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Presidente do PSOL diz que aliança com Alckmin dificulta acordo com PT

Além de Guilherme Boulos, o presidente Nacional do PSOL Juliana Medeiros diz que uma possível aliança entre o ex-presidente Lula e o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, pode dificultar o apoio do partido a candidatura presidencial do petista. “Não há dúvida de que seria um elemento dificultador [apoiar Lula com Alckmin de vice]. E […]

6 comentários
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Além de Guilherme Boulos, o presidente Nacional do PSOL Juliana Medeiros diz que uma possível aliança entre o ex-presidente Lula e o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, pode dificultar o apoio do partido a candidatura presidencial do petista.

“Não há dúvida de que seria um elemento dificultador [apoiar Lula com Alckmin de vice]. E não há dúvida que provoca grande desconforto não só no PSOL, como também em parte da militância do próprio PT”, disse o psolista no UOL.

Na visão de Medeiros, não faz sentido o seu partido fazer aliança com a centro-direita. “Alckmin é político de centro-direita e a centro-direita é corresponsável pela crise que estamos vivendo. Para nós do PSOL não faz muito sentido pensar numa aliança das esquerdas com políticos como Alckmin ou com partidos que representem as posições dele”.

“Não vejo o que Alckmin agrega em termos de força para essa aliança de mudanças. Alckmin defende as medidas que foram implementadas nos últimos anos: reforma trabalhista, lei das terceirizações, reforma da previdência, privatizações. Um conjunto de políticas que criou a crise econômica e aprofundou a recessão no Brasil nos últimos anos”, completou.

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Comentários

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Walter

07/12/2021 - 08h46

O PSOL foi cooptado pela CIA.

José Joaquim

06/12/2021 - 20h27

Se não fizer alianças não ganha a eleição e a direita continua no poder. A propósito, com as cláusulas de barreira o Psol terá que partir para fusões ou federação. Se ficar sozinho vai pregar no deserto e ver diminuir a bancada federal, com a federação tem a possibilidade de manter ou até ampliar.

Tiago Silva

06/12/2021 - 19h29

Aliás, segue o Link com opinião mais completa, coerente e estratégica que li sobre essa derrapada do PT com Alckimin (ou outro Golpista ou Tucano, mesmo utilizando nesse caso o PSB como “partido de aluguel” para o arrepio da lembrança de Miguel Arraes):

https://www.esmaelmorais.com.br/2021/12/milton-alves-alckmin-nao-orna-na-vice-de-lula-e-nao-tem-sintonia-com-a-galera-do-podpah/

Recomendo a leitura!

Tiago Silva

06/12/2021 - 18h27

Argumento de Juliano Medeiros do PSOL está correto, coerente com a história brasileira, estratégico e que expõe o óbvio.

Alexandre Neres

06/12/2021 - 18h14

Gostaria de esmiuçar esta matéria, mas estou sem tempo.

Acho que o PSOL está no lugar dele. Sua reivindicação é legítima e está certo em verbalizá-la. Nós, os progressistas, depois de tudo que passamos, queremos uma frente ampla à esquerda. Sendo bem condescendente, nela caberiam somente PSOL, PCdoB, PT, PDT, PSB e Rede. Pronto. Este é o mundo ideal.

No mundo real, o buraco é mais embaixo. Temos dois candidatos da extrema direita nas primeiras posições. Não à toa a imprensa familiar tupiniquim acusou o golpe e está atacando tal aliança a torto e a direito pelo que pode vir a representar e o Kassab lançou a candidatura do Alckmin ao governo do estado a sua revelia.

Enquanto as candidaturas do Freixo e do PSB/PE são naturais, vejo como grande problema o fato de o PSB querer vincular o apoio exigindo que o PT apoie Beto Albuquerque no RS e sobretudo Márcio França em SP.

Em tempo, se meu título de eleitor fosse de São Paulo, no primeiro turno votaria Boulos.

William

06/12/2021 - 17h38

Não há dúvida que o PSOL fará o que Lula mandar.


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