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Kakay “janta” lavajatistas na Globo

Na noite do último domingo, 12, o advogado criminalista Antonio Carlos de Almeida, o Kakay, fez duras críticas a Operação Lava Jato e o resultado que a extinta força-tarefa deixou para o sistema político e judiciário brasileiro. “A operação tinha objetivo político. Isso é o que interessa. Houve uma instrumentalização do Poder Judiciário e de […]

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Na noite do último domingo, 12, o advogado criminalista Antonio Carlos de Almeida, o Kakay, fez duras críticas a Operação Lava Jato e o resultado que a extinta força-tarefa deixou para o sistema político e judiciário brasileiro.

“A operação tinha objetivo político. Isso é o que interessa. Houve uma instrumentalização do Poder Judiciário e de parte do Ministério Público Federal. Por isso deu no que deu”, enfatizou.

O ex-procurador federal Carlos Fernando dos Santos Lima, ficou em silêncio. Santos Lima atuou ao lado do procurador Deltan Dallagnol e do ex-juiz Sérgio Moro durante os anos de chumbo da Lava Jato.

Ainda durante a entrevista, Kakay fez questão de afirmar que no início da força-tarefa tinha um olhar positivo, chegando a elogiar o fato da operação ter colocado as claras uma corrupção ‘capilarizada’ no Brasil.

“A Operação Lava Jato começou muito bem, nunca critiquei diretamente sem elogiar a grande vantagem que ela teve que foi desnudar uma corrupção capilarizada. Quando começamos criticar os excessos da Lava Jato houve uma narrativa apropriada, inclusive apoiada pela grande mídia, e estes detentores do poder da lava jato começaram a dizer que os que criticam os excessos eram contra o combate à corrupção. Um absurdo. O que descobrimos é que este grupo coordenado pelo juiz Sergio Moro, um absurdo um juiz coordenar um grupo de procuradores, Isso ficou muito claro quando vieram à tona as gravações daquele hacker”, lembrou Kakay.

“É muito engraçado porque quando o Moro vazava as coisas que tinha interesse e as pessoas criticavam o vazamento ele dizia que o que interessava era o conteúdo. Agora se negam a enfrentar o que está às escâncaras. A operação era operação com objetivo político, Isso é o que interessa.  Houve uma instrumentalização do Poder Judiciário e de parte do Ministério Público Federal. Por isso deu no que deu”, disse na sequência.

“Um juiz que foi o principal eleitor deste presidente genocida que aí está, um juiz que prendeu o principal opositor – não sou lulista e nem petista -, mas o fato é que o senhor Sergio Moro, ainda com a toga nos ombros, depois de prender o principal opositor, aceitou mercadejar a toga ao disputar e aceitar conversar e aceitar ser ministro da Justiça do presidente que ele ajudou a eleger. Isso é gravíssimo. Isso é o que tem que ser discutido. Esse cidadão agora está fazendo política. Ele pode fazer, não podia quando estava com a toga nos ombros. Essa é a questão principal que temos que enfrentar”, completou.

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Comentários

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Cesar Bonaventura Cesar

15/12/2021 - 23h16

SIGAM Ó???? DINHEIRO ???US$4.9->BILHÕES,ESTÁ NO ? APÊNDICE,DO PROJETO-PONTES ESCOLA DAS AMÉRICAS,EMBRIÃO DA ? OP.LAVAJATO”,BUSCA, NO ? GOOGLE PESQUISAS >> PORTUGUÊS >> BRASIL,BUSQUÊDAS DE GOOGLE >> ESPAÑOL >> LATINOAMERICA,INGLÊS >>EE.UU >> E.U.A.>> U.S.A.”,LÁ ESTÁ TD SOBRE,Ô PROJETO PONTES?COMO DoJ ?? COOPTOU E TREINO AGENTES PÚBLICOS DO ESTADO BRASILEIRO,PARA FZR PARTE DA ? OP.LAVAJATO,CHEGA AO BRASIL ? LESLIE RODRIGUÊZ BACKSCHIES,AGENTE SÊNIOR DO FBÍ, TDSVIS DETALHES SOBRE Ô ? PROJETO-PONTES ESCOLAS DAS AMÉRICAS ??

Leninho

15/12/2021 - 06h43

Esse grande golpe combinado com tudo como disse o Romero jucar
A operação midiática e espetacularização da lava jato com tudo pra combinado
Destruíram a economia do país para prender o Lula que ganhava a eleição no primeiro turno
E o responsável foi fazer perte do governo do beneficiado
Isso nem era pra ter Dúvidas que foi tudo uma trama usando parte da justiça podre apoiado pela grande midea

Alexandre Neres

14/12/2021 - 22h30

Eis o que o renomado sociólogo português Boaventura de Sousa Santos pontuou sobre a candidatura de Serjo Morto: “Causa surpresa nos meios internacionais que o pré-candidato Sergio Moro esteja transformando a sua entrada na política eleitoral num manifesto de defesa da luta contra a corrupção. É demasiado evidente que o seu propósito é tentar lavar o seu infame legado nesta matéria. O fracasso da luta contra a corrupção no Brasil não começou com Moro, mas aprofundou-se de tal maneira com a conduta deste magistrado e dos seus acólitos de Curitiba que qualquer intento de o superar tem forçosamente de significar uma ruptura com tudo o que foi e significou a Lava Jato. À primeira vista, só por cegueira ou patética ignorância se pode imaginar que Moro queira centrar o seu crédito político na sua desastrosa e nefasta conduta.

