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Panorama eleitoral: guerra aberta, caos e surrealismo

(Imagem: O Anjo da Lareira ou O Triunfo do Surrrealismo, de Max Ernst) Há duas guerras abertas no início desta campanha eleitoral. Uma delas se arrasta há alguns bons anos: a máquina de moer gente composta pelo oligopólio midiático e pelo Judiciário/MP versus Lula e o PT. Abundam, nos últimos dias, manchetes, matérias e colunas […]

37 comentários
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(Imagem: O Anjo da Lareira ou O Triunfo do Surrrealismo, de Max Ernst)

Há duas guerras abertas no início desta campanha eleitoral.

Uma delas se arrasta há alguns bons anos: a máquina de moer gente composta pelo oligopólio midiático e pelo Judiciário/MP versus Lula e o PT.

Abundam, nos últimos dias, manchetes, matérias e colunas na grande mídia destinadas a achincalhar a candidatura de Lula, cujo registro foi consumado ontem.

Miriam Leitão, por exemplo, usa argumentos positivamente ridículos para criticar o artigo de Lula no New York Times. Vou citar apenas um deles. Lula escreveu que foi condenado com base no depoimento de uma testemunha. Miriam diz que não foi uma, mas várias. Eu conto ou vocês contam para a Miriam que palavra de testemunha – quantas forem – desacompanhadas de provas não valem – ou não deveriam valer – nada em um processo penal no mundo civilizado?

Sérgio Moro não poderia ficar de fora dessa macabra dança golpista: ele adiou o depoimento de Lula no caso do sítio de Atibaia. Seria em setembro, antes da eleição, portanto. Moro jogou para novembro. “A fim de evitar a exploração dos interrogatórios, seja qual for a perspectiva”, escreveu o sensatíssimo magistrado.

Das duas, uma. Ou Moro é um avoado que se deu conta apenas agora que havia marcado o interrogatório em uma data extremamente próxima às eleições, ou o juiz teve que mudar de estratégia – sim, temos um juiz todo-poderoso que atua politicamente e deixa transparecer suas estratégias – ao se dar conta de que, ao invés de deteriorar a imagem de Lula, um depoimento às vésperas da eleição a alavancaria, já que a condenação e a prisão não abalaram as intenções de voto no petista e ele está impedido – grotescamente, sem base legal alguma – de se comunicar com a população.

Moro é pueril, autoritário, parcial, deslumbrado e muitos outros atributos nada louváveis. Avoado, de jeito nenhum.

O MP também deu sua tradicional contribuição no ataque aos direitos políticos de Lula, por meio de Raquel Dodge, diligente funcionária do golpe que pediu ontem (mesmo dia do registro!) ao TSE a impugnação da candidatura de Lula.

Lula e o PT, por sua vez, seguem com seu plano – um tanto quanto kamikaze – de esperar o TSE indeferir a candidatura Lula para somente então substituí-lo por Fernando Haddad. A estratégia é esticar a corda até o limite para, assim, gerar máximas comoção e transferência de votos de Lula para Haddad.

Os riscos são altos: pouco tempo para a transferência dos votos; o fato de Lula estar virtualmente incomunicável; a chance de o TSE chutar o balde e impugnar a chapa Haddad/Manuela com uma justificativa qualquer (alguém duvida?); a alta rejeição ao partido. Lula e o PT têm alguns trunfos, contudo: a popularidade absurda de Lula; a drástica deterioração das condições de vida da população após o golpe; o alto patamar histórico de votos do partido em eleições presidenciais; o fato de o PT, em que pese a alta rejeição, permanecer sendo, disparadamente, o partido preferido dos brasileiros (19% das menções segundo o Ibope de março/2018).

A ver o que prevalecerá, os riscos ou os trunfos da estratégia petista.

Há alguns meses atrás, Ciro Gomes respondia, quando perguntado sobre o assunto, que a candidatura de Lula não seria boa para o país porque o debate giraria em torno da figura do ex-presidente, ao invés de tratar dos graves problemas do país.

Ciro merece críticas por não ter defendido de forma veemente o direito de Lula ser candidato – em que pese sempre ter afirmado que a condenação é injusta -, mas o seu ponto está se mostrando correto. Apesar de estarmos passando por uma explosão de desemprego e miséria sem precedentes, os meios práticos de superarmos esse verdadeiro desastre ficam relegados, muitas vezes, ao segundo plano do debate.

