O Irã lançou um ataque contra o Instituto Weizmann de Ciências em Rehovot, ao sudeste de Tel Aviv, em resposta ao assassinato de cientistas nucleares iranianos em operações atribuídas a Israel, informou a agência de notícias Fars.
O Instituto Weizmann de Ciências, situado em Rehovot, abriga equipes dedicadas a pesquisas em áreas como biologia, química e física. O mesmo instituto já havia sido citado em relatórios sobre danos causados por foguetes e mísseis lançados do Irã na noite de domingo.
Imagens obtidas pelo jornal The New York Times mostraram estruturas do campus afetadas por explosões e incêndios após o ataque iraniano contra alvos em solo israelense .
Segundo autoridades de inteligência de Israel, o governo de Teerã se aproximou do “ponto sem retorno” na produção de armas nucleares. A avaliação indicou que o programa iraniano alcançara avanço suficiente para viabilizar a capacidade de armamento nuclear .
Relatórios da mídia iraniana indicaram que oficiais militares e cientistas nucleares foram mortos durante as operações. Além do Instituto Weizmann, as ofensivas tiveram como alvo instalações em Natanz, Fordow e Esfahan, assim como bases militares no noroeste do Irã.
O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, classificou os assassinatos de cientistas como crime e alertou que Israel enfrentará “um destino amargo e terrível”. Ele acrescentou que a reposta de Teerã já está em curso.
Em comunicado oficial, a República Islâmica anunciou o início da Operação Promessa Verdadeira 3, definida como medida de retaliação às ações das Forças de Defesa de Israel (IDF). O plano inclui novos ataques contra alvos militares em território israelense.
Veículos de imprensa israelenses relataram dezenas de vítimas civis e militares em Rehovot e em outras cidades atingidas pelos projéteis. Autoridades também informaram sobre danos a equipamentos e laboratórios no campus do Instituto Weizmann.
O governo de Tel Aviv declarou que ampliará sua operação contra o programa nuclear iraniano em resposta aos ataques ocorridos nas últimas 48 horas. Fontes do Ministério da Defesa afirmaram que mísseis de maior alcance serão empregados nos próximos dias.
Na manhã desta segunda-feira, o canal de comunicação do Exército de Israel informou que reforços foram enviados à região central do país para proteger instalações acadêmicas e civis. As tropas passaram a realizar patrulhas aéreas e terrestres em áreas próximas a centros de pesquisa.
Em nota diplomática, Teerã comunicou formalmente aos governos dos Estados Unidos, da França e do Reino Unido a intenção de realizar ataques ainda maiores contra o território israelense se novas agressões forem registradas. A mensagem incluiu pedido de repúdio às ações de Israel.
Analistas afirmam que o episódio acelera a escalada militar entre Irã e Israel, elevando o risco de conflito regional. Na ausência de mediação internacional, especialistas projetam nova rodada de confrontos nas fronteiras marítimas e aéreas de ambos os países.
O Instituto Weizmann suspendeu atividades presenciais até nova avaliação de segurança e anunciou que divulgará o impacto do ataque em relatório a ser publicado nesta terça-feira. Representantes das Nações Unidas monitoram a situação e convocaram reunião de emergência do Conselho de Segurança.
O desenrolar dos acontecimentos determinará se a Operação Promessa Verdadeira 3 se limitará aos lançamentos iniciais ou se resultará em série de ataques escalonados entre Irã e Israel. O cenário permanece sujeito a mudanças conforme resposta de cada governo.
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