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O PT e o paradoxo do republicanismo penal

O legado de Dilma: a luta contra a corrupção A matéria do Financial Times, elogiando o combate à corrupção no governo Dilma, e ainda afirmando que esse pode ser o grande e histórico legado da presidente, me faz lembrar uma velha canção de Raul Seixas, na qual ele insere um verso triste: “É pena eu […]

49 comentários
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O legado de Dilma: a luta contra a corrupção

A matéria do Financial Times, elogiando o combate à corrupção no governo Dilma, e ainda afirmando que esse pode ser o grande e histórico legado da presidente, me faz lembrar uma velha canção de Raul Seixas, na qual ele insere um verso triste:

“É pena eu não ser burro, não sofria tanto”.

Eu reproduzo abaixo um post do blog do Brasilianista, que resenha a matéria do FT, mas antes gostaria de tecer alguns comentários.

A reportagem do FT é, em vários sentidos, uma armadilha.

A mesma armadilha na qual se enredou o PT desde que se deram os primeiros ensaios do que o jovem e brilhante advogado Wallace Martins chamou, em entrevista ao Cafezinho, de “seletividade penal política”.

Martins observa, com sabedoria, que a narrativa de que as instituições agora estão prendendo todo mundo, é uma falácia.

Não se prende todo mundo. Prende-se apenas aqueles que podem interessar a uma narrativa ditada pela mídia. Há uma nítida seletividade política: tucanos podem ser flagrados com helicópteros portando meia tonelada de cocaína, podem comprar reeleição, podem receber propinas bilionárias de cartel de trens, podem cometer o crime de não expandir a infra-estrutura hídrica do estado mais populoso do país, podem dar centenas de bilhões para banqueiros incompetentes, podem segurar o câmbio para ganhar eleições e, com isso, secar nossas reservas internacionais, podem usar o BNDES para emprestar dinheiro a empresas estrangeiras comprarem nossas estatais, podem construir aeroportos em terras da família, podem fazer tudo, enfim.

Jamais serão incomodados pela justiça.

Não são sequer investigados!

A seletividade política penal é uma forma de fascismo.

A Globo, por exemplo, cometeu um crime de evasão fiscal detectado pela Receita. Abriu 11 empresas no exterior com o intuito de não pagar os impostos relativos à Copa do Mundo de 2002. Prendeu-se alguém? Não. Ao contrário, o cartel midiático traçou um indevassável cordão sanitário de proteção à Globo. Nenhum jornalão sequer deu a notícia, evidentemente importante, sobre uma operação de sonegação gigantesca, e que poderia levar, caso investigada, a uma série de outras operações criminosas similares, tocadas há décadas pelas grandes empresas brasileiras.

A sonegação brasileira joga no lixo mais de R$ 600 bilhões por ano. É o país que mais sonega no mundo. A Polícia Federal, nos últimos tempos, deflagrou várias operações de grande envergadura para desbaratar quadrilhas especializadas em sonegação. A imprensa, no entanto, abafa furiosamente esse tipo de reportagem, e, sobretudo, jamais criou uma “campanha”, uma narrativa, para ajudar as autoridades a combater esses crimes.

E faz isso porque as próprias empresas de mídia estão envolvidas também em grandes crimes fiscais, ou interessadas num sistema fiscal que trata os grandes sonegadores com infinita leniência e os pequenos sonegadores com violência estatal inaudita.

Você nunca verá a mesma violência penal e midiática aplicada contra as grandes empreiteiras e contra a Petrobrás, ser aplicada aos grandes bancos, por exemplo.

Na Zelotes, que investiga desvios que podem chegar a R$ 20 bilhões, o juiz não autorizou nenhuma das prisões preventivas ou provisórias pedidas pelo Ministério Público. A mídia não fez uma crítica ao juiz. Felizmente, um deputado corajoso insistiu em denunciá-lo e ele foi afastado pelo Conselho Nacional de Justiça. Outro juiz deverá ser ou já foi indicado para substituí-lo. O deputado é do PT, naturalmente, porque dificilmente você verá um parlamentar da direita (PSDB, DEM) agindo contra os grandes sonegadores, ou qualquer coisa que não interesse à mídia.