Ciro está, ao menos neste momento, alheio à guerra. Ontem ele participou de uma sabatina do Correio Braziliense. Assisti a um trecho e recomendo fortemente que os leitores deem uma olhada. Dá gosto ver Ciro desancar, com propriedade, os repórteres com inclinações liberais/mercadistas. O pedetista subiu o tom contra Bolsonaro, referindo-se a ele como “boçal”, “despreparado” e “câncer a ser extirpado”.

A outra guerra aberta se dá entre Alckmin e Bolsonaro.

O Estadão noticiou há alguns dias que Alckmin usará boa parte das suas inserções no rádio e na TV para atacar Bolsonaro, com uso de locutor em off e sem menção ao candidato do PSDB. A ideia é tentar fazer com que os votos ideológicos da direita voltem para o ninho tucano e, ao mesmo tempo, “preservar a imagem de Alckmin”, eufemismo para “esconder o picolé de chuchu”. Deveras promissor um candidato que ganha ao não aparecer muito, não?

O PSDB terá que suar sangue para roubar votos do ex-capitão, que atingiu um patamar alto (em torno de 20%) e consistente (seus índices têm variado quase nada) de intenção de votos nas pesquisas. A radicalização do sentimento antipetista – alimentada pelo próprio PSDB – não ajuda o insosso Alckmin na mesma medida em que fortalece o histriônico Bolsonaro.

Para completar o quadro caótico, reparem nesses dois bizarros acontecimentos, divulgados com toda a seriedade do mundo pela imprensa: Kim Kataguiri e Alexandre Frota pediram ao TSEa cassação da candidatura de Lula e Cabo Daciolo não compareceu a uma entrevista que daria na Record para permanecer orando e jejuando em um monte.

Eis o nível de surrealismo ao qual a política brasileira foi lançada.

 

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Pedro Breier

Pedro Breier nasceu no Rio Grande do Sul e hoje vive em São Paulo. É formado em direito e escreve sobre política n'O Cafezinho desde 2016.

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Comentários

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Jeferson

17/08/2018 - 09h11

Pedrinho, pare de beber água do vaso, isto está afetando ainda mais o seu pequeno cérebro…

Reginaldo Gomes

17/08/2018 - 09h07

O que é; o que é:
“”””””””Quanto mais apanha mais fica contente, e no mundo inteiro é o candidato mais inteligente????????????””””””””
RESPOSTA: “”””””””É LULA PRESIDENTE!!!!!!!””””””””””””””

Cícero Costa

16/08/2018 - 22h36

Mais uma bela análise sobre as estratégias do PT em face dos seus algozes.

Sobre “transferência de votos de Lula para Haddad”, creio que este último terá sim uma votação expressiva, talvez não os 40% do Lula, mas provavelmente 20% dos votos, ou seja, metade dos eleitores do Lula, na minha opinião, votarão em Haddad.

E com 20% dos votos, o candidato do PT – com certeza – estará no segundo turno, pois a candidatura do Geraldo Alckmin parece que não decolou e pelo visto, como dizem alguns, não decolará. Pelo andar da carruagem, Alckmin não passa dos 10% nestas eleições.

Portanto, para ir ao segundo turno, Haddad não preccisa dos 40% de votos do Lula. Bastam 20%, pois dificilmente Alckmin conseguirá mais de 10%, conforme sugerem as pesquisas.

Uma vez no segundo turno, provavelmente junto com Ciro e com todas as esquerdas – AÍ SIM -, aí serão necessários obviamente mais do que 50% dos votos, o que também, creio eu, não será difícil de o candidato do PT conquistar.

É bom lembrar que, nessa hipótese de embate no segundo turno entre Haddad e Bolsonaro, o Brasil estará dividido entre a possibilidade de se restaurar a democracia ou a loucura de se implantar o fascismo em nosso país. Nessa perspectiva, há chances reais de que, no segundo turno, aqueles 40% de eleitores do Lula e milhões de outros de todos os partidos votem no Haddad.

    CezarR

    16/08/2018 - 23h14

    Se os boatos sobre uma eventual delação ou denúncia contra o Alckimin estiverem corretas, talvez sua previsão se concretize, caso contrário, será Bozo e Alckimin.

      Jandui Tupinambás

      17/08/2018 - 08h21

      “eu vivo sempre no mundo da lua!!!”

      lá vem as chantagens ridículas com teorias estapafúrdias. Tenha coragem e diga abertamente:

      “ou nos unimos em torno de Ciro, ou teremos Alckmin e Bolsonaro no segundo turno”.

      CezarR: não é a peça que se enrosca no parafuso. É o parafuso que tem que se virar para se enroscar na peça.

      Ciro é só o parafuso. O PT é a peça.

      Te esperamos unidos e de braços abertos no segundo turno.

