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Jaques (PT-BA) volta a defender mudanças no partido e faz críticas ao bombardeio de Ciro Gomes

Nesta sexta-feira, 4, o senador Jaques Wagner (PT-BA) concedeu entrevista ao The Intercept Brasil e voltou a defender mudanças no partido. Para Jaques, o PT precisa abrir espaço para lideranças jovens. “Agora, não enxergar que o PT precisa fazer novos caminhos, [de] mudança geracional, rejuvenescimento. Veja a média de idade de quem se elegeu nas capitais. Tá cheio […]

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Nesta sexta-feira, 4, o senador Jaques Wagner (PT-BA) concedeu entrevista ao The Intercept Brasil e voltou a defender mudanças no partido. Para Jaques, o PT precisa abrir espaço para lideranças jovens.

“Agora, não enxergar que o PT precisa fazer novos caminhos, [de] mudança geracional, rejuvenescimento. Veja a média de idade de quem se elegeu nas capitais. Tá cheio de gente nova. Isso não é desprezo de quem fez. Para falar da declaração que dei e polemizou: o lugar do Lula na história está cravado. Claro que ele pode participar [do debate interno e do processo eleitoral], mas óbvio que temos que criar novos quadros. Temos que ter uma agenda mais moderna”.

Na avaliação do congressista, o partido perdeu o contato com as bases populares e não acompanhou as profundas mudanças no mundo do trabalho. Para reforçar sua tese, Jaques afirmou que o PT foi criado num mundo que está indo embora.

“O PT foi fundado num mundo que está indo cada vez mais embora. Por isso é que falo que precisamos de uma mudança geracional. Óbvio que eu acompanho, uso tudo isso, mas minha neta está cem vezes na minha frente. Veja o Bruno Covas, a moçada em volta dele, seus secretários, têm 30, 40 anos. Estão com plena energia. É diferente. As pessoas ou vão entender isso ou vão ficar falando de outros tempos. Mas acho que o PT já está entendendo isso”

Por fim, o petista foi questionado sobre a situação eleitoral do PT para 2022. De modo flexível, Jaques ressalta que não é obrigatório o partido lançar candidatura em 2022, desde que outras lideranças como Ciro Gomes não trabalhe com a lógica da exclusão e criticou o bombardeio do pedetista ao PT.

“Flávio Dino é um nome, como Rui Costa é um nome. Ciro é um nome? É óbvio que é um nome. É um quadro bem formado, sério, conhece o Brasil, tem espírito de brasilidade, espírito público. Agora, [contra] metralhadora giratória é difícil. Para que ele precisa bombardear o PT? Eu queria entender. É para se credenciar com a direita? Rapaz, esse caminho eu já vi tanta gente fazer e [depois] ficar sozinho na estrada… As coisas têm lado na vida”

Para ler a entrevista completa, clique aqui.

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Thiago

06/12/2020 - 10h01

Fora de Pauta

ELIOMAR BALEEIRO, A GOIABADA CASCÃO, O DOCE DE JERIMUM E A SUPREMA CORTE DO FUX

ELIOMAR BALEEIRO, um brevíssimo histórico de sua vida. Foi eleito deputado estadual constituinte em 1960 e deputado federal em 1962. Inicialmente foi a favor da instauração do Regime Militar de 1964 mediante a deposição do presidente João Goulart. Depois, afastou-se do regime e criticou com veemência as cassações empreendidas pelo Ato Institucional Número Um, embora tenha votado em Humberto de Alencar Castelo Branco na eleição presidencial indireta de 1964.

Renunciou ao mandato em 25 de novembro de 1965 para ocupar uma cadeira no Supremo Tribunal Federal após indicação do presidente Castelo Branco numa das cinco vagas criadas pelo Ato Institucional Número Dois.

Era um profundo conhecedor do comportamento dos políticos e do povo brasileiro que assimila com muita facilidade as canalhices das elites e, quando possível, as coloca em prática.

Atribui-se a Baleeiro a observação de que se um empresário diz que vende goiabada, é necessário que na lata do produto ele coloque GOIABADA DE GOIABA, porque senão o neguinho vai querer fabricar goiabada de MELANCIA, caso o uso dessa última fruta se torne mais vantajoso.

É por aí que começa nossa estória:

Um empresário era dono de uma fábrica de goiabada cascão. Mas a goiaba ficou muito cara, por causa da comercialização da polpa dessa fruta, e o nosso empresário resolveu misturar goiaba com jerimum. Mas ele avisou ao setor de marcas e patentes encarregado de fiscalizar tais produtos que iria, a partir daquele momento, comercializar uma mistura.

Então um fiscal perguntou:

– Em que proporção vai ser comercializada a mistura?
– 50% de goiaba, 50% de jerimum – respondeu o empresário

Todos concordaram, mas disseram para o empresário colocar essa informação na lata de doce em letras garrafais.

Tudo certo, apertos de mãos.

Três meses depois um fiscal abre uma lata de doce, experimenta o produto e exclama:
– Porra! Essa merda só tem jerimum!

E mandam chamar o empresário, e o fiscal enganado abre o verbo:

– Porra, cara, a tua lata de doce de goiaba + jerimum só tem jerimum.

– Nada disso, eu estou colocando 50% de goiaba e 50% de jerimum, como havíamos acordado – respondeu o empresário.

– Mas como é que estás fazendo?

– Eu coloco no tacho uma goiaba um jerimum, uma goiaba um jerimum, uma goiaba um jerimum…

E a discórdia chegou à suprema corte do Fux, o beque de time de futebol de usina que diz que sempre mata no peito. Segue o que disse, em poucas palavras, cada uma de “vossas excelências”, aquelas que estavam presentes ou se justificaram.

