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Luis Roberto Barroso defende justiça fascista para “imensa quantidade de ricos delinquentes”

Antes de votação no Supremo sobre a prisão em segunda instância, Luis Roberto Barroso, que se vendeu à Globo e à Lava Jato, deixa claro que sua posição é contra a liberdade e pela ampliação da prisão num país cujo sistema prisional já é o terceiro maior do mundo. Em entrevista a Miriam Leitão, Barroso, […]

13 comentários
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Antes de votação no Supremo sobre a prisão em segunda instância, Luis Roberto Barroso, que se vendeu à Globo e à Lava Jato, deixa claro que sua posição é contra a liberdade e pela ampliação da prisão num país cujo sistema prisional já é o terceiro maior do mundo.

Em entrevista a Miriam Leitão, Barroso, o iluminista do Projac, declarou o seguinte: “Eu acho que essa discussão vai se colocar em algum momento e será entre muito ruim e trágico se o Supremo reverter essa decisão”.

Reverter a decisão, no caso, seria retornar à Constituição e restituir o princípio da presunção de inocência, o qual, diante de um judiciário ensandecido pelo fascismo, pelo golpismo, pelos holofotes da Globo e por um corporativismo doentio, nunca foi tão importante como agora.

“Quando se passou a permitir a execução depois da condenação em 2º grau, pela primeira vez, a imensa quantidade de ricos delinquentes que há no Brasil começou a evitar cometer crimes e a colaborar com a Justiça para tentar minimizar as suas penas”, continuou.

“Colaborar com a justiça” é uma maneira muito delicada de se referir à cagoetagem institucionalizada a serviço de setores corruptos e partidários do sistema de justiça, cujo maior exemplo é a Lava Jato.

Por outro lado, falar em “imensa quantidade de ricos delinquentes” é bizarro. Barroso agora prejulgou, como culpados, milhares de pessoas, antes mesmo de conhecê-las. Talvez tenha se baseado nas novelas da Globo.

Numa de suas piruetas retóricas prenhes de contradição e hipocrisia, Barroso afirmou que “pobre é preso antes da sentença de 1º grau, ele é preso em flagrante e não sai mais, ele é preso com droga e não sai mais”.

Ou seja, ao invés de brigar por uma justiça mais humana com os mais pobres, Barroso defende que os arbítrios agora se estendam “à imensa quantidade de ricos delinquentes”…

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Miguel do Rosário

Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.

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Comentários

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Carlos Monteiro

23/02/2018 - 21h44

Heil Hitler!

Edio Correia Guedes Júnior

23/02/2018 - 18h28

Toda essa discussão é motivada simplesmente por defesa de delinquentes comunistas…

    Miguel do Rosário

    23/02/2018 - 18h51

    ahahaha, a “grande quantidade de ricos delinquentes” de que fala Barroso são todos comunistas?

Igor

23/02/2018 - 17h55

E o desespero só aumenta, STF 9 x 2 nove dedos

    Miguel do Rosário

    24/02/2018 - 13h30

    Bem, desespero é de quem perdeu emprego com a lava jato, não?

Luiz

23/02/2018 - 17h22

O sistema de justiça criminal no Brasil se desvirtuou do direito penal humanista e garantista. Com o apoio da pior imprensa do planeta, o judiciário se tornou máquina de moer gente. Só vamos mudar esse estado de coisas, com a cassação da concessão da REde Globo, a democratização da mídia e com uma mudança completa nos cursos de direito, com uma visão clara e humanizada sobre o que é a justiça. A justiça do espetáculo acabou com a justiça. A sociedade previsa ter ciência de seus direitos e garantias. Hoje em dia, um candidato a um concurso para delegado, por exemplo, busca tal carreira com dois objetivos: algos salários e holofotes. Dificilmente vc encontra um candidato com vocação para a profissão. Está difícil. Sou advogado criminalista e vejo isso todos os dias nos fóruns e tribunais. Somos vistos como inimigos do sistema de justiça criminal. Somos tratados como lixo. Alguns, como eu se impõe, mas a grande maioria se acovarda, pois, não aprendeu na faculdade qual o limite do direito para cada um. Tristes tempos. Ao final, só posso desejar uma limpeza geral no STF. A pior composição da república. Se bem que pode piorar muito. Ps.: Ouvi dizer hoje que o pagamento ao empregado do Aécio, Anastasia, por ser relator do impiatmant, será uma vaga como ministro do STJ. Miséria pouca é bobagem.

    RONI VASCONCELOS

    23/02/2018 - 17h32

    ?????????????????????????

    ari

    23/02/2018 - 18h55

    Nas idas e vindas dos meus 72 anos, aprendi que o STF foi mais ou menos a mesma coisa ao longo do tempo. Via de regra, sempre a serviço do governo de plantão, como ao autorizar o sequestro do dinheiro dos brasileiros na era Collor, teve momentos de miséria absoluta, como na entrega de Olga Benário ao nazismo e de rendição à casa grande, como no apoio aos golpes de 64 e ao atual. Recentemente tomou 8 decisões contra o trabalhador e tornou inútil a nossa dita Carta Magna ao declarar que Constituição é o que decide o STF.

francisco martins dos anjos filho

23/02/2018 - 16h55

será que os irmãos marinho estão entre os ricos delinquentes??

    RONI VASCONCELOS

    23/02/2018 - 17h28

    Se a delinquência, está no tráfico de drogas, na ditadura americanos trouxeram drogas pra plantar no seio da sociedade, esses FACISTAS fazem qualquer negócio.!!!!

mARCELO DA sIVA mARQUES

23/02/2018 - 16h43

Na França e nos EUA que são exemplo de democracia a prisão e logo após a primeira instancia

    francisco martins dos anjos filho

    23/02/2018 - 16h56

    mas lá tem de haver provas, só caguetagem nao basta!!

    Miguel do Rosário

    23/02/2018 - 17h03

    Não bote EUA e França no mesmo balaio. Os EUA tem um sistema judicial muito fascista. Já a França, a coisa é completamente diferente. França tem prisões humanistas e um forte sistema de defesa pública dos réus.


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