O brasileiro, acostumado com seu churrasquinho de fim de semana, viu o churrasco ficar mais caro no Governo Bolsonaro. Veja quanto aumentou o preço: https://www.ocafezinho.com/web-stories/cade-o-churrasco-do-povo-bolsonaro-preco-explodiu/ VEJA MAIS WEBSTORIES O CAFEZINHO: https://www.ocafezinho.com/web-stories/
“Deterioração dos índices de confiança, taxas em alta, inflação crescendo gradualmente e um provável aumento de poupanças por precaução devido à incerteza e os riscos criados pelo resultado da eleição americana podem minar o dinamismo do consumo privado”, diz relatório Na Exame Filme de terror de Trump vem aí, diz presidente do BC do México […]
Sugiro a leitura atenta dessa entrevista com Fernando Nogueira, publicada no Brasil Econômico. É uma visão extremamente lúcida e abalisada sobre os rumos da economia brasileira.
Finalmente, uma semana de boas notícias!
O que causou pasmo foi a chamada, na nobílissima primeira página do jornal, de que "os consumidores já adotam táticas da época da hiperinflação (...) como substituir marcas e produtos".
Dessa vez não vou criticar tanto a imprensa. A inflação é um dos piores fantasmas da economia brasileira e vale a pena assustar um pouquinho o governo quanto a seus riscos. Mas faço algumas ponderações e trago algumas estatísticas importantes para se compreender melhor o quadro.
Festina lente, diz um provérbio romano, um oxímoro que significa algo como, "apressa-te, mas com prudência". A máxima me parece adequada para ilustrar os dilemas da nossa política econômica.
O senador Aécio Neves, em sua coluna semanal para a Folha, mostra-se justamente preocupado com a inflação. Seu artigo, todavia, peca pelo convencionalismo vazio, artificial, típico de quem escreve como que procurando se livrar, rapidamente, de uma obrigação. A noite é uma criança, não é mesmo?
Sempre que há um movimento no sentido de derrubar presidentes eleitos, a mídia apóia. Sempre que o movimento é de apoio aos presidentes eleitos, a mídia é contra. Ela sempre está contra o povo.
Segundo o Ibope, o consumo das famílias brasileiras cresceu 10,5% em 2011 deverá crescer 13,5% em 2012.
Agora é oficial. A inflação encerrou 2011 rigorosamente dentro do teto máximo estabelecido pelo Banco Central. Viva o Brasil! Depois de terrorismo o ano inteiro, o IPCA no ano passado ficou em 6,50%.
O noticiário econômico hoje está interessante, mas como sempre a mídia escondeu as boas novas.
Após meses alimentando o terrorismo inflacionário e estampando manchetes que falavam em alta da inflação quando os acumulados em 12 meses já mostravam arrefecimento da mesma, o Globo admite agora o que o Cafezinho vinha falando há tempos.
Estude você mesmo o relatório de final de ano do Banco Central do Brasil. Reproduzo aqui a conclusão.
Outra distorção do dia, que eu já esperava, é em relação à inflação, divulgada ontem pelo IBGE. A inflação de dezembro, em relação ao mês anterior, ficou em 0,56%. Em dezembro de 2010, havia sido de 0,69%. Então caiu, não?
Impressionante a obsessão da mídia brasileira em vender desgraças. Pior, em vender falsas desgraças. O IBGE divulgou ontem que a inflação de novembro ficou em 0,52%. Os jornalões anunciaram com estardalhaço que a "inflação subiu". O Cafezinho mostra que não é verdade. E analisa também os últimos desdobramentos do caso Pimentel, a bola da vez.
A Miriam Leitão, em sua coluna de hoje, intitulada Sombra Argentina, faz insinuações maldosas sobre possíveis manipulações de índices sócio-econômicos do Brasil por parte das instituições oficiais, como o IBGE e Banco Central, com vistas a ajudar o governo.
O tempo está chuvoso hoje em quase todo Brasil, mas a colunista de economia do Globo acordou ensolarada. Claro que à sua maneira, ranzinza, mas não a ponto de impedir que a luz do sol transpareça por entre as persianas de seu mau-humor.
Nem Folha nem Estadão deram uma mísera notinha de pé de página aos números divulgados ontem pelo IBGE, segundo o qual a inflação no acumulado dos últimos 12 meses ficou em 5,96%, abaixo do período anterior, de 6,69%.