A matéria do Financial Times chega a ser quase irônica. Em determinado momento, ela cita a abertura do inquérito contra o ex-presidente Lula e diz que é a primeira vez no mundo em que um ex-presidente é investigado por esse tipo de coisa: tráfico de influência internacional e abrir mercados para as empresas de seu país.

Outras matérias na imprensa internacional fizeram o mesmo tipo de comparação. Há uma boa, na BBC Brasil, falando que o inquérito contra Lula pode ser exemplo para o mundo, mas estranhando, quase com ironia, que todos os ex-presidentes no mundo fazem o mesmo.

Sim, um exemplo negativo, mas interessante para o grande capital no mundo inteiro. O grande capital farejou, rapidamente, a oportunidade de controlar a democracia, através dessa parceria entre meios de comunicação e setores “autônomos” do Estado. Qualquer liderança política que intente mexer com os interesses do capital poderá ser, portanto, facilmente destruída.

O PT foi afundando nessa armadilha por anos. Usou e abusou desse argumento nas próprias campanhas: em nossos governos, não se engaveta, se investiga a fundo; nosso procurador-geral não é engavetador.

Gostaria, nesses momentos, de ser um cientista político e desenvolver uma teoria que se chamaria “paradoxo do republicanismo penal”, que consistiria no seguinte. Um governo dá autonomia para as instituições repressivas investigarem a fundo o próprio governo. Não interfere, não intervém, não promove sequer um debate para participar da narrativa política que se cria, necessariamente, em torno das investigações. O paradoxo é este: quanto mais o governo não intervém, mais as instituições repressivas ampliam o seu arco de investigações contra o governo, sem conhecer limites. E não há limites, se você pensar bem, porque um governo, como instituição política, cujo poder emana de processos eleitorais extremamente complexos, está impregnado de todos os tipos de interesses, legais e ilegais.

Justamente por ser uma instituição política, todo o governo é corrupto. Por isso, é tão importante um combate permanente contra a corrupção dentro do governo. E por isso é mais importante ainda que esse combate não seja corrompido ou manipulado por interesses obscuros, ligados aos setores derrotados nas urnas.

O paradoxo do republicanismo penal, portanto, levará, necessariamente, ao seguinte dilema: quanto mais ético for o governo, quanto menos ele interferir nos processos de investigação, mais ele será pintado como corrupto, porque as autoridades repressivas ganharão notoriedade política e, conforme suas devassas sangram o próprio governo, maior a repercussão dos escândalos junto à sociedade.

Não interessa a magnitude dos escândalos. Em que país do mundo, por exemplo, um ministro caiu porque usou um cartão corporativo para pagar uma tapioca?

O paradoxo do republicanismo nos faz voltar à matéria do Financial Times. O governo lê isso, o PT lê isso, e, como parece não haver mais, no PT,  inteligência de contra-informação, ambos pensam imediatamente apenas no ganho eleitoral que pode haver em ser conhecido no mundo como “o governo que mais combateu a corrupção”.

A Agência PT rapidamente pega a notícia e estampa em seu site: “Imprensa internacional destaca combate à corrução como legado de Dilma”.

O paradoxo do republicanismo tem um ponto positivo. De fato, a maior autonomia dos órgãos de repressão ajuda a combater a corrupção. Só que esta autonomia não poderia se dar, como acontece hoje, pela apatia ou ausência do governo na formulação da narrativa política que se construirá ao redor das investigações. Quando isso acontece, o governo, instituição política de representação popular, perde poder para instituições de representação aristocrática, como Ministério Público, Polícia Federal e Judiciário.

O governo tem corrupção. Todo governo tem. Mas o Ministério Público, a Polícia Federal, o Judiciário, não apenas também possuem problemas de corrupção, como são cooptados pelas forças derrotadas nas eleições, e que buscam usar essas órgãos para promover uma verdadeira vendeta política.

É o que está acontecendo.

A autonomia dos órgãos de repressão não pode coexistir com um governo fraco, senão teremos, necessariamente, um processo contra-democrático, de transferência de poder de instituições controladas pelo sufrágio popular para instituições controladas por uma meritocracia de qualidade política discutível.

Os órgãos de repressão tem de ser autônomos, fortes e respeitados, mas é preciso que sejam, por sua vez, controlados pela sociedade, para que não se tornem, como se tornaram, monstros políticos a serviços de todo o tipo de interesses não coincidentes com os grandes interesses nacionais.

