A Federação Única dos Petroleiros informa que a vigília por solução dos equacionamentos da Petros começa nesta quinta (11)
Após semanas de assembleias em todo o país, trabalhadores do Sistema Petrobrás aprovaram a deflagração de uma greve nacional a partir da zero hora de segunda-feira, 15. A decisão ocorre após a apresentação, pela companhia, de uma segunda contraproposta para o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), considerada insuficiente pelas entidades que representam a categoria.
A nova proposta foi entregue pela empresa na terça-feira (9), mas não avança nos três pontos centrais discutidos desde o início das negociações: solução definitiva para os Planos de Equacionamento de Déficit (PEDs) da Petros, tema que afeta diretamente a renda de aposentados e pensionistas; aprimoramentos no plano de cargos e salários e garantias de recomposição sem aplicação de mecanismos de ajuste fiscal; pauta pelo Brasil Soberano, que inclui defesa da Petrobrás pública e de um modelo de negócios alinhado ao fortalecimento da estatal.
A Federação Única dos Petroleiros (FUP) e seus sindicatos afirmam que, além de não apresentar respostas conclusivas sobre os PEDs – tema debatido há quase três anos com o governo e entidades de participantes -, a Petrobrás não trouxe soluções consistentes para outras pendências acumuladas durante o processo de negociação.
Com a rejeição da segunda contraproposta, os sindicatos notificarão a empresa sobre a paralisação na sexta-feira, 12.
Vigília dos aposentados começa no dia 11
Antes do início da greve, aposentados e pensionistas de diversas regiões do país retomam, nesta quinta-feira (11), a vigília em frente ao Edifício Senado (Edisen), sede da Petrobrás, no Rio de Janeiro. O grupo permanecerá mobilizado durante o período de negociações, reforçando a cobrança por uma solução para os equacionamentos da Petros.
As atividades também coincidem com agendas em Brasília, onde representantes da categoria participam de reuniões com integrantes do governo e da Comissão Quadripartite – formada por representantes da Petrobrás, da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest), da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) e das entidades que integram o Fórum em Defesa dos Participantes e Assistidos da Petros.
A FUP e seus sindicatos afirmam que seguem abertos ao diálogo, mas destacam que o resultado das assembleias e o calendário de mobilizações desta semana indicam forte disposição da categoria para pressionar por avanços nas negociações do ACT.
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Rio de Janeiro, 10 de dezembro de 2025 / Com informações da FUP


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