A obsessão pelo liquidacionismo tem sido a tônica das defesas liberais radicais no Brasil. É a vertigem pelo suicídio, tão própria a um país que perdeu a capacidade de pensar pragmaticamente seus interesses, fora da burrice dos dogmas e servilismos de ocasião. Na mesma semana em que os quatro maiores bancos privados do país divulgaram […]
Maria Silvia Bastos Marques, presidente do BNDES, vive o dilema de implantar o novo sem falar no antigo. Em artigo, Cristina Chacel disserta sobre os desafios de uma das executiva mais prestigiadas do país em fazer a economia brasileira crescer novamente. No SINAL BNDES, no olho do furacão Por Cristina Chacel Desde que assumiu a presidência do […]
Festina lente, diz um provérbio romano, um oxímoro que significa algo como, "apressa-te, mas com prudência". A máxima me parece adequada para ilustrar os dilemas da nossa política econômica.
Hoje pipocaram na mídia, à revelia desta, várias notícias bastante positivas sobre a economia brasileira. A mais importante foi a divulgação, pelo IBGE, de que a produção industrial experimentou um vigoroso crescimento em outubro, em relação ao mês anterior.
É revoltante que o Estadão trate a decisão do governo de SP de aumentar a carga tributária sobre fogões e geladeiras com tamanha fleuma, o que, neste caso, corresponde a uma postura condescendente, ou mesmo negligente. Com o poder que ninguém nega que tenha, o Estadão poderia transformar o caso num escândalo político
Uma matéria do Globo sobre os investimentos do Japão no Brasil não mereceu menção nem na primeira página nem sequer na capa do caderno de economia. A capa do Globo fala de reitores investigados. A capa do caderno de economia fala das lojinhas de consultoria financeira no Leblon. Entretanto, ao tentar suprir as lacunas da matéria, tive uma surpresa.
Ontem o IBGE divulgou a produção industrial de outubro. É um número importante para a gente ter uma noção de como ficará o PIB do último trimestre e, com isso, do ano inteiro de 2011. Infelizmente, os números não são bons. Mas também não são calamitosos.
Se a oferta de vagas neste fim de ano, no Rio de Janeiro, crescer 10,6% sobre 2010, que foi um ano que registrou um forte crescimento econômico, isso é um sinal de que o PIB brasileiro de 2011 ainda pode surpreender.