REUNIÃO PRESENCIAL DOS MINISTROS DO stf PARA DISCUTIR SOBRE O PROCESSO DA GOIABADA JERIMUNZADA, PORQUE ESTE ASSUNTO É MAIS IMPORTANTE DO QUE A LIBERDADE DO LULA

Fux (o relator do processo) – Não tem problema nenhum. Afinal, goiaba e jerimum são duas “frutas” que podem ser misturadas em qualquer proporção sem causar mal algum ao consumidor.

Carmem Lúcia – Eu concordo com o Fux, mas estou preocupada com o provável aumento no preço do jerimum. É que eu como jerimum com leite todos os dias no café da manhã
E pela lei da oferta e da procura do famoso economista Paulo Guedes, quanto maior o consumo mais elevado o preço.

Rosa Weber – Eu detesto jerimum ou qualquer pessoa que tenha esse nome. Por isso eu condenei o José Dirceu.

Alexandre de Morais – Gente, isso não é assunto para ser discutido numa suprema corte. Temos que trabalhar para manter Bolsonaro no poder e temos muitas rachadinhas com que nos preocupar.

Fachin – De uma coisa eu tenho certeza: Sérgio Moro não é o dono dessa fábrica de doce de goiaba e ele, como a Rosa Weber, também detesta jerimum. O Serjão é muito vivo e jamais se meteria numa empreitada dessa insignificância.

Barroso – Precisamos ajustar o comportamento do nosso empresariado às novas leis trabalhistas e previdenciárias. Para ganhar mais dinheiro, não precisa misturar os produtos: basta mandar esse bando de desempregados fabricados pelo Paulo Guedes entregar na rede de supermercados, e de bicicletas, as latas de doce de goiabada pura.

Gilmar Mendes – Em lugar nenhum da constituição nós encontramos as palavras goiaba e jerimum, muito menos doce de goiaba e jerimum. Por isso eu proponho um Habeas Corpus preventivo para todos os fabricantes de doce de goiaba que queiram misturar goiaba com jerimum ou com outra porcaria qualquer.

Dias Tofolli – Ausente, por suspeita de covid-19

Kassio Nunes – Ausente por não ter encontrado o prédio do STF em Brasília onde funcionaria a reunião.

Lewandowski – Apliquem uma multa de R$ 30.000,00 ao empresário infrator e digam para ele que se a sacanagem continuar, essa quantia será multiplicada por 10. Não vamos destruir mais uma pequena empresa, isso é tarefa para Paulo Guedes, como ele mesmo já declarou. Vamos dar uma oportunidade aos empregados da fábrica de doce de goiaba.

Garrincha

05/12/2020 - 15h57

Ele mesmo é um dos que deveria sumir do mapa.

Alan C

05/12/2020 - 14h07

A visão do Jaques sobre a “metralhadora giratória” é claramente jogar pra torcida do PT. O chumbo é trocado, Ciro é atacado pela Barbie histérica paranaense, pelo poste e pela militância xiita raivosa o tempo todo e nem reclama, faz parte do jogo. Esses lulopetistas são muito chorões.

    Batista

    07/12/2020 - 15h34

    E aí ‘devoto…’, pelo jeitão ‘futuro do pretérito’ com que passou a comentar, sei não, já está a desistir da próxima temporada.

    Faz bem, demora, mas quando veterano o devoto começa a sacar que Narciro é prisioneiro do espelho, onde não vê mais sua imagem e sim a do desafeto obstáculo ‘a impedi-lo’ ser presidente, à esquerda, pelo irreversível fogo botado nos últimos anos às naus amigas, e á direita, suportado pela utilidade em fustigar o também ‘inimigo número 1’ da classe dominante, pois ao apoio pretendido que valha a alma negociada, não há cavalinho que reste à promessa pelo negócio, nessa hipócrita chuva a chover xucros, tapados e leigos, a abduzirem que temos um desgovernante no país, eleito por sabidos estúpidos também desgovernados, que teimam em ver roupas a vesti-lo, onde só restam nuas, a sordidez e a pequenez dos que querem ainda ouvir o rodrigueano, “Perdoa-me Por Me Traíres”, de quem estupidamente sequer enxergam o universal significado solidamente estabelecido, quanto mais o legado vivo, além da nudez da mediocridade à moda, vista nesse Brasil paralelo, obtuso e profundamente raso, do córtex cerebral ao cóccix vertebral, também em desgoverno, como tudo e quase todos por aqui, salvas exceções, sal da terra e promessa de vida, após consumado o fracasso da destruição em movimento.

    Mas, voltando ‘a vaca fria’ de fácil percepção, pois binária, não dá para ignorar por todo o tempo, o fato da irreversibilidade que até o maior inimigo de Narciro, que não é o espelho, seja o próprio Narciro, que não admite até por maior inimigo, outro que não seja ele.

Paulo

05/12/2020 - 12h11

“O lugar do Lula na história está cravado”. Está mesmo, e como ele deve se arrepender das decisões erradas que tomou, ouvindo Zé Dirceu…Ah se arrependimento matasse!

CezarR

05/12/2020 - 11h31

O Ciro faz o que então? Espera ser enganado pelo Lula mais uma vez.? “Os Gomes não abrem pra ninguém no Ceará” E o governador cearense é de qual partido mesmo? O cálculo do PT é: fazer o Dino de otário para tirar o PSB do Ciro.


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