A quem interessa que o nosso governo seja conhecido lá fora como um governo que combate a corrupção, mas que, aqui dentro, esse combate à corrupção nos leve a destruição das seguintes forças nacionais: o principal partido popular, as principais empresas nacionais de engenharia, a principal empresa de energia, nosso projeto nuclear, um dos maiores bancos públicos de investimento no mundo. Quem lucra com isso, evidentemente, não é o Brasil, nem a maioria dos brasileiros. Ganhamos reportagens elogiosas no Financial Times justamente por isso: porque eles são gratos por sermos tão trouxas.

Geralmente as potências ocidentais tem de fazer guerras terríveis para enfiar suas garras nos recursos naturais de outros países. Vide o que fizeram com Iraque e Líbia. Mataram milhões de pessoas e agora controlam suas principais empresas de petróleo.

Aqui no Brasil, eles foram mais inteligentes. Aproveitando-se das nossas contradições democráticas, da nossa ingenuidade, do nosso “republicanismo penal”, estão tentando nos tomar os recursos apenas na base do jogo político.

A entrada de Levy no ministério da Fazenda é uma garra do grande capital já posta no meio do nosso governo, e por culpa, certamente, do nosso “republicanismo penal”, que é uma falácia: qualquer político, autoridade ou mesmo empresário que não siga rigidamente as orientações da mídia hegemônica, que por sua vez é um braço do imperialismo, corre o risco de ser destruído moralmente, politicamente, financeiramente – pelo mesmo republicanismo penal.

Tudo nos leva de volta ao problema central da nossa democracia, um problema para o qual o governo não apenas fechou os olhos, como ainda ajudou a agravar: a concentração dos meios de comunicação.

Damos voltas e mais voltas e sempre voltaremos ao mesmo problema, porque um país desprovido de um sistema de comunicação minimamente plural e democrático será presa fácil de todo o tipo de conspiração. Conspirações judiciais, conspirações parlamentares, conspirações geopolíticas, conspirações midiáticas. Todas enfim reunidas numa só conspiração, hoje à vista de todos, que é de derrubar um governo legitimamente eleito, para pôr em seu lugar as forças políticas derrotadas nas urnas.

Como se pode ver, o Brasil, definitivamente, não é para amadores.

***

No blog do Brasilianismo.

Crítico a governo, ‘FT’ diz que guerra à corrupção pode ser legado de Dilma

Por Daniel Buarque

dilma

O combate à corrupção, a independência e a seriedade das instituições brasileiras que estão investigando e punindo os envolvidos nesses crimes têm sido os principais focos de cobertura positiva sobre o país na imprensa internacional. Em vez de mancharem a imagem do Brasil, as notícias do escândalo da Petrobras, como o Mensalão antes dele, têm criado no resto do mundo um retrato de um país que cansou de ver tudo “terminar em pizza”, e que agora enfrenta o problema.

A revista de relações internacionais “Foreign Policy” recentemente elogiou os avanços na luta do Brasil contra a corrupção, indicando até a criação de mecanismos novos, como a investigação de um ex-presidente por suas atividades após deixar o governo, o que diz nunca ter acontecido no mundo. Um jornal argentino chegou até a publicar um editorial em que elogia a luta contra a corrupção no Brasil e em que torce pela expansão desta onda transparência pelo resto do continente.

O mais recente elogio à luta contra a corrupção no Brasil vem de um veículo notadamente marcado pela postura crítica em relação à situação atual do país, e em relação à política econômica do governo Dilma, o jornal britânico de economia “Financial Times”, recentemente comprado pelo grupo japonês Nikkei.

Segundo o “FT”, a presidente governa o país durante um declínio econômico, mas em meio ao fortalecimento das suas instituições. Para o jornal, o combate à corrupção pode se tornar o legado de Dilma para o país (mesmo considerando que o segundo mandato começou há pouco mais de seis meses, e deve durar mais de três anos).

Em uma cobertura que aborda a situação do país com regularidade, o “FT” já chamou o governo de incompetente, alegou haver hipótese de impeachment e disse que o país é responsável por criar sua própria crise econômica. Suas reportagens já disseram que o país vive um “filme de terror sem fim”, já atacou altos preços, apontou as dificuldades vividas pela classe média, e não costuma elogiar as medidas do governo.

