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China se opõe a acordos feitos à sombra

Em nota firme, Pequim rejeita negociações que ignorem seus interesses e ameaça medidas duras para defender o que considera justo e legítimo Em um comunicado contundente divulgado neste sábado (28), o Ministério do Comércio da China deixou claro que não aceitará nenhum acordo tarifário entre outros países e os Estados Unidos que seja feito em […]

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Mesmo com críticas duras, a China diz apoiar o diálogo justo, mas alerta que retaliações virão se for excluída de decisões comerciais relevantes.
O governo chinês condena tarifas unilaterais dos EUA e pede que países escolham o lado certo da história na disputa por regras comerciais globais / Reprodução

Em nota firme, Pequim rejeita negociações que ignorem seus interesses e ameaça medidas duras para defender o que considera justo e legítimo


Em um comunicado contundente divulgado neste sábado (28), o Ministério do Comércio da China deixou claro que não aceitará nenhum acordo tarifário entre outros países e os Estados Unidos que seja feito em detrimento de seus interesses comerciais. A declaração foi uma resposta a rumores sobre possíveis negociações entre Washington e outras economias que poderiam afetar Pequim.

“Se essa situação se concretizar, a China não apenas rejeitará essas medidas, mas também adotará contramedidas firmes para proteger seus direitos legítimos”, afirmou o porta-voz do ministério, em resposta a questionamentos da imprensa sobre as recentes conversas comerciais dos EUA com outros parceiros.

O governo chinês criticou ainda a política de “tarifas recíprocas” que os Estados Unidos vêm pressionando sobre seus parceiros comerciais desde abril. “Essa é uma prática unilateral e coercitiva, que fere gravemente o sistema multilateral de comércio e desestabiliza a ordem econômica internacional”, destacou o representante, reforçando que a China sempre se opôs a esse tipo de medida.

Apesar das críticas, a China afirmou apoiar diálogos comerciais justos e equilibrados entre outras nações e os EUA. O porta-voz enfatizou que todos os países devem “defender a justiça, estar do lado correto da história e preservar as regras do comércio internacional”, em vez de ceder a pressões unilaterais.

“A história já provou que apenas mantendo-se firme em seus princípios um país pode proteger verdadeiramente seus direitos”, concluiu o porta-voz, em um recado que reforça a postura da China diante das tensões comerciais globais.

O posicionamento ocorre em um momento de crescente disputa econômica entre Washington e Pequim, com os EUA buscando realinhar suas relações comerciais com outros mercados. Enquanto isso, a China deixa claro que não ficará passiva diante de acordos que a prejudiquem, sinalizando que está pronta para reagir se necessário.

A declaração também serve como um alerta para outras nações: qualquer negociação que ignore os interesses chineses pode enfrentar consequências. O governo de Pequim reafirma, assim, seu compromisso com um comércio global mais justo e baseado em regras multilaterais.

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Rhyan de Meira

Rhyan de Meira é estudante de jornalismo na Universidade Federal Fluminense. Ele está participando de uma pesquisa sobre a ditadura militar, escreve sobre política, economia, é apaixonado por samba e faz a cobertura do carnaval carioca. Instagram: @rhyandemeira

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