        CezarR

        17/08/2018 - 11h03

        Eu podia fazer um comentário malicioso, mas vou ficar de boa.

    Jeferson

    17/08/2018 - 11h19

    Kkkkk, água do vaso com mortadela vencida causam delírios e alienação…

Alex

16/08/2018 - 19h01

Meaculpa que todo democrata deveria fazer:

https://novoexilio.blogspot.com/2018/07/por-que-eu-matei-marille-por-alexandre.html

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João Ferreira Bastos

16/08/2018 - 19h00

a cada dia o cenario fica melhor

boçalnaro e o picole brigando entre si e o cabo daciolo metendo a colher nos dois.

Estes tres juntos não terão 25% dos votos

LULA vence no primeiro turno, pois temos mais de 65 milhões de desempregados que 3 anos atras estavam empregados e verão que somente LULA tem propostas concretas.

É a economia, estupido

    CezarR

    16/08/2018 - 19h31

    O candidato é o Fernando Henrique Haddad meu caro.

    Brasileiro da Silva

    16/08/2018 - 19h41

    Tá. Dai vc acorda e descobre que o lula continua preso.

Dio

16/08/2018 - 16h02

“o assunto, que a candidatura de Lula não seria boa para o país porque o debate giraria em torno da figura do ex-presidente, ao invés de tratar dos graves problemas do país.”

O problema com essa posição de Ciro é q, não só a candidatura, mas a situação que Lula está submetido é um problema grave do país, senão o mais grave (alô, estamos num golpe, esqueceu?) .
Como pode virar a página e fingir q a eleição não está sendo manipulada pra tudo permanecer como está?
Qualquer discussão q não tenha isso como premissa, é em vão.
O desemprego, a inadimplência, a fome, os cortes, tudo isso é consequência de um golpe q persiste em não aceitar derrotado mesmo rejeitado pela maioria da população.
Se Ciro Gomes aceitar entrar nesse jogo de fingimento de q todas as “instituições funcionam perfeitamente” até a mídia, só um dia é suficiente para ser engolido na máquina de moer gente.

    hocuspocus

    16/08/2018 - 16h34

    O que vc diz é certo ,óbvio ,claro como àgua pura.Mas é complicado para todo cirista assumir que o coronel não é a estrela da eleição ,teoricamente bem preparado ,firme e enérgico como pede o script atual ,mas peca por caminhar em zigzag ,ora pra direita ora pra esquerda.É a velha história, quem quer tudo fica sem nada.

      CezarR

      16/08/2018 - 19h29

      Vocês é que enxergam nele o que não veem no PT. Veja que na entrevista à Carta ele disse que agora é adversário, mas jamais seria como a Marina e apoiaria a direita no segundo turno.Vocês só enxergam o que convém.

        Jandui Tupinambás

        17/08/2018 - 08h36

        Conheço Mino Carta desde a década de 70. Os sinais corporais dele era claro: ficou constrangido com as afirmações malucas do Ciro. Dizer que a candidatura de Lula é fraude foi um murro na cara dele.

        Ciro queimou todas as pontos possíveis com a esquerda depois desta reunião.

        Pena. Ciro é um bom quadro. Ou era….

          CézarR

          17/08/2018 - 11h19

          Sim, o Mino não gostou, e daí? O Mino admira tanto o Lula quanto o Ciro e tenho certeza que gostaria de ver os dois juntos. Quanto às pontes, faça-me rir né? Fiquem tranquilos, se vocês forem ao segundo turno o Ciro os apoiará, mas se acontecer o contrário, quero ver qual vai ser a postura do PT.

          J Fernando

          17/08/2018 - 11h45

          Não tenho nenhuma dúvida de votarei no Ciro se ele for ao segundo turno contra qualquer candidato da direita, independente da decisão do PT.
          Ao colocar todos eleitores de esquerda no mesmo balaio, você desconsidera que a maioria tem responsabilidade. Ciro poderia até dizer que não gosta do Lula (sabemos que gosta e são amigos) e mesmo assim teria meu voto no segundo turno, caso seja Ciro x Candidato da Direita.

