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Bento Albuquerque nega que privatização seja responsável pelo apagão no Amapá

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, refutou a tese de que o fato de ser privada a empresa responsável pela subestação que explodiu em Macapá, a Isolux, tenha a ver com as causas do apagão no Amapá, em novembro. Ele foi entrevistado no último episódio desta temporada do programa “TV Senado Live”. — O […]

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O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, refutou a tese de que o fato de ser privada a empresa responsável pela subestação que explodiu em Macapá, a Isolux, tenha a ver com as causas do apagão no Amapá, em novembro. Ele foi entrevistado no último episódio desta temporada do programa “TV Senado Live”.

— O que ocorreu ali, nós estamos avaliando exatamente o que foi, mas poderia ter sido por parte de uma empresa estatal ou privada.  

O ministro também falou sobre a privatização da Eletrobras, prevista pelo governo para o ano que vem. A empresa é responsável por 47% das linhas de transmissão e 30% da geração de energia no país.

—  Eu gosto de usar o termo ‘capitalização da Eletrobras’. A própria União permanecerá com expressiva quantidade de ações dentro desse processo, em que ninguém terá mais de 10% de condições de influenciar nas atividades da futura empresa.

Para o ministro, a empresa “voltará a ter condições de realizar os seus investimentos e melhorar a prestação dos serviços”.

Sobre os baixos níveis dos reservatórios de hidrelétricas, o ministro disse que “não há risco algum de desabastecimento de energia no país”.

Fonte: Agência Senado

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Nelson

21/12/2020 - 13h43

Isto, meu caro Paulo. Os otários somos nós mesmos, por omissão, ao vermos as “galinhas dos ovos de ouro” sendo entregues, uma a uma, e ficarmos só olhando. Pior, há inúmeros casos em que o povo reelege ou reconduz os privatistas vende-pátria aos postos de comando do país.

Os governos vêm privatizando – doando, como dizia o saudoso Aloysio Biondi – o patrimônio que nos pertence a um pequeno grupo de grandes empresas e nós, de um modo geral, o que fazemos? Nada, fazemos cara de paisagem, como se nada tivesse a ver conosco.

Nem nos damos o trabalho de ir verificar se a privatização entregou o que era prometido. Por exemplo. Fernando Henrique Cardoso disse que tinha que privatizar bastante para amortizar a dívida interna.

Pois, a dívida pública da União, que era de R$ 68 bilhões quando ele assumiu, pulou para R$ 687 bilhões quando transmitiu o poder para o Lula. Detalhe. FHC privatizou quase dois terços do que era nosso para nos legar uma dívida 10 vezes maior.

E com todo esse descalabro protagonizado pelo governo FHC, ainda há zilhões de brasileiros a acreditarem que Fernando Henrique Cardoso, Malan, Parente, Fraga, Franco e outros comparsas foram grandes administradores e que o Plano Real veio salvar o nosso país.

    Paulo

    21/12/2020 - 22h56

    Nélson, eu excluiria o grande Itamar Franco dessa. De resto, concordo. FHC é o Quércia da União: “quebrei o Banespa mas fiz meu sucessor”, arrotava o infeliz ex-governador de São Paulo. Com o detalhe de que FHC foi o sucessor dele próprio, com a adoção da reeleição…

Jurandir

20/12/2020 - 20h11

O problema foi o modelo adotado lá atrás, pela Dilma. Empresas querem e precisam lucrar. E o modelo de privatização adotado estrangulava a lucratividade. Daí q nesses rincões tipo Amapá só sobraram as empresas mais mequetrefes para irem atuar. E aí deu nisso aí.

    Nelson

    21/12/2020 - 13h53

    “E o modelo de privatização adotado estrangulava a lucratividade”.

    Acho que não, meu caro amigo Jurandir. Os governos do PT, ao invés de retomarem o necessário e crucial comando do setor elétrico para o Estado, deixaram a coisa tal qual Fernando Henrique Cardoso tinha deixado.

    Ou seja, o setor privado seguiu “nadando de braçada”, mandando e desmandando e abocanhando gordos lucros, enquanto os custos eram socializados, empurrados por sobre a Eletrobras e repassados para os ombros da grande maioria do povo brasileiro.

    Por grande maioria do povo brasileiro tu podes entender também os micro, pequenos e médios empresários que hoje amargam o pagamento de tarifas de energia elétrica muito mais altas do que na época em que o setor era quase que 100% estatal.

    E grande paradoxo, a maior parte desse empresariado, que está a ver seu “custo Brasil” aumentar mais e mais a cada privatização que nos é impingida, segue acreditando que as privatizações são a cura para todos os males e que só com elas poderemos construir um Brasil grande. Grande engano.

    Se tu buscares informações no excelente sítio http://www.ilumina.org.br, verás que não estou afirmando coisas descabidas.

      Paulo

      21/12/2020 - 16h15

      Q o diga a crise do setor elétrico, logo após o novo marco criado por Dilma.
      vcs são risíveis…..

        Paulo

        21/12/2020 - 22h48

        Esse não sou eu…

Nelson

19/12/2020 - 22h27

Faça uma pesquisa para verificar quantos terráqueos dirão que não precisam de energia elétrica. Você encontrará um em 10 mil, um em 100 mil. Ou menos ainda. Muito provavelmente, somente alguns ermitões dirão que não precisam.

Então, amigo. As pessoas querem energia elétrica hoje, na semana que vem, no ano que vem, na próxima década e assim sucessivamente. A partir daí, você pode concluir, seguramente, que quem tem o fornecimento de energia elétrica nas mãos pode se considerar um grande felizardo e afirmar que é dono de uma “galinha dos ovos de ouro”.

Ou seja, com este serviço nas tuas mãos, você terá receita eterna.

Assim, não passa de grossa mentira a alegação dos privatistas de que o Estado não tem dinheiro para investir na melhoria e expansão dos serviços de fornecimento de E.E. Digo mais. Não há sentido algum em privatizar a energia elétrica. É, literalmente, coisa de otário.

    Paulo

    20/12/2020 - 11h37

    Concordo com tudo, exceto num aspecto: “É, literalmente, coisa de otário”. Os otários somos nós, amigo!


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