Sendo a corrupção algo endêmico nas sociedades governadas por neoliberalismo radical, como é o caso do Brasil neste momento, a luta contra a corrupção deve ser uma bandeira importante de qualquer candidato que pretenda propor uma alternativa, mesmo moderada, ao neoliberalismo reinante. Mas para que tal proposta tenha a mínima credibilidade é essencial que ela signifique uma total ruptura com o desempenho lavajatista e uma crítica radical dos seus protagonistas. Aliás, tenho defendido que o lugar destes no atual momento, e depois de tudo o que se soube e provou, não devia ser na política, mas nas malhas da justiça criminal. Esta seria a única maneira de reestabelecer a credibilidade do sistema judicial brasileiro e uma contribuição importante para travar o deslize autoritário da democracia para o qual os prosélitos de Curitiba tão decisivamente contribuíram.”

Vejam também o que disse a jornalista Míriam Leitão na sua coluna de domingo n’O Globo sobre Moro: “O problema em torno de Sergio Moro é o quase nada que se sabe sobre suas ideias em várias áreas. Nos 16 meses que ficou no Ministério da Justiça, Moro barrou demarcações de terras indígenas, mandou o fracassado pacote anticrime para o Congresso, embutindo nele o excludente de ilicitude, apoiou indiretamente um motim de policiais no Ceará e abonou os sinais de desvios éticos no governo Bolsonaro, quando começaram a surgir.”

Evol

14/12/2021 - 21h57

Eita cafezinho requentado esse. Os caras pinçam uma fala do tal Kakay, para fazer crer que os outros participantes foram jantados em silêncio. Qto a Lava Jato, Kakay e sua trupe de advogados de luxo, comemoram o jogo de cartas marcadas com o STF, visto que transformar bandido em herói e herói em bandido parece ser a especialidade dessa gente. É repugnante ver a cara de pau desse cidadão dizendo que apoia o combate a corrupção.

Fanta

14/12/2021 - 20h41

Kakay…? Kkkkk

José Nei Telesca Barbosa

14/12/2021 - 19h28

Parece que falta identificar que amálgama que uniu todas as forças para promover a mobilização golpista, que veio desde 2007. Não foi obra de uma pessoa, mas de uma força ou organização que arregimentou líderes em todos os segmentos do estado brasileiro, que pode ser “chamada de “milicia corporativa”. Foi avassalador, pois mesmo uma decisão esdrúxula tinha capacidade de subir ou ter efeito partindo de uma instância inferior e subir sem contestação ou reparo/reprimenda, como se não existisse “chefe”. Exatamente como disseram “com supremo e com tudo”!

Kleiton

14/12/2021 - 18h04

Se alguém acha algo de sério ou normal no Kakay eu sinto muito….

EdsonLuiz.

14/12/2021 - 14h40

Viva a Operação Lava- Jato!

Abaixo os erros de Sérgio Moro!
Abaixo os erros de Lula!
Abaixo os erros de Bolsonaro!
Abaixo os erros do advogado Antônio Carlos Kakay!

Abaixo os erros de todos os que erraram!
Viva os acertos de todos os que acertaram!

Entre erros e acertos, a Operação Lava-Jato cumpriu um papel que os brasileiros sempre esperaram, de combate a políticos safados, empresas safadas e empresários safados, envolvidos com corrupção grossa, de bilhões e bilhões, o que nunca havia acontecido antes.

Essas operações de combate à corrupção têm que continuar, não podem acabar, e sabemos que com corruptos como os que são ligados ao lulismo e ao bolsonarismo esse necessário combate à corrupção não vai acontecer!

Operação e operadores, juízes, promotores, procuradores com coragem e disposição para combater corruptos poderosos, empresas e políticos corruptos poderosos, devem ser defendidos. Devemos exigir o saneamento de erros cometidos nos cumprimentos secundários nos processos, mas quem combate os políticos com disposiçåo e coragem devem ser defendidos nesse aspecto.

Já concordar eleitoralmente com eles e neles votar ou, pelo contrário, não desejar a eleição deles para mandato eletivo e negar-lhes o voto, isso é outra coisa e é uma decisão de cada um eleitor.

Mas concordar com o combate à corrupção, mas mesmo assim votar em políticos corruptos, isso não existe. Quem vota em corrupto mas diz que acha importante combater corrupção está mentindo e enganando!

Não é, advogado Antônio Carlos Kakay?


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