    Nostradamus ( consultores políticos e psicológicos )

    16/08/2018 - 19h14

    O que você coloca é realmente correto. Nada é mais importante, nenhum problema nacional é mais importante do que o golpe, ou seja, o estado fascista implantado nos três poderes da república !!! Não venha com essas historinhas de receitas para a economia porque não necessitamos de um CO mas de um presidente, oras bolas! E ousamos muito mais. O que se esconde por detrás de muitos comportamentos do candidato que parece não ter vida própria senão em simbiose com o PT, malhando mas ligadinho, é uma fonte fascista! A escola de Frankfurt do nosso saudoso Eric Fromm já trabalhou muito esse tema do caráter autoritário engendrando o voluntarismo. Eu vou fazer isso e aquilo. Não, eu faço é de outro jeito. Fazer! Fazer! Fazer! Atrás disso se esconde um monstrinho muito mais feroz que o Bolsonaro!
    ( solicitamos publicação pois não estamos infringindo nenhuma regra da moderação nem xingando )

    beth

    16/08/2018 - 19h19

    Para cumprimentar o golpe e os golpistas, Ciro resolveu acusar a estratégia eleitoral do PT de ser “uma fraude”. Como é possível alguém dizer que ele ainda está “alheio” a essa situação? Não está alheio, está atirando contra Lula e Haddad. Desespero de quem apostou todas as fichas em seu próprio e imenso ego e agora se vê sozinho.

    CezarR

    16/08/2018 - 19h27

    Mais uma vez, ele não disse que as instituições funcionam, pelo contrário, ele dissse que se o Lula aceita o caminho institucional (os recursos processuais), ele Lula, é que aceita a funcionalidade das instituições.

      Dio

      16/08/2018 - 19h37

      O q Lula está fazendo, q foi o mesmo q a Dilma fez em 2016, é forçar as situações em q as instituições devem funcionar para q todos observem como elas estão funcionando. Não tem nada a ver com aceitar.
      E qual seria a sugestão de Ciro para lula, cruzar os braços?
      Deixar os defeitos ocultos?

        CezarR

        16/08/2018 - 21h12

        Não meu caro, procurar um asilo político em uma embaixada, por exemplo. O Ciro é muito cartesiano nesse aspecto, disse ele nessa entrevista: – Ou se reconhece que o Judiciário faz parte do golpe e o caminho para corrigir isso não é o institucional, ou reconhece-se a institucionalidade e se recorre como escolheu o Lula. Continuou: – Eu, por exemplo, paguei um preço caro por ter declarado – após a condicionante que citei – que poderíamos com uma comissão de juristas sequestrar o Lula e levá-lo a uma embaixada. Vejam as entrevistas sem preconceitos e ódios e verão melhor essas coisas.

          Dio

          16/08/2018 - 21h31

          O q Lula poderia fazer de uma embaixada? Criticar o judiciário com somente sua convicção?
          Pois, ele sabe q só isso poderia ser feito. Ia ficar a palavra dele contra a do judiciário. E aí seria totalmente dependente de alguém q o defendesse.
          O judiciário poderiia taxa-lo de fugitivo, e os outros candidatos estariam tranquilos tocando suas campanhas sem nada a ver com isso.
          O propósito de lula, q foi o mesmo de Dilma em 2016, é produzir provas da deterioração de órgãos do judiciário, é ter um ou mais 17 de abril de 2016. E isso não se consegue se refugiando em uma embaixada.

          Brasileiro da Silva

          16/08/2018 - 21h39

          O único propósito do condenado é se livrar da prisão e usufruir da vida boa que os empresários bancaram para ele.

          CezarR

          16/08/2018 - 22h41

          Tá vendo como vocês não entendem? Se o Judiciário é golpista, de que adianta recorrer, meu Deus? Se o Judiciário é golpista e se a condenação é política, que efeito tem taxá-lo como fugitivo? Como dizer que é um preso político se procura-se lutar pelos meios jurídicos que os golpistas controlam? Não poderia o Lula, de uma embaixada, estar denunciando o golpe ao mundo, dando entrevistas, se comunicando livremente com o Brasil? Não estaria ele em melhores condições de denunciar seu caso à ONU? Ele fez as contas dele e decidiu que seria melhor ir preso, pois bem, recusou ao seu justo direito natural à liberdade pela esperança de que das duas uma: ou confia na institucionalidade ou confia que seu caso à recuperará.

          CezarR

          16/08/2018 - 22h52

          E por fim meu caro, a quem você acha que o Lula está denunciando algo, estando preso? Somente a nós, os bobos da esquerda e supostamente politizados. O contigente de eleitores do Lula somos nós e mais a população sofrida e mais pobre. Já parou para conversar com esse eleitores mais carentes do Lula? A maioria acredita que ele fez algo de errado, mas na sua sabedoria mais ancestral, sabem que foi o Presidente que mais fez por eles, por isso perdoam deslizes, pois todos são corruptos, mas só ele fez algo de bom. Você acha que esse tipo de pessoa tem algum apego pelo drama da prisão dele senão a aflição de saber como ficarão suas vidas daqui em diante? Ah, tem também as Madalenas arrependidas que sofreram um recente surto de garantíamo, como o Reinaldo Azevedo, mas não se engane, não é pelo Lula, mas por saber que a Lava-Jato escolhe o alvo que quiser.

