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As pérolas fascistas de Moro para deixar Palocci apodrecer na Torre de Londres (e prender Lula)

Arpeggio – Coluna diária do editor Por Miguel do Rosário Trecho do despacho de Moro (íntegra no fim do post) para justificar a prisão preventiva de Palocci: (…) 181. Embora as prisões cautelares decretadas no âmbito da Operação Lavajato recebam pontualmente críticas, o fato é que, se a corrupção é sistêmica e profunda, impõe­-se a […]

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Arpeggio – Coluna diária do editor

Por Miguel do Rosário

Trecho do despacho de Moro (íntegra no fim do post) para justificar a prisão preventiva de Palocci:

(…) 181. Embora as prisões cautelares decretadas no âmbito da Operação Lavajato recebam pontualmente críticas, o fato é que, se a corrupção é sistêmica e profunda, impõe­-se a prisão preventiva para debelá-la, sob pena de agravamento progressivo do quadro criminoso. Se os custos do enfrentamento hoje são grandes, certamente serão maiores no futuro.

O país já paga, atualmente, um preço elevado, com várias autoridades públicos denunciadas ou investigadas em esquemas de
corrupção, minando a confiança na regra da lei e na democracia.

182. Impor a prisão preventiva em um quadro de corrupção e lavagem de dinheiro sistêmica é aplicação ortodoxa da lei processual penal (art. 312 do CPP).

183. Assim, excepcional não é a prisão cautelar, mas o grau de deterioração da coisa pública revelada pelos processos na Operação Lavajato, com prejuízos já assumidos de cerca de seis bilhões de reais somente pela Petrobrás e a possibilidade, segundo investigações em curso no Supremo Tribunal Federal, de que os desvios tenham sido utilizados para pagamento de propina a dezenas de
parlamentares, comprometendo a própria qualidade de nossa democracia.

Esse trecho, no qual Sergio Moro sobe o tom e responde às críticas (pontuais, como Moro a elas se refere, arrogantemente) dos excessos da prisão preventiva, resume de maneira brilhante a poderosíssima banalidade do fascismo.

Vale a pena responder a alguns pontos. Moro fala sobre os “R$ 6 bilhões” de prejuízo da Petrobrás. Essa é a conta de português que a própria Lava Jato fez, com base em algum power point. Entretanto, o mais grave é justificar prisões preventivas aplicadas a indivíduos, com base em avaliações adjetivas (sim, adjetivas) da corrupção brasileira. Não tem nenhum sentido. Se a corrupção é sistêmica é porque ela atinge todo o sistema, inclusive o judiciário, e daí voltamos à importância das garantias e liberdades individuais, que é de nos proteger da violência do Estado.

A frase de Moro é puro fascismo penal: “(…) se a corrupção é sistêmica e profunda, impõe­-se a prisão preventiva para debelá-la”. Como todo o fascismo, não obedece a nenhuma lógica. Por que impõe-se? Quem impõe? Um juiz de primeira instância? Todos os juízes? As garantias e liberdades individuais foram criadas, há muitos séculos, justamente para que nós, beneficiários de um regime supostamente democrático, não ficássemos expostos a esse tipo de tautologia grosseira. Ora, um outro juiz poderia dizer exatamente o contrário: que o excesso de autoritarismo das instituições judiciais brasileiras sempre trabalharam em prol da corrupção.

Além do mais, vê-se a filosofia punitiva em seu estado mais puro, mais cruel. A “corrupção sistêmica” se combate com… prisão preventiva! Não é com investigações mais apuradas, não é com mais transparência, não é estimulando maior participação cidadã nas decisões envolvendo dinheiro público. É com mais prisão, e preventiva ainda por cima, que é a prisão arbitrária por essência, porque acontece antes do juiz ouvir a defesa do cidadão que tem sua liberdade tolhida pelo Estado.

Moro aparenta possuir uma profunda e erudita ignorância sobre democracia. Ela foi inventada justamente para nos defender da ditadura dos juízes, como são todas as ditaduras, de direita ou esquerda. Para isso inventamos essas coisas tão chatas, segundo Moro, que se chamam garantias constitucionais. Essas garantias nunca foram muito respeitadas no Brasil, mas ao menos havia por elas um respeito intelectual. Acusava-se o Judiciário de desrespeitar os direitos dos mais pobres e beneficiar os ricos, mas não se questionava a importância das garantias. Com o populismo penal, esse respeito desaparece. O judiciário passa a ser instrumentalizado politicamente, e os agentes que patrocinam esse processo ludibriam a opinião pública dizendo que estão prendendo “poderosos”, sem dizer que os poderosos, obviamente, são eles, os que conspiram e instrumentalizam o judiciário, e não os que dele são vítimas.

