Na madrugada desta quarta-feira (10), Leonildo dos Santos Fulgieri, de 54 anos, foi atingido por dois disparos de bala de borracha e preso após tentar invadir o Palácio do Planalto, em Brasília. Por volta das 3h30, ele pulou a grade de proteção e avançou em direção à rampa do edifício, ignorando os avisos dos militares do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Os agentes reagiram com tiros não letais e conseguiram contê-lo.
Fulgieri foi encaminhado à Superintendência da Polícia Federal, onde prestou depoimento, passou por atendimento médico e avaliação psiquiátrica. Segundo a PF, ele foi enquadrado nos crimes de resistência e desobediência e seu caso seguiu para o Juizado Especial Federal.
A tentativa de invasão ocorreu poucas horas depois de a Polícia Militar ter registrado outro episódio envolvendo o mesmo homem. À 0h30, ele já havia tentado entrar no Planalto e foi levado à 5ª Delegacia de Polícia. Na ocasião, a PM afirmou que Fulgieri apresentava sinais de desorientação mental, mas não houve necessidade de internação hospitalar.
O histórico de ações semelhantes também inclui uma tentativa de invasão ao Senado Federal, na última segunda-feira (8), quando ele disse a seguranças que pretendia “sentar no trono” em referência à cadeira da Presidência da Casa.
O Palácio do Planalto voltou a ser cercado por grades em 2025, após episódios de tensão política. A medida já havia sido adotada em julho, durante um protesto de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, e foi reforçada agora por causa do julgamento da trama golpista no Supremo Tribunal Federal.
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