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Arroz e feijão caem de preço e trazem alívio para a mesa do brasileiro

Dados do IBGE confirmam queda na inflação de alimentos em domicílio, beneficiando especialmente as famílias de baixa renda. Os números do IBGE trazem um grande alívio para quem faz compras no supermercado, confirmando o que a gente vinha falando aqui no Cafezinho. A inflação mensal dos alimentos consumidos em casa registrou queda de 0,43% em […]

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Imagens Getty

Dados do IBGE confirmam queda na inflação de alimentos em domicílio, beneficiando especialmente as famílias de baixa renda.

Os números do IBGE trazem um grande alívio para quem faz compras no supermercado, confirmando o que a gente vinha falando aqui no Cafezinho. A inflação mensal dos alimentos consumidos em casa registrou queda de 0,43% em junho, e os dados mostram que o arroz e o feijão – a base da alimentação brasileira – finalmente deram uma trégua no orçamento das famílias.

Inflação Acumulada em 12 Meses - Arroz e Feijão - Julho 2024 a Junho 2025 (%)

No geral, o preço dos alimentos consumidos em casa registraram queda mensal de 0,43% em junho. Com isso, no acumulado de 12 meses, a inflação de alimentos em domicílio caiu para 6,05% – um patamar bem mais confortável. Em maio, a inflação acumulada em 12 meses havia sido de 7,19%. E havia chegado no pico em novembro de 2020, quando chegou a 18,15% no acumulado de 12 meses.

A inflação geral do país, segundo o IPCA, em junho foi de 0,24% (mensal) – caiu um pouco em junho, em relação aos 0,26% de maio. Já vem caindo há vários meses. No acumulado de 12 meses, a inflação geral ficou em 5,35%, relativamente estável.

IPCA Alimentação no Domicílio - Inflação Acumulada em 12 Meses - Julho 2024 a Junho 2025 (%)

Esses dados são muito bons porque eles preparam um ambiente para o Banco Central parar de aumentar os juros na próxima reunião e, eventualmente, já dar início a um processo de queda nos juros, que vai ser importante para incentivar mais atividade econômica, ainda mais agora que pelo jeito vamos enfrentar uma guerra comercial com a maior potência do mundo, os Estados Unidos.

Carnes e pescados também dão trégua no bolso

Não são apenas o arroz e o feijão que estão dando alívio. As carnes caíram 0,35% em junho (mensal) e os pescados registraram queda mensal de 1,88%. Uma combinação que alivia significativamente o orçamento das proteínas.

Óleo de soja volta a ficar mais barato

O óleo de soja, produto essencial na cozinha brasileira, registrou queda mensal de 0,59% em junho. No acumulado de 12 meses, a inflação do óleo de soja está em -1,98% – bem abaixo da inflação geral do país em 12 meses, que ficou em 5,35%. Isso significa que o produto está pesando menos no bolso dos brasileiros. Depois de ter passado por um período de alta, chegando a 11% no acumulado de 12 meses em março, o óleo de soja voltou a dar alívio no orçamento das famílias.

Inflação Acumulada em 12 Meses - Óleo de Soja - Julho 2024 a Junho 2025 (%)

Azeite de oliva: de vilão a mocinho da inflação

O azeite de oliva protagonizou uma das maiores quedas de inflação do período. O produto registrou queda mensal de 2,37% em junho. No acumulado de 12 meses, a inflação do azeite despencou para -3,14% – uma reviravolta dramática considerando que chegou a 50,74% em junho de 2024. Essa queda de quase 54 pontos percentuais representa um alívio extraordinário para quem busca opções mais saudáveis de gordura na alimentação.

Inflação Acumulada em 12 Meses - Azeite de Oliva - Julho 2024 a Junho 2025 (%)

Hortaliças e verduras surpreendem com quedas generalizadas

Uma das maiores surpresas positivas veio das hortaliças e verduras, que registraram queda mensal de 3,01% em junho. Produtos como tomate, cebola e cenoura – que costumam ser vilões da inflação – desta vez ajudaram a puxar os preços para baixo.

O café pode ficar mais barato

O café, que vinha pressionando o orçamento das famílias, registrou alta mensal de apenas 0,56% em junho, bem abaixo das altas anteriores. A expectativa é que os preços do café possam cair nos próximos meses, especialmente com a guerra comercial que já começou entre Brasil e Estados Unidos. Com a tarifa de 50% aplicada aos produtos brasileiros pelos americanos (caso confirmada a partir de 1 de agosto), os Estados Unidos – principal comprador do café brasileiro – podem reduzir suas compras e buscar outros fornecedores. Isso pode gerar sobra de café no mercado interno brasileiro, beneficiando os consumidores nacionais com preços mais baixos.

Até a cerveja deu uma trégua

Para completar as boas notícias, até a cerveja registrou alta mensal modesta de 0,36% em junho. No acumulado de 12 meses, a inflação da cerveja está em apenas -0,29% – bem abaixo da inflação geral do país em 12 meses.

Inflação Acumulada em 12 Meses - Cerveja - Julho 2024 a Junho 2025 (%)

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