          Brasileiro de Silva

          17/08/2018 - 08h05

          Algo de errado ? Tua erva esta molhada.

          Dio

          17/08/2018 - 11h48

          Me repetindo, mesmo correndo o risco de parecer chato, lula, assim como dilma em 2016, não espera justiça nas instituições, mas provar q são injustas.
          Se refugiar em uma embaixada não ajuda, pelo contrário, atrapalha. E o pior, ele pode ficar preso lá até decidirem q ele deva ir pra cadeia, veja assange.
          Passar pelo martírio q seus algozes estão colocando está sendo esclarecedor, veja alguns resultados compilador por marcelo aulrr: https://marceloauler.com.br/republica-de-curitiba-ja-errou-perdera-o-jogo/

          Isso não se consegue de uma embaixada.
          E essa estratégia não é simplesmente eleitoral, se vc só está olhando a eleição, talvez seja mais conveniente tentar vencer enganando o povo, só q não é tão facil quanto pensas.
          E pra mostrar q as provas são mais fortes q as palavras de um refugiado, é só ver o quanto de pessoa estudada apoia lula hoje e não apoiava ontem.

      Nostradamus

      17/08/2018 - 09h58

      Quem é você energúmeno de plantão para defecar regras para o Lula ? Vê se te olha no espelho ? Olha a envergadura do Lula e compara com você um ver.me mendicante de atenção. Ah! Umas palmadas bem dadas nesta bun.da !!!

Luiz

16/08/2018 - 14h57

Eis o resultado do golpe. Aécio foi destruído pela ambição e levou o Brasil junto, e ainda quer voltar como deputado federal. Faça-me rir.

    Cícero Costa

    16/08/2018 - 21h07

    E o pior é que tem gente que acredita nele.

      Brasileiro da Silva

      16/08/2018 - 21h11

      Tem gente que acredita que o corrupto condenado é inocente…

CézarR

16/08/2018 - 14h40

O problema do Ciro é que ele identifica os problemas complexos, as naturais contradições dele, dos adversários, da imprensa e do processo do golpe. A partir dessa identificação, ele não tem respostas prontas ou frases de efeito que em uma síntese simplória reduzem a discussão, pois esse reducionismo é quase sempre a flecha que se volta contra quem a desfere. Ocorre, porém, que dadas as explicações e soluções estreitas que oferece, há frases e trechos seus que podem ser facilmente descontextualizadas, é um verdadeiro prato cheio para os produtores de fake News. Esperava eu do MBL, da Veja, dos jornalões essa manipulação grosseira, mas o que me espantou foi a dita imprensa livre e alternativa fazer uso dos mesmos expedientes, me espantando mais ainda, como o consumidor dessa mídia alternativa, tão supostamente vacinado contra essas manipulações, caiu e ajudou a difundir mentiras e intrigas. Vejo dos participantes dos diversos blogs da esquerda (ou do petismo, talvez) uma profunda vontade de demonizar o adversário (seja por parte dos “ciristas” ou dos “petistas”) apegando-se a uma interpretação dos fatos dada pela mídia e mídia alternativa maliciosamente incompleta e com ênfases nas partes que melhor lhes convém. A partir desse jogo de descotextualização, cada um defende sua realidade e não a realidade dos fatos. Ao que parece, Ciro é um candidato nacionalista demais, inteligente demais e sincero demais para ocupar a presidência desse Brasil que adora uma boa manipulação. Nesse contexto, os alertas do Ciro deveria ter sido devidamente ponderados, mas foram deturpados e serviram para quebrar a esquerda.

    CezarR

    16/08/2018 - 19h23

    Soluções complexas, digo.

    hocuspocus

    16/08/2018 - 19h25

    ——Ao que parece, Ciro é um candidato nacionalista demais, inteligente demais e sincero demais para ocupar a presidência desse Brasil que adora uma boa manipulação.——
    Desta frase só podemos concluir que os não ciristas (não necessariamente petistas) somos pessoas limitadas . É bom ter a sua sabedoria para nos iluminar o caminho,obrigado !!!!

      CezarR

      16/08/2018 - 23h10

      Você extrai isso de um trecho do texto sim, mas não desse que você colou. É que eu é que sou péssimo escrevinhador, sacou?

vicente

16/08/2018 - 14h22

Está na mão da direita decidir quem vai ao segundo turno: Lula ou Haddad.


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