O Brasil sempre teve corrupção. E existe corrupção em todos os países. Pretender que a corrupção de hoje é maior que a de antes, ou que é superior a de outros países, é um embuste intelectual, porque a característica da corrupção é justamente a de se esconder. Se hoje mais escândalos vem à tôna, por conta de inúmeros fatores sócio-políticos, midiáticos e institucionais, isso mostra o enfraquecimento da corrupção, não o contrário.

O despacho de Moro é obra-prima do fascismo penal que, aparentemente, instalou-se no país. É interessante notar ainda que o documento, publicado no dia 30 de setembro, último dia útil antes das eleições do dia 2 de outubro, contém inúmeros ataques a Lula e ao Partido dos Trabalhadores. É quase um panfleto eleitoral.

As insinuações contra Lula se baseiam numa outra mistificação da Lava Jato. É importante analisar bem o documento porque ele traz o roteiro da prisão de Lula. Até mesmo a defesa algo emocional, cheia de adjetivos, da prisão cautelar, é como que uma justificativa da próxima e previsível violência contra o ex-presidente.

Outro trecho do despacho de Moro (sequência do trecho citado anteriormente):

Embora a prisão cautelar seja um remédio amargo, é melhor do que a contaminação da democracia pela corrupção sistêmica. Em um determinado nível, a corrupção coloca em risco a própria qualidade de democracia, com afetação das eleições livres e do regular funcionamento das instituições. Trata­-se de um retrato de uma democracia vendida. É nesse contexto que deve ser compreendido o emprego, na forma da lei e ainda pontual, das prisões preventivas na assim denominada Operação Lavajato.

Sergio Moro chama a prisão cautelar de “remédio amargo”. A mente doentia de um juiz fascista acena, muito de longe, e com profundo desprezo, para aqueles que defendem as liberdades. A prisão cautelar, no entanto, não é um remédio nem doce nem amargo. É uma violência do Estado contra a liberdade individual, a pior de todas. É justificável, e isso está na Constituição, quando há perigo à ordem pública, e não quando, segundo a cabeça de um juiz tomado de ódio político, há “contaminação da democracia pela corrupção sistêmica”, ou temos o “retrato de uma democracia vendida”. Vou me repetir. Se a corrupção é sistêmica, então ela necessariamente também contaminou o judiciário, logo é absolutamente incoerente dar poderes arbitrários, “excepcionais”, a uma instituição que pode dar ou tirar a liberdade de uma nação democrática com 206 milhões de indivíduos cujo maior patrimônio, mais do que a própria vida, é a sua liberdade. A corrupção “sistêmica” não age apenas com dinheiro. Corrompe-se também com prêmios, com elogios. Quanto vale, por exemplo, um prêmio da Globo? Se um juiz pode receber agora remuneração por palestras, e não precisa mais sequer informar seu valor, é evidente que um prêmio da Globo vale muito mais que qualquer propina. Quanto vale um prêmio da Times?

No despacho, Moro cita Piercamilo Davigo, hoje na Corte de Cassação da Itália e presidente da Associação Nacional de Juízes daquele país. Davigo, considerado o “cérebro jurídico” da Operação Mãos Limpas, é autor de célebres frases não exatamente democráticas, como “não existem inocentes; existem apenas culpados não descobertos”, que ele confirma ter dito em entrevista recente ao Corriere de la Sera. Como Moro, é um juiz midiático, um militante do senso comum que vive pelos jornais afirmando coisas como “os políticos continuam a roubar, mas não se envergonham mais”, uma generalização idiota que, obviamente, beneficia candidatos que posam de “não-políticos”.

O despacho contra Palocci é, em verdade, uma prévia dos novos ataques da Lava Jato a Lula, como se vê na insistente relação que ele faz com a suposta compra de um terreno para o Instituto Lula. O nome Lula aparece 25 vezes no despacho, e o do Institulo Lula, 13 vezes.

O item 117 do despacho afirma que, “em cognição sumária, há prova de que o Grupo Odebrecht teria adquirido, com utilização de interposta pessoa, imóvel para implementação do Instituto Lula”, o que, em linguagem jurídica, significa que Moro considera que, embora ainda não tenha “provas cabais”, já formou uma “convicção” sobre a culpabilidade de Lula. Cognição sumária é um desses termos chiques do direito com significados nebulosos: oficialmente, quer dizer que o juiz não tem provas de nada, mas suspeita de alguma coisa.

