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Em 2002, voto impresso foi testado, causou tumulto nas eleições e deixou urna eletrônica sensível a fraude

Assunto que voltou a tona e causou polêmica nos últimos dias, o voto impresso já foi testado no ano de 2002 e causou tumulto no pleito por causa da insegurança, falta de transparência e o declínio da confiabilidade. Além desses fatores, a impressão de voto teve como principal desserviço deixar a urna eletrônica sensível a […]

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Foto: Raul Spinassé

Assunto que voltou a tona e causou polêmica nos últimos dias, o voto impresso já foi testado no ano de 2002 e causou tumulto no pleito por causa da insegurança, falta de transparência e o declínio da confiabilidade. Além desses fatores, a impressão de voto teve como principal desserviço deixar a urna eletrônica sensível a fraude.

De acordo com a Folha, naquele ano, a Justiça Eleitoral anexou junto as urnas eletrônicas cerca de 23 mil impressoras instaladas em Sergipe, Distrito Federal e em 150 municípios próximos as capitais. Em percentual, foram 6% por cento do eleitorado que tiveram a experiência de selecionar os candidatos na urna eletrônica e tendo como complemento a impressão do voto depositado em uma urna lacrada.

Após a realização do pleito, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) divulgou uma análise com uma lista de episódios e indicadores que não recomenda a implementação desse modelo nas próximas eleições.

“A experiência demonstrou vários inconvenientes na utilização do denominado módulo impressor externo. Sua introdução no processo de votação nada agregou em termos de segurança ou transparência. Por outro lado, criou problemas. Nas seções eleitorais com voto impresso foi: a) maior o tamanho das filas; b) maior o número de votos nulos e brancos; c) maior o percentual de urnas com votação por cédula, com todo o risco decorrente desse procedimento; e d) maior o percentual de urnas que apresentaram defeito, além das falhas verificadas apenas no módulo impressor”, detalhou.

No Rio, cerca de 60% dos eleitores não checaram a impressão e na Bahia, por exemplos, os eleitores não conseguiram completar a votação. No DF, que teve 100%, o índice de quebra nos aparelhos foi de 5,3%, contra 1,4% nos outros estados.

“Outro dado que impressiona, e muito preocupa, é o fato de nas seções com voto impresso, 30,2% delas terem utilizado o sistema de voto cantado, enquanto nas seções que utilizaram urna eletrônica, sem voto impresso, o percentual foi de apenas 0,68%”, completa o relatório.

Na época, o TSE fez referência ao modelo em que é feito a utilização de cédulas quando existe algum problema na urna. Após o pleito, esses votos são “cantados” para registro em um programa da urna eletrônica.

O Tribunal bateu o martelo sobre o assunto ao dizer que “o voto cantado fragiliza o processo de votação e apuração, na medida em que possibilita a interferência da ação humana, com todas as suas consequências”.

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Comentários

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marco

30/05/2021 - 20h23

Bullshit !!!

ugofantozzi@medialook.com

30/05/2021 - 16h37

Ou é voto no papel ou é na urna.

Se é pra votar na urna e depois ter um comprovante para confirmar a contagem dos votos na urna tanto vale votar no papel.


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