Ainda assim, a reportagem recente do jornal britânio destaca a adoção, durante o governo Dilma, de mecanismos como a delação premiada, “que podem se provar o maior legado positivo da sua presidência cheia de dificuldades”, diz. As delações premiadas são até chamadas de “armas de destruição em massa contra conspirações de corrupção”.

“Se isso criar uma melhora permanentemente nos sistemas legais, pode um dia até mesmo ser visto como uma conquista tão importante quanto a de seus antecessores Luiz Inácio Lula da Silva, que reduziu e pobreza, e Fernando Henrique Cardoso, que controlou a inflação”, complementa.

A reportagem relata os problemas econômicos por que o Brasil vem passando, mas diz que a forma como Dilma tem lidado com a questão da corrupção é diferenciada, e destaca que até agora não há nenhuma prova de envolvimento dela em escândalos.

“Durante as investigações, Dilma tem demonstrado irritação em nome de seus camaradas acusados. Mas na maior parte das vezes ela quis assumir o crédito pela guerra contra a corrupção”, diz. O jornal destaca entretanto, que as instituições que estão liderando as investigações são independentes da Presidência, e não estão agindo por influência de Dilma.

Ainda com todas as ressalvas, a postura elogiosa do “Financial Times” reforça o discurso já estabelecido na mídia internacional, elogiando os avanços institucionais do país no combate à corrupção. Em meio a um noticiário cada vez mais voltado a temas econômicos e cada vez mais negativo, ver medidas do país de hoje serem reconhecidas no resto do mundo dá um grande alívio à imagem do Brasil no resto do mundo. A economia vai mal, mas o país está melhorando através das suas instituições.

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Miguel do Rosário

Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.

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Fábio Brito

11/08/2015 - 08h23

Em alguns momentos na vida a gente deve parar, refletir, analisar acuradamente, observar atentamente o que ocorre à nossa volta e separar erros e acertos.

Tudo isto dentro da nossa própria ótica de mundo, de desejos, de expectativas dos próprios resultados esperados ante as ações decididas para construir um objetivo esperado.
Depois de feito isto, façamos tudo novamente, só que, agora, dentro da perspectiva daqueles que dominam a narrativa, que nos são OPOSIÇÃO.

A sabedoria irá nos indicar a saída.

Quando nos encontramos encurralados, ameaçados de aniquilação, os passos a serem tomados tem que ser muito cuidadosos.

Saber nossas forças e fraquezas e entender o que faz nossos opositores fortes e quais as fraquezas deles. Este é o cerne de tudo. Aquilo que poderá nos fazer capaz de sair da armadilha em que nos metemos.

Aquilo que vai nos permitir virar o jogo. A análise precisa do momento,, sabendo quando agir, quando dar o golpe certeiro, e, como no Judô, utilizar a força do oponente para desestabilizá-lo e levá-lo ao chão em definitivo.

No entanto, é necessário saber se temos coragem para tanto, porque a covardia a que podemos nos entregar no momento decisivo pode nos levar a uma reconfortante, mesmo que paradoxal, aceitação da aniquilação total.

Faço uma análise em meu blog sobre a situação política atual e sobre o GOLPE, iminente, agendado, deem uma olhada, deixem seu comentário, e se gostarem e puderem compartilhem. Obrigado.

“Quando me desespero, e me angustio, eu me lembro que durante toda a história o caminho da verdade e do amor sempre ganharam. Tem existido tiranos e assassinos e por um tempo eles parecem invencíveis, mas no final, eles sempre caem – pense nisso, SEMPRE.”
?Mahatma Gandhi

https://rebeldesilente.wordpress.com/2015/08/09/o-futuro-incerto-do-brasil-entre-o-golpe-juridico-midiatico-parlamentar-esperado-e-a-guerra-civil-possivel/

Clovis Ferreira

10/08/2015 - 23h39

Leiam, por favor. Só um pedaço: “Não se prende todo mundo. Prende-se apenas aqueles que podem interessar a uma narrativa ditada pela mídia. Há uma nítida seletividade política: tucanos podem ser flagrados com helicópteros portando meia tonelada de cocaína, podem comprar reeleição, podem receber propinas bilionárias de cartel de trens, podem cometer o crime de não expandir a infra-estrutura hídrica do estado mais populoso do país, podem dar centenas de bilhões para banqueiros incompetentes, podem segurar o câmbio para ganhar eleições e, com isso, secar nossas reservas internacionais, podem usar o BNDES para emprestar dinheiro a empresas estrangeiras comprarem nossas estatais, podem construir aeroportos em terras da família, podem fazer tudo, enfim.