Tautologia quer dizer redundância, como dizer, por exemplo, que o sal é salgado. É uma técnica, no entanto, muito usada na guerra política e judicial. Quando prenderam um assessor do irmão do Genoíno com dinheiro na cueca, por exemplo (até hoje, não me sai da cabeça que foi uma armação), José Genoíno teve que renunciar à presidência do PT, mesmo que não houvesse nenhum vínculo entre ele e aquele assessor e, conforme, se investigou, sequer entre o assessor e o próprio irmão de Genoíno, que já era deputado. O sujeito era um roceiro que tentou passar pelos detectores da Polícia Federal, num dos aeroportos de São Paulo, com a cueca abarrotada de dinheiro. Uma corrupção porca, grosseira, mas obviamente ingênua, perto dos esquemas de evasão de divisas, sonegação e lavagem internacional de dinheiro que caracterizam a nossa elite. Serviu, no entanto, para a então oposição ao PT criar uma tautologia jurídica e política que é até hoje bem sucedida: prenderam um petista com dinheiro na cueca, então todo petista é corrupto.

Esse despacho é uma tautologia só. Descobriu-se corrupção na Petrobrás e na Odebrecht?

Então todo negócio da empreiteira, toda reunião de seus executivos com pessoas de governo são automaticamente reuniões para tratar de propinas e esquemas. É como se a Odebrecht não fosse uma indústria de engenharia com enorme reconhecimento internacional, responsável até pela construção de parte do aeroporto de Miami, depois de desbancar as melhores empresas americanas numa das licitações mais concorridas e severas do planeta.

Outro ponto de interesse é o uso das delações de João Santana e sua esposa, de que o dinheiro pago pela Odebrecht em suas contas no exterior, teria servido para financiar campanhas do PT. Não acredito nessa delação, feita notoriamente sob tortura, porque a afirmação inicial de Santana era bem mais lógica: de que esse dinheiro era para pagar suas campanhas em outros países.

Entretanto, por amor ao debate, mesmo que se admitam todos os crimes de caixa 2 e corrupção citados no despacho, mesmo assim chama a atenção o esforço de Sergio Moro para lhes dar uma dimensão política e, em especial, ligá-los a Lula, sem que haja qualquer prova disso. Aí está a Grande Tautologia da Lava Jato, repetindo a fórmula bem sucedida do mensalão.

Ninguém nega a corrupção entranhada no Estado brasileiro, assim como não se nega a corrupção entranhada em qualquer Estado, no mundo todo. É como diz o ditado, quanto mais enxadada, mais minhoca. Se as instituições resolvem investigar o Estado a fundo, e não encontram limites, quebrando todos os sigilos imagináveis de empresas e indivíduos, prendendo a torto e a direito, claro que vão achar corrupção.

Mas aí vem o problema principal de uma justiça partidária: usar esse conjunto monstruoso de dados, obtido por meio de uma violência inaudita contra sigilos de conteúdo sensível, estratégico, para produzir uma interpretação profundamente moralista e midiática de qualquer reunião de executivos, ou mesmo de anotações de doação financeira a partidos, que sempre foi legal e permitida no Brasil, e criar uma narrativa escalafobética e megalomaníaca sobre uma grande “organização criminosa” operando no país em benefício de um grupo político. E tudo feito com vistas a pegar Lula, como se ele tivesse um poder absoluto sobre tudo que se passava no país.

É tudo uma grande mistificação, empurrada goela abaixo da população através de uma manipulação das notícias de fazer inveja a Coreia do Norte.

No despacho, Moro menciona reuniões de executivos da Odebrecht com o “italiano”, supostamente Palocci, para se obter crédito junto ao BNDES, desconhecendo que o banco tem uma das burocracias mais competentes e técnicas, toda concursada, do Estado brasileiro, e que qualquer financiamento tem de passar antes por uma ampla hierarquia de departamentos de análise. Por que o BNDES pode ser corrupto e o Judiciário não?

Até mesmo Dilma é envolvida no despacho, na página 13, através da divulgação de uma informação obviamente sensível de Marcelo Odebrecht, dessas pelas quais uma concorrente pagaria milhões de reais, mas que a Lava Jato divulga ao mundo com volúpia:

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Repare que a referência de Marcelo à Dilma mostra uma presidenta preocupada em reduzir custos para o Estado e ampliar a concorrência no setor petroleiro.

