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Comércio de livros e revistas cai 56% em relação a pico de 2013

É impressionante a retração da economia brasileiro, quando se olha para alguns setores específicos, como o comércio de livros e revistas, que caiu 56% em relação ao pico de vendas alcançado em 2013. *** Vendas ficam estáveis em junho, mas setor perde ritmo no primeiro semestre do ano 07/08/2019 09h00 | Atualizado em 07/08/2019 09h12 […]

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É impressionante a retração da economia brasileiro, quando se olha para alguns setores específicos, como o comércio de livros e revistas, que caiu 56% em relação ao pico de vendas alcançado em 2013.

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Vendas ficam estáveis em junho, mas setor perde ritmo no primeiro semestre do ano

07/08/2019 09h00 | Atualizado em 07/08/2019 09h12

Agência IBGE Notícias — O volume de vendas ficou estável em junho, com leve crescimento de 0,1%. Na comparação com junho de 2018, o setor caiu 0,3%. Embora o primeiro semestre tenha registrado alta de 0,6%, desde fevereiro o comércio mostra perda de ritmo, com o acumulado em 12 meses caindo de 2,4%, naquele mês, para 1,1% em junho.

Esses resultados são da Pesquisa Mensal de Comércio, divulgada hoje pelo IBGE. O índice de junho, em relação a maio, foi influenciado pela estabilidade de hipermercados (0,0%) e de outros artigos (0,1%), que juntos respondem por cerca de 60% do resultado no mês.

No entanto, as vendas nessas atividades têm tido comportamentos diferentes. Enquanto hipermercados apresentam perda de ritmo, com -0,3% no primeiro semestre, outros artigos mostram crescimento de 4,4% nesse período.

Segundo a gerente da pesquisa, Isabella Nunes, o resultado do varejo reflete a conjuntura de baixo dinamismo econômico, o grande nível de pessoas desempregadas, e o elevado endividamento das famílias, que é o maior desde abril 2016, segundo dados do Banco Central.

“As famílias estão fugindo das prestações na aquisição de bens duráveis como móveis e eletrodomésticos, e estão direcionando o consumo para alimentos. Então, a queda em hipermercados não significa que as famílias estejam deixando de comprar, mas estão optando por marcas mais baratas. Na farmácia, não dá para fazer isso”, explica Isabella.

O resultado semestral sinaliza desaceleração no volume de vendas. Mesmo com a quarta comparação semestral positiva consecutiva, de 0,6% no primeiro semestre, o setor mostra queda no ritmo na comparação a semestres anteriores, quando cresceu 4,2% no segundo semestre de 2017, 2,9% no primeiro semestre de 2018 e 1,7% no segundo semestre de 2018.

Varejo ampliado também perde ritmo

Já o comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos e materiais de construção, após avançar por três meses, também apontou perda de ritmo nas vendas, ficando estável em junho, na comparação com maio.

Frente a junho de 2018, o setor expandiu 1,7% e acumulou 3,2% de ganho nos primeiros seis meses do ano de 2019. O indicador acumulado nos últimos doze meses, caiu de 3,9% até maio para 3,7% até junho.

“Ainda que o mercado de trabalho tenha mostrado aumento de população ocupada, esse aumento se deu no emprego informal, que tem um rendimento mais baixo, além de não ter benefícios e nem acesso a crédito, por isso não se refletiu no setor do comércio”, concluiu Isabella Nunes.

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Comentários

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Paulo

07/08/2019 - 17h40

Uma lástima, realmente…


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