Jamais serão incomodados pela justiça.

Não são sequer investigados!

A seletividade política penal é uma forma de fascismo.”

Clovis Ferreira

10/08/2015 - 23h39

Leiam, por favor. Só um pedaço: “Não se prende todo mundo. Prende-se apenas aqueles que podem interessar a uma narrativa ditada pela mídia. Há uma nítida seletividade política: tucanos podem ser flagrados com helicópteros portando meia tonelada de cocaína, podem comprar reeleição, podem receber propinas bilionárias de cartel de trens, podem cometer o crime de não expandir a infra-estrutura hídrica do estado mais populoso do país, podem dar centenas de bilhões para banqueiros incompetentes, podem segurar o câmbio para ganhar eleições e, com isso, secar nossas reservas internacionais, podem usar o BNDES para emprestar dinheiro a empresas estrangeiras comprarem nossas estatais, podem construir aeroportos em terras da família, podem fazer tudo, enfim.

Jamais serão incomodados pela justiça.

Não são sequer investigados!

A seletividade política penal é uma forma de fascismo.”

Delfim Solano Cantreiras

10/08/2015 - 16h43

DILMA você já enfrentou problemas maiores que estes no tempo da DITADURA, tenha calma isso passa logo é só dor de cotovelo da OPOSIÇÃO.

Isa Neves

10/08/2015 - 05h35

CUNHA E CORJA INIMIGOS DO BRASIL FORA
#cunhaecorjainimigosdobrasilfora

Messias Franca de Macedo

10/08/2015 - 01h52

Gilson Caroni Filho: Irmãos Marinho querem que PT pague pelo desgaste das concessões que fez à direita

publicado em 09 de agosto de 2015 às 12:09

(…)
O que a família Marinho, a quem se pode acusar de tudo menos de não saber ler o momento histórico, fez não passa de um exercício simples de análise de conjuntura.
Do jeito que as coisas estão na economia — e com a sociedade polarizada pelo ódio de classe — seus aliados não teriam como governar agora.
É necessário que, antes de mais nada, um governo petista cumpra todas as exigências do mercado.
Subtraia direitos dos trabalhadores e aposentados.
Eleve as taxas de juros não para combater a inflação, mas para remunerar o capital financeiro.
É nesse contexto que também deve ser lida a nota conjunta da Fiesp e da Firjan.
Depois disso, em 2018,com a esquerda totalmente desgastada pelas concessões que fez, chegaria a hora dos tucanos.
A capa de hoje deixa alguma dúvida?

FONTE ]LÍMPIDA!]: http://www.viomundo.com.br/politica/gilson-caroni-filho-irmaos-marinho-querem-que-pt-pague-pelo-desgaste-das-concessoes-que-fez-a-direita.html#comment-925388

Verônica Talofa Guerra

10/08/2015 - 02h21

Taca-lhe pau Dilma. Doa a quem doer. Corrupto e corruptores…

Geraldo Andrade

10/08/2015 - 02h09

    Carlos Matos

    10/08/2015 - 10h57

    Retiro o meu… ela mentio e m engano…

    Alexandre Carmo

    10/08/2015 - 14h23

    Tadinho…,quer um pirulito?

João Carlos Radz

10/08/2015 - 01h47

Pronto. Tucanaram a Vendilhagem

Francisco Soares

10/08/2015 - 00h36

#AceitaDilmaVes

Rosangela Teixeira

10/08/2015 - 00h32

ESSA REPORTAGEM SÓ PODERIA SER FAKE…. PETISTAS NÃO APRENDEM …. A ESTUDAR…. E COLOCAM NAS REDES UM MONTE DE BOSTCA….Ckkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    Verônica Talofa Guerra

    10/08/2015 - 02h30

    Acho que quem não estudo aqui é vc. Não conheço nenhum intelectual sério que defenda políticas do PSDB. Críticas ao PT são feitas, mas lhes dão o mérito que merecem. E mais… O PT foi o partido que mais criou universidades no Brasil, ou seja, mais petistas na graduação e pós graduação. Conselho: pare de usar o volume morto do cérebro, pode fazer falta depois.