A inserção dela no despacho cumpre, naturalmente, um objetivo político importante para Sergio Moro. Ele quer enlamear também a presidenta, de algum jeito, o que fortalece a narrativa maniqueísta contra o PT.

O Brasil oferece ao mundo um dos espetáculos mais tristes da história contemporânea: como matar a democracia por dentro, através de uma cumplicidade criminosa entre mídia e sistema de justiça.

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Miguel do Rosário

Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.

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Comentários

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Luiz Antonio Ferreira

09/10/2016 - 21h19

O Brasil não é a republica das bananas, o Brasil é a Republiqueta DOS bananas.

Marivane

09/10/2016 - 18h57

ADVOGADOS DO PSDB E DA SHELL

Coralina

09/10/2016 - 16h58

O PSDB do FHC, do Serra, do Aécio, do Anastasia… Pagou 45 mil reais para impitimar a Dilma do PT, e o mesmo “PSDB” do PIG, do Gilmar Mendes, do Alexandre de Moraes , e do Juiz Sérgio Moro… Fazem o “dever de casa” porque o “pré -sal” é a menina dos olhos dos golpistas. O PMDB do Cunha,do Renam, do Temer e aliados estão levando MUITO para ajudar a fazer a travessia deste golpe.Até aqui, está saindo tudo nos conformes como manda o figurino.
Acorda povo!!!

RosLucc

09/10/2016 - 12h26

Essa mulher do Moro parece ser a cópia fiel do jornalista Glenn Greenwald, só que com muita maquiagem. Mas nem se ele tivesse uma irmã ia ser tão parecida. Deve ser parente de algum cristão-novo. Que falta faz as pessoas não aprenderem História, agora fica apoiando o mesmo tipo de gente que a teria mandado para a prisão por qualquer motivo ou até passado a faca “por fazer parte de seita criminosa”, dois séculos atrás.

MARIA

08/10/2016 - 15h47

VOCE AI DO CAFEZINHO QUE ME CENSUROU SAIBA QUE EU VOU INFERNIZAR SUA VIDA TODO DIA VOU VIM AQUI E POSTAR MENSAGENS-SE ME BLOQUEAREM A MINHA CONTA SIMPLESMENTE VOU CRIAR OUTRA SO VOU PARAR QUANDO VOCE TOMAR VERGONHA NA CARA E NÃO MAIS APAGAR MINHAS MENSAGENS 07

MARIA

08/10/2016 - 15h47

CAIU A MASCARA DO CAFEZINHO FUI CENSURADO MAIS UMA VEZ POR ESTE SITE QUE APOIA O COMUNISMO-SO VER OS PARTIDOS QUE ELES APOIAM PT,PCODB,PSOL,PCB TODOS COMUNISTAS-SE DEPENDE-SE DESTE SITE O BRASIL SERIA A NOVA VENEZUELA DA AMERICA LATINA 07

    Ângela Maria de CarvalhoAlmeid

    09/10/2016 - 14h32

    Idiota, antes Venezuela do que quintal dos americanos. Você já viu o Estado Islâmico invadindo a Venezuela? Vai caçar serviço, desocupada! Desocupada e golpista!

Pedro Pedro

08/10/2016 - 15h38

a população brasileira, em geral, é corrupta até a raiz dos cabelos: perto de Lages, SC, tombou um caminhão na BR282, pois bem, a população ao redor depenou o caminhão, cuja carga era de… maconha. Ou quantos jovens estacionam em locais determinados aos idosos. Ou quantos profissionais liberais sonegam impostos desde sempre. Ou quantas empresas na internet só dão acesso para alguém nelas se cadastrar, mas, nenhum para a pessoa cancelar o seu cadastro? Desde que começou a tal vaza-jato, quantas folgas o juiz Moro já acumulou? Aliás, quem lhe paga pelas palestras? E pelas viagens para homenagear a globo eou abril? Somo ingênuos, pois, passamos os dias a discutir o golpe temerista quando, na verdade, o golpe foi dado pelo judiciário com a ajuda dos janot(a) da vida. A ditadura ainda colocará – início de 2017 – o GM como novo imperador. O psdb continuará esperneando em suas áreas hereditárias.

