, com tendência de crescimento no longo prazo. Entre as capitais, 19 apresentam o mesmo cenário preocupante.

Alguns estados, como São Paulo, Rio Grande do Norte e Distrito Federal, já registram sinais de estabilização ou queda nas hospitalizações por VSR em crianças. No entanto, a influenza A ainda mantém incidência elevada em Mato Grosso do Sul e Pará.

Balanço geral em 2025

Até o momento, foram notificados 75.257 casos de SRAG no país, com 48,7% confirmados para algum vírus respiratório. Entre os positivos, destacam-se:

  • 20,7% influenza A
  • 1,2% influenza B
  • 44,9% VSR
  • 23,4% rinovírus
  • 12,2% Covid-19

Os dados recentes ainda podem sofrer ajustes devido ao tempo de processamento dos resultados laboratoriais. Com o avanço da influenza A e do VSR, as autoridades reforçam a necessidade de medidas preventivas, especialmente a vacinação, para proteger os grupos mais vulneráveis.

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