Pe Da Silva

09/08/2015 - 22h11

Gracas o combate a corrupcao desse governo os membros do governo podem ir presos… muito bom!

    Verônica Talofa Guerra

    10/08/2015 - 02h33

    Pe Da Silva

    10/08/2015 - 17h12

    Olha a velha midia golpista ai… ;-)

Juana Juarez

09/08/2015 - 21h24

a quadrilha do judiciário, do legislativo deixaram o pt de mãos amarradas até agora…espero que ainda reaja..

Elo SN

09/08/2015 - 21h03

O que falta ao PT é autoridade. Seus eleitores sempre esperaram isso do governo mas ficamos boquiabertos diante do receio e omissão deste partido em sair em sua auto-defesa e ao ataque de um opositor que não possui moral e honestidade e que desde o princípio poderia ter sido pulverizado por causa de seus próprios atos.

Valdelio Assis

09/08/2015 - 20h30

Se ela nomeasse um “engavetador”, como fez o FHC, aí sim, estaria alimentando a corrupção, mas não, ao contrário, Lula equipou e “aparelhou” a PF e o MP, não engavetou nada em seu governo, como Dilma também não!

Joel

09/08/2015 - 16h08

Estranho – muito estranho – a Dilma ter uma rejeição TÃO GRANDE – culpa da mídia ?

Graça Evangelista

09/08/2015 - 19h05

Enquanto nenhum tesoureiro de outro partido for preso, enquanto nenhum dos delatados forem presos, não adianta negar. É Golpe.

Graça Evangelista

09/08/2015 - 19h05

Enquanto nenhum tesoureiro de outro partido for preso, enquanto nenhum dos delatados forem presos, não adianta negar. É Golpe.

Angel Victoria

09/08/2015 - 18h35

De facto è pena o PT ter tido tanto poder nas maos, e pouco ou nada ter feito, contra esse monopòlio da grande mìdia.
E no caso da globo è mais escandaloso, porque esse impèrio, foi roubado do povo Bradileiro, e entregue a essa familia mafiosa dos marinho, por um governo assassino que utilizou a ditadura, para fazer esse e muitos outros saques, ao povo Brasileiro.

Angel Victoria

09/08/2015 - 18h35

De facto è pena o PT ter tido tanto poder nas maos, e pouco ou nada ter feito, contra esse monopòlio da grande mìdia.
E no caso da globo è mais escandaloso, porque esse impèrio, foi roubado do povo Bradileiro, e entregue a essa familia mafiosa dos marinho, por um governo assassino que utilizou a ditadura, para fazer esse e muitos outros saques, ao povo Brasileiro.

Angel Victoria

09/08/2015 - 18h27

Grande visao exposta neste artigo

Angel Victoria

09/08/2015 - 18h27

Grande visao exposta neste artigo

Messias Franca de Macedo

09/08/2015 - 15h01

‘Veja’ e a hipocrisia da TV de 80 polegadas

Por André Araújo

DOM, 09/08/2015 – 09:58

(…)

FONTE [LÍMPIDA!]: http://jornalggn.com.br/noticia/veja-e-a-hipocrisia-da-tv-de-80-polegadas-por-andre-araujo

Fábio Brito

09/08/2015 - 13h53

Vocês conhecem os DUBLÊS DE MARIONETE??? Sabem quem são?? Deem uma lida no meu post, comentem, e se gostarem, compartilhem. Obrigado.

https://rebeldesilente.wordpress.com/2015/08/08/a-real-sabedoria-dos-dubles-de-marionete-ou-o-porque-o-mundo-e-tao-injusto/

A REAL SABEDORIA DOS DUBLÊS DE MARIONETE!!!
A imprensa é tão poderosa no seu papel de construção de imagem, que pode fazer um criminoso parecer que ele é a vítima e fazer a vítima parecer que ela é a criminosa. Esta é a imprensa, uma imprensa irresponsável. Se você não for cuidadoso, os jornais farão você odiar as pessoas oprimidas e amar as pessoas que oprimem. Malcolm X.

