O Caetano Veloso canta, na sua Oração ao Tempo, que ele, o Tempo, é um dos deuses mais lindos. O economista John Maynard Keynes, por sua vez, escreveu que no longo prazo estaremos todos mortos. Podemos ser poéticos como um Caetano ou objetivos como um Keynes para falar do tempo, mas o fato é que […]
No mito da caverna, alegoria clássica do filósofo Platão, um grupo de pessoas que está acorrentado em uma caverna só pode ver as sombras da realidade, as quais toma pela realidade em si. Será que conseguimos perceber a realidade ou temos acesso apenas às suas sombras? Essa discussão atravessa a história do pensamento humano, até […]
(Foto: Divulgação site da UFRJ) Há algumas semanas, em companhia de uma conceituada economista (que prefere permanecer anônima), tive o privilégio de entrevistar o filósofo e escritor francês Dany-Robert Dufour, autor de vários clássicos que denunciam a decadência política e moral do neoliberalismo e do ultraliberalismo. O áudio da entrevista permanece inédito, à espera de […]
por Roberto Ponciano, escritor, filósofo e mestre em Filosofia Preliminarmente, ao começar este ensaio filosófico, tenho que explicar porque um filósofo e professor de filosofia, agnóstico, escreve um artigo sobre Jesus Cristo, neste caso o Jesus histórico fundador de uma Verdade Universal (como diria Badiou), e que inaugura todo um novo tempo de especulação sobre […]
Reflexões sobre o anjo da história de Benjamin, o cinismo na política e a condenação de Genoíno
Queridos leitores e leitoras, quero falar um pouco sobre os planos do Cafezinho para 2013, e filosofar um pouco sobre eles. Ao final, você encontrará ainda uma análise sobre a última pesquisa CNI/Ibope.
Quando alguém reclamar da violência na política brasileira, do fla-flu brutal entre petistas e tucanos, lembre-o que podia ser muito pior. Ambos os times poderiam estar brigando com facões e machados no parque do Ibirapuera.
Alguns companheiros instruídos e inteligentes têm zombado das fortes críticas que emergem na blogosfera acerca da atuação do Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento da Ação Penal 470. Deveriam, contudo, agradecer, porque estas críticas fortalecem a nossa democracia. Em artigo recente, Teresa Cruvinel cita o renomado penalista Nelson Hungria: “o Supremo tem apenas o privilégio de errar por último”.
Não deixemos que tomem por nós a decisão sobre o que queremos!
O aperfeiçoamento moral de que tanto fala Plutarco incluía um esforço dedicado e paciente para louvar os inimigos e evitar rancor diante de seu sucesso.