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Cientistas revelam como será o supercontinente que o Brasil fará parte

Um estudo da Universidade de Bristol, no Reino Unido, prevê que, em cerca de 250 milhões de anos, os continentes atuais irão colidir e formar um novo supercontinente, chamado de Pangeia Próxima ou Pangeia Última. A pesquisa indica que a configuração geológica e climática resultante criaria um planeta muito diferente do atual, com condições extremas […]

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Um estudo da Universidade de Bristol, no Reino Unido, prevê que, em cerca de 250 milhões de anos, os continentes atuais irão colidir e formar um novo supercontinente, chamado de Pangeia Próxima ou Pangeia Última. A pesquisa indica que a configuração geológica e climática resultante criaria um planeta muito diferente do atual, com condições extremas e inabitabilidade para a maior parte dos mamíferos.

Formação da Pangeia Próxima

A projeção mostra que:

África colidirá com a Europa, concentrando o centro do supercontinente na região africana.

Austrália se unirá à Ásia ao longo dos próximos 25 milhões de anos.

Américas e Antártica se reunirão em um bloco único e, posteriormente, se integrarão às demais massas de terra.

A Nova Zelândia permanecerá isolada, sem ligação direta com o supercontinente.


Esse movimento é resultado da deriva continental, processo em que as placas tectônicas estão em constante deslocamento.

Clima extremo e aquecimento global

O estudo aponta que a Pangeia Próxima seria marcada por temperaturas muito elevadas, tornando cerca de metade do território global um deserto inóspito.

Regiões do supercontinente poderiam atingir 60°C no verão.

O isolamento da massa terrestre em relação aos mares eliminaria o efeito regulador das águas, aumentando a amplitude térmica.

Colisões continentais ativariam vulcões, liberando grandes quantidades de CO₂.

Em comparação com hoje, a atmosfera teria quase 50% mais dióxido de carbono.

O sol estará 2,5% mais quente do que atualmente.


Esses fatores combinados levariam a um efeito de aquecimento intenso, restringindo áreas habitáveis a cerca de 16% da superfície terrestre, principalmente nas extremidades norte (atual Rússia) e sul (como o Chile).

Impactos sobre a vida

Com temperaturas acima de 40°C em grande parte da massa de terra, a vida vegetal seria limitada. Isso reduziria o suporte para ecossistemas complexos e dificultaria a sobrevivência de mamíferos.

Segundo o pesquisador Alexander Farnsworth, um dos autores do estudo, o cenário aponta para uma nova “era de desertificação global”, em que a vida só poderia se manter em regiões isoladas com climas mais amenos.

Lições para o presente

Apesar de a previsão se referir a um futuro muito distante, Farnsworth alerta que os resultados não devem ser encarados como uma justificativa para ignorar os problemas atuais:

“Precisamos garantir que o clima permaneça em condições mais frias e favoráveis se quisermos continuar a prosperar.”


A mensagem é clara: ainda que o supercontinente seja um processo inevitável da dinâmica geológica, as escolhas humanas de hoje em relação ao aquecimento global e às emissões de gases de efeito estufa definirão o futuro imediato da civilização.

📌 Resumo: Em 250 milhões de anos, a Terra poderá ser dominada por um supercontinente extremamente quente, com grande parte inabitável. O estudo é um lembrete do impacto do clima e da geologia no futuro do planeta e da urgência de agir no presente para garantir condições favoráveis à vida.

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