Marcos Portela

09/08/2015 - 16h47

Lava Jato CONTRA CORRUPÇÃO ou GOLPE FEDERAL? Como pode uma INSTITUIÇÃO FEDERAL, no estado do Paraná, ATACAR ESTATAIS e EMPRESAS brasileiras, DESEMPREGANDO milhares no país, alegando COMBATER a CORRUPÇÃO, CONTRADIÇÃO de quem usa TARJAS PRETAS para ESCONDER e INVALIDAR PROVAS de CORRUPÇÃO contra PARTIDOS de OPOSIÇÃO como PSDB e DEM, que aliados a GRANDE MÍDIA mais parecem uma ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA, INSTALANDO o CAOS no país, usando a política do QUANTO PIOR MELHOR, panelinha que virou PANELAÇO. #JustiçaCorrupta

Marcos Portela

09/08/2015 - 16h47

Lava Jato CONTRA CORRUPÇÃO ou GOLPE FEDERAL? Como pode uma INSTITUIÇÃO FEDERAL, no estado do Paraná, ATACAR ESTATAIS e EMPRESAS brasileiras, DESEMPREGANDO milhares no país, alegando COMBATER a CORRUPÇÃO, CONTRADIÇÃO de quem usa TARJAS PRETAS para ESCONDER e INVALIDAR PROVAS de CORRUPÇÃO contra PARTIDOS de OPOSIÇÃO como PSDB e DEM, que aliados a GRANDE MÍDIA mais parecem uma ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA, INSTALANDO o CAOS no país, usando a política do QUANTO PIOR MELHOR, panelinha que virou PANELAÇO. #JustiçaCorrupta

Rose Andrade

09/08/2015 - 16h47

QUE PENA…..15/12/1998

Rose Andrade

09/08/2015 - 16h47

QUE PENA…..15/12/1998

Rose Andrade

09/08/2015 - 16h46

QUE PENA…..

Rose Andrade

09/08/2015 - 16h46

QUE PENA…..

Rose Andrade

09/08/2015 - 16h45

QUE PENA…..31/01/1999

Rose Andrade

09/08/2015 - 16h45

QUE PENA…..31/01/1999

Vania Carla Pampolha

09/08/2015 - 16h44

Pretérito Mais Que Perfeito

Vania Carla Pampolha

09/08/2015 - 16h44

Pretérito Mais Que Perfeito

Rose Andrade

09/08/2015 - 16h44

QUE PENA…04/07/2001

Rose Andrade

09/08/2015 - 16h43

QUE PENA….

Frederico Freder

09/08/2015 - 16h25

Golpistas não passarão.

Frederico Freder

09/08/2015 - 16h25

Golpistas não passarão.

Gustavo Ramos Ramos Mello

09/08/2015 - 15h20

Era um domingo ou feriado e o velho José Nogueira, meu avô, me levara a passear no Méier, bem pequeno ainda, talvez com quatro ou cinco anos.
Carlos Lacerda estava inaugurando um trecho de uma via, a Radial Oeste, na verdade um alargamento da velha Rua Hermengarda, nome então ainda comum, de gente, que saía dali para o Lins e o Engenho Novo .
Homem de pouca instrução, de muito trabalho e de grande severidade, parou por um instante junto à aglomeração e viu o homem que havia “matado” Getúlio.
E da boca onde jamais ouviria de novo um palavrão, saiu entre os dentes o “Corvo filho da…” que sobrevive nos ouvidos do guri assustado, mais de 50 anos depois.
E meio século adiante, na idade em que ele tinha então, crispo os dedos e resisto a escrever como ele murmurou, naquelas lonjuras do passado, tristemente presente hoje. Fernando Brito.