Tiago Bevilaqua

08/10/2016 - 12h58

Antes de mais nada, achei particularmente bom e oportuno
este artigo.
Se a corrupção vira uma questão moralista, e uma obsessão,
tudo o mais torna-se secundário, inclusive por exemplo, a destruição de empresas e o imenso prejuízo à economia nacional que lavajato está provocando.
Se a corrupção é sistêmica, diria que por definição ela não pode
ser enfrentada apenas e tão somente com prisões e punições. É preciso um trabalho amplo e profundo criando novos meios para reduzí-la. Muita gente, e põe muita nisso, tem hábitos corruptos no seu dia a dia. Tem um vídeo muito bom do Leandro Karnal sobre isso. Enquanto tanta gente aceitar o que poderíamos, mal chamando, de pequena corrupção for tão forte fica difícil. Claudia Wallin tem em seu facebook muitos posts sobre como a questão da corrupção é enfrentada na Suécia. Quem quiser se informar melhor sobre um exemplo de luta contra a corrupção deve lê-los.

Ricardo Edmundo Cecconello

08/10/2016 - 12h45

A FRASE NÃO É MINHA, MAS CABE EM TODO O BRAZIL:
” Se todos os dinossauros fossem paulistas votariam todos no METEORO K-T.”
Ricardo Edmundo Cecconello

RosLucc

08/10/2016 - 10h31

Coitados, dois camisas-negras, no rebote dos camisas-verdes mais radicais do passado. Ele, só mais um criado pensando que é italiano e melhor que o Brasil “mestiço-pobre, onde só existe corrupto e nada presta”. Antigamente era proibido, hoje eles compram centenas de camisas negras e vão trabalhar rindo nos seus postos federais. Na verdade, é um desrespeito com o Brasil, com a máscara justiça imparcial. Fazendo show italiano pago pelo contribuinte pobre do Brasil e premiado por quem quer derrotar os brasileiros dentro de casa, aproveitando-se da sua falta de cultura e ingenuidade. Gosta de show, como se estivesse numa ópera do Scala de Milão. Como dizem alguns ingleses que conheço: “I do not care, I believe in God”. Pois eu também, e essa pessoa é outra que brinca com limites, não consegue trabalhar com discrição, tem todo o traço de quem também não terá um bom fim, pois sai muito rápido da ética do seu trabalho e vende informações secretas, jogando para o público de todo o planeta devorar as carnes. Uma hora vai encontrar e vai se bater de frente com alguém como ele, outra cobra que só se mexe para um lado, e cobras se picam.

Carlos Corrêa

08/10/2016 - 10h15

Só faltou explicar por que ainda não aplicou o “remédio amargo” ao cunha e sua amada. Talvez por não saber onde o casal mora. kkkkkk

17Abril2016

08/10/2016 - 09h41

Brasil, pais anao com justica medieval, midia terrorista, elite rancorosa, iletrada e mediocre. De pais do futuro para parias do mundo.

    Antonio Carlos Lima Conceicao

    08/10/2016 - 10h03

    Faltou por os adjetivos hipócrita e antinaciolista para essa elite FDP do Brasil.
    Enquanto os EUA pegaram o crimoso de guerra Werner Von Braun e lhe deu um emprego para desenvolver a tecnologia espacial dos EUA, a Lava Jato com informações dos EUA pôs na cadeia o pai do programa nuclear brasileiro.

Eloisa Helena

08/10/2016 - 08h42

Palocci é um corrupto que sempre usou da sua posição política para se proteger mesmo que para isso comprometesse seriamente a vida de outra pessoa. Palocci atua de forma sistêmica, implantando o sistema entre seus pares para ter dinheiro e poder. Estando preso oferece menos riscos para a sociedade, principalmente para os caseiros.

    James Ferreira Gressler

    08/10/2016 - 10h07

    Deves ir mais à GloboNews pra alimentar teu texto.Sistema da sistêmica é boa.

Ulisses Silveira

08/10/2016 - 06h58

moro minusculo não aceita denuncias que envolvam o PSDB. Precisa de algo mais para provar o viés escancarado partidário TUCANO desta quadrilha togada? E por causa de prejuízos de 6 bilhões, destrói-se todas as empresas de engenharia brasileira e a própria Petrobras? moro esconde a Privataria Tucana no Escândalo do Banestado que gerou prejuízos de mais de 120 bilhões na época, governo FHC. moro engavetou o escando na Paraíba do dinheiro voador do PSDB! Deram um golpe de estado,e para isto, quebraram o país. os índices estão aí e os coxinhas imbecis ainda não perceberam que vão pagar o pato tucano.

tonho

08/10/2016 - 02h37

moro bosta

Deni Guita

08/10/2016 - 02h25

Sério??? Melhor acreditar que o Papai Noel vem no Natal, do que nessas matérias toscas do Cafezinho, que só fazem defender o PT e chamar de fascistas todos que lhes são contrários…

Lila

08/10/2016 - 03h09

Se não fosse pelos 13 milhões de desempregados deixados por assaltos aos cofres públicos juro que choraria com dó do Palocci e do Lula mas o desespero dos desempregados é bem maior do que quem encheu as contas de dinheiro público,merecem cadeia mesmo.

Silas

08/10/2016 - 00h59

Se não fosse político e roubasse uma galinha estaria preso já ….pior que tem classe (mst cut ) que defende este safado barbudo alcoólatra a vergonha do Brasil que se faz de vítima ainda

Silas

08/10/2016 - 00h53

O autor parece estar em outro país ou é amigo do Palocci ou do lula ….jornalista safado vc está defendendo o 9 dedos ? E por coincidência os dois tem língua presa ….mas a mão é solta vc deve ser petista seu otário ….lula era pobre hj milionário o Palocci sucateou a saúde aqui em ribeirão preto e se tornou dono dos 2 melhores hospitais da cidade e tbm recebia o mensalinho da leão leão e deixou a prefeitura quebrada

Luiz Carlos

08/10/2016 - 00h40

Ou seja, o PT deveria ir para o céu. Seus líderes são santos. Lula é uma pobre vítima de um complô cinematográfico. Pobre-rico injustiçado. PSSB, PMDB, PT e Cia Ilimitada, são farinha do mesmo saco. Sua ideologia é baseada na sede insaciável pelo poder e pelo dinheiro. Se é amor ao país, por que não trabalha de graça? Vocês que vivem defendendo essa pleade de bandidos por que não dispensa essa atenção toda por quem está sendo realmente injustiçado, o povo. Tenham vergonha! Vocês ainda conseguem dormir ou olhar para seus filho? Usar como defesa o argumento de que todos cometem ou já cometeram o mesmo erro é sórdido. Devem sim ser punido tanto um como o outro. E se tem que começar por alguém que seja o Lula, depois FHC, Renan, Aércio. Até você se estiver envolvido. Estão se achando injustiçado, saiam da política. Mas devolva para o país a furtuna que amontoaram.

Mannish Manalishi

07/10/2016 - 22h53

Ou seja, a corrupção continua sistêmica e o juiz tucano só combateu o PT.
Talvez por falta de críticas e avisos?

    Ângela Maria de CarvalhoAlmeid

    09/10/2016 - 14h35

    Esse juizeco é que precisa ser combatido! Enquanto os idiotas virem nele o seu herói, as coisas só tendem a piorar!

Ana Maria Da Silveira

07/10/2016 - 22h14

tenho dó dos filhos destes dois……… ao juntarem estes dois narizes…….. ô coitados.

Hasta la vitória, siempre!

07/10/2016 - 20h45

E o CÚNHA heim!!!!!??
Estaria o Moro a espera de uma queima de arquivo . Pra arquivar o caso.

Calebe

07/10/2016 - 19h31

O pior STF que já existiu assiste de camarote.

antonio paulo da costa carvalh

07/10/2016 - 20h27

Hitler acusou o povo judeu de todos os males da humanidade. Os outros eram éticos. Toda peste emocional contra o povo judeu. Com tanta irracionalidade e crueldade, uma não vem sem a outra, acabou pondo fogo no mundo. Acontece que somos todos judeus, como somos todos iguais. O ser humano não é identificado por ideologias, credos, fé, raças, cor, nação, pátria. O que nos diferencia é se sofremos ou não de peste emocional. Certamente não era o povo judeu que tinha ódio, vingança. Como não são os petistas que têm ódio, vingança. Era Hitler o doente!

marco

07/10/2016 - 19h19

Vamos às redundâncias.Ou Tautologia.Esse personagem faz parte de um poder O JUDICIÁRIO,que instalou de longa data no Brasil,um estado JURÍDICO POLICIAL,para o qual não temos como escapar.É um crápula idêntico a todos os outros,e o que é pior,um poder que não tem nem OUTORGA,diferentemente dos executivos e legislativos.E ainda pior,é PODER.

    Mannish Manalishi

    07/10/2016 - 22h54

    Temos sim como escapar. Precisamos restaurar o regime democrático.


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