Marcos Portela

09/08/2015 - 15h05

Lava Jato CONTRA CORRUPÇÃO ou GOLPE FEDERAL? Como pode uma INSTITUIÇÃO FEDERAL, no estado do Paraná, ATACAR ESTATAIS e EMPRESAS brasileiras, DESEMPREGANDO milhares no país, alegando COMBATER a CORRUPÇÃO, CONTRADIÇÃO de quem usa TARJAS PRETAS para ESCONDER e INVALIDAR PROVAS de CORRUPÇÃO contra PARTIDOS de OPOSIÇÃO como PSDB e DEM, que aliados a GRANDE MÍDIA mais parecem uma ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA, INSTALANDO o CAOS no país, usando a política do QUANTO PIOR MELHOR, panelinha que virou PANELAÇO. #JustiçaCorrupta

Joao Carlos Azevedo Camargo

09/08/2015 - 15h04

Um conjunto de iniciativas coloca um ponto final na novela do impeachment, deixando inúmeros incendiários com a tocha na mão.
Os grupos de mídia dividiram-se em dois. Os que têm atividade econômica equilibrada, embora sofrendo com a crise, entenderam os terríveis reflexos da desorganização da economia sobre seus negócios e pularam do barco. Foi o caso da Folha/UOL e das Organizações Globo.
Persistiram no jogo os que se encontram em crise terminal e só veem saída na queda da presidente e na ascensão de outro, que comande novas operações de salvamento de mídia, seguindo o padrão histórico.
Esse movimento de bom senso foi impulsionado pelos alertas das grandes organizações econômicas, Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Fierj (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro) e a entrevista definitiva de Luiz Trabucco, presidente do Bradesco.
Mal contado pelos grupos de mídia, houve também um movimento de aproximação do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, propondo um encontro com Lula. O encontro foi negociado em lugar neutro e discreto. De sua parte, Lula propôs que houvesse pelo menos uma testemunha neutra assistindo a conversa.
O vazamento e a exploração política do episódio esvaziaram a iniciativa.
Mas, àquela altura, as vozes da pacificação já se faziam ouvir. Editoriais em defesa do mandato de Dilma, chegaram até ao Financial Times, porta-voz máximo do sistema financeiro internacional.
Pesaram nesse movimento o cenário de um país que poderia cair nas mãos impensáveis de Eduardo Cunha ou Aécio Neves, a radicalização que já se manifesta nos atentados ao Instituto Lula e na morte de haitianos em São Paulo e a mediação de Michel Temer (leia o post “O dia seguinte ao impeachment”).
Ainda se tem um longo trajeto pela frente. Há um desafio premente que é desarmar a rebelião do baixo clero da Câmara. Será rápido, à medida em que se proceda à degola de Eduardo Cunha.
Outro, também pouco problemático, será baixar a bola de Aécio Neves.
O período pós-eleitoral liquidou não apenas com a imagem de Dilma Rousseff, mas com a de Aécio. Os dois viraram pó na mesma velocidade, mas em graus diversos.
De Dilma sobressaem aspectos negativos menores, a teimosia, a falta de cintura política. Tem recuperação desde que acerte o passo.
De Aécio, a irresponsabilidade institucional, a arrogância, a falta de escrúpulos e de esperteza de expor o lado agressivo e primário.
Sem holofotes da mídia, Aécio não existe. Seu grau de desinformação e falta de esperteza política são um desaforo à grande escola política mineira.
Perdeu o bonde, especialmente depois que o lado paulista se antecipou e se apresentou como guardião da responsabilidade institucional, através de Geraldo Alckmin e José Serra.
Não se julgue por aí seu legalismo, mas o senso de oportunidade. Ambos – e seu guru FHC – perceberam o exagero da luta política sem limites e o desgaste da bandeira, especialmente junto ao meio empresarial. E pensaram, especialmente, no dia seguinte.
A crítica pesada do filósofo José Arthur Gianotti ao PSDB é muito mais reveladora pelas relações de Gianortti do que as críticas em si. O filósofo é umbilicalmente ligado a Serra e a FHC. Na entrevista ao El Pais, formula críticas pesadíssimas ao PSDB e elogios a Serra e FHC.
Agora, com um mínimo de espaço, caberá a Dilma começar a governar.

    Marcos Barbosa

    09/08/2015 - 16h25

    ????

    Aulio Naso Velloso

    09/08/2015 - 16h52

    Um texto regado a uma profusão linguística que critica a oposição e as mídias mas jamais admite a incapacidades do PT e seus gestores no esfacelamento da economia indo na contra mão de tudo que foram alertados por institutos oficiais e pelo mercado. Abraços da analista do Santander.


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