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Rui defende que possível governo Lula seja próximo da iniciativa privada

Em entrevista a jornalista Miriam Leitão, na GloboNews, o governador da Bahia, Rui Costa (PT), declarou que a candidatura do ex-presidente Lula (PT) e seu eventual terceiro mandato sejam feitos com um “grande arco de aliança e governança” e “humildade”. Ele também defendeu que a possível gestão lulista seja próximo a iniciativa privada. Rui avalia […]

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Imagem: Reprodução

Em entrevista a jornalista Miriam Leitão, na GloboNews, o governador da Bahia, Rui Costa (PT), declarou que a candidatura do ex-presidente Lula (PT) e seu eventual terceiro mandato sejam feitos com um “grande arco de aliança e governança” e “humildade”.

Ele também defendeu que a possível gestão lulista seja próximo a iniciativa privada.

Rui avalia que “para colocar o Brasil nos trilhos vai ser preciso a ajuda de muita gente e um pacto de governança”.

“A situação está muito pior do que quando Lula assumiu em 2003. Nós tínhamos naquela época um país mais estável, com ferramentas e possibilidades macroeconômicas muito maiores do que temos hoje. Com imagem e credibilidade no exterior”, diz.

“O cenário interno e internacional era mais favorável. Temos que ter a dimensão do desafio e a noção de que precisamos de muitas pessoas para colocar o Brasil de volta nos trilhos”, prossegue.

Já sobre a proximidade com a iniciativa privada, o baiano diz que “a população quer ser bem atendida, não quer saber de quem é a gestão”.

“Muitas vezes se colocou o interesse das corporações acima dos interesses da gestão pública. Com a queda da capacidade fiscal da União, até pior do que a dos estados, é necessário lançar mão de parcerias com o setor privado para alavancar investimentos em várias áreas, como infraestrutura e logística”.

Rui também foi questionado sobre se existe a possibilidade de ser ministro do eventual governo Lula e ele respondeu que essa decisão cabe exclusivamente ao próprio ex-presidente.

“Lula está com a cabeça ótima. Uma pessoa que passou o que ele passou e está sereno. Eu apoio e acho positivo o aceno ao governador Geraldo Alckmin e alguns dizem que ele não agregaria voto. Não é uma questão de contabilidade de voto, é sinalizar para a sociedade como nós pretendemos governar. Queremos governar abraçando o Brasil, mobilizando segmentos para fazer um grande pacto nacional que permita o crescimento, a geração de emprego e renda. Esse país precisa de estabilidade política, institucional e um pacto de longo prazo, não apenas para um governo, mas para planejar o longo prazo”.

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Paulo

22/02/2022 - 23h10

Como diria Carlos Drummond de Andrade, “fatigado de mentira”…

Edimir Bragetti

22/02/2022 - 22h10

Não entendi, se o PSDB já não é o mesmo e os dois nomes que ele tem a oferecer apoiaram Bolsonaro, e não têm nem 5% de votos, porque o PT iria pedir ajuda ao PSDB?

EdsonLuiz.

22/02/2022 - 18h02

Ok, Rui Costa!

De fato, o que você propõe é que o PSDB volte a assumir a economia, volte a arrumar as coisas e refaça o esboço de país que antes, com Fernando Henrique Cardoso, havia esboçado, para que o Brasil se transformasse em um país social-democrata.

De fato, é isso o que você fala: consertar o que foi estragado!

Acontece, Rui Costa, que você, Jaques Wagner, Eduardo Cardoso, Fernando Haddad, vocês e outros petistas são social-democratas. Mas o PT não é um partido social-democrata. E o PT não passará a ser um partido social-democrata só porque os social-democratas do PT falam que ele é!

Acontece também que o PSDB do Fernando Henrique Cardoso que arrumou as coisas como conseguiu e mesmo sem dinheiro e sendo atrapalhado pelo PT foi criando políticas de inclusão e de distribuição de renda, criando indicadores e ferramentas de avaliação da educação, criando fontes de financiamento e viabilizando SUS e outros programas, concedendo aumento real para o salário mínimo, criando o Programa Bolsa Família, só que vinculado à escola e com exigências de contrapartidas aos pais na área de saúde (vacinar os filhos) e com exigências de contrapartidas na educação (matricular as crianças e dar atenção à frequência), esse PSDB não existe mais.

Ainda há social-democratas no PSDB, como há social-democratas no PT, mas o PSDB não é mais um partido social-democrata. Imagina um partido que João Dória lidera ser social-democrata, mesmo respeitando esse partido e querendo respeitar seu líder, se é que Dória lidera mesmo o PSDB!

Aquele PSDB como um partido social-democrata bem razoável, embora com limites ideológicos um tanto insuficientes para mim, que prefiro limites muito mais alargados em termos de foco nos mais vulneráveis, discriminados e excluídos, aquele partido com inúmeros quadros progressistas e competentes, não existe mais. Aquele partido social-democrata que era o PSDB, e seus quadros de muito boa cepa política, bem diferentes dos desqualificados morais e políticos quadros do PT, exceto o senhor, é claro, assim como à exceção também de Jaques Wagner, Fernando Haddad e mais vários outros petista, aquele partido que era o PSDB foi DESTRUÍDO!

O PSDB, outrora social-democrata, foi destruído por ataques de ódio, e nunca devolveu o ódio recebido; foi destruído por leviandades, e nunca devolveu as leviandades recebidas; foi destruído por mentiras contadas por um seu adversário, que o tratava como inimigo, e nunca se desforrou destas mentiras contadas pelo maldito partido adversário.

Sabe qual foi esse partido leviano, fabricante de ódio e espalhador de mentiras que destruiu aquele partido social-democrata que era o PSDB que você reivindica agora que ele retorne em socorro do PT, Rui Costa? Você sabe! Esse partido entupido de levianos, mentirosos, deturpadores dos fatos e de toda a história e produtor de muito ódio, ódio que ainda produz às toneladas, mas que hoje divide com o bolsonarismo essa sua perversa diversão de odiar é o……

…Você sabe que partido mentiroso é esse, Rui Costa!
…Você sabe que partido produtor de ódio é esse, Rui Costa!

Esse partido odiador que destruiu o PSDB como um partido social-democrata acabou recebendo, não do antigo PSDB, mas de boa parte do eleitor, o ódio que endereçou a tantos. E reclama! Falam assim: “Antipetismo!”.

Você sabe, Rui Costa, que foi o PT que destruiu aquele PSDB! Você sabe, Rui Costa, que foi o PT que destruiu no Brasil o exercício de uma política melhor, Rui Costa! E em muito continua destruindo, só que agora não destrói sozinho, porque Bolsonaro ajuda o PT a destruir a política.

Você e muitos quadros do PT não contribuíram e não contribuem para essa destruição da política, Rui Costa, mas não adianta agora o PT fazer um apelo para ser ajudado por quem o PT destruíu!

E pior: após Lula ganhar a presidência e se aproveitar entre 2003 a 2008 do que o PSDB havia conseguido fazer de bom, o PT a partir dessa fase, e já um pouco antes, começou a destruir a herança que recebeu e que xingava leviana e covardemente. Resultado: a partir de um certo ponto o PT destruiu a economia e por causa dessa destruição o pagamento do Bolsa Escola (Bolsa Família, Auxílio Brasil, chamem pelo nome que quiserem) do mês de setembro de 2014 precisou ser sacado a descoberto na Caixa Econômica, porque faltava dinheiro até para os programas para os pobres que o Fernando Henrique havia criado e do qual o PT se apropriou. O PT se apropriou dos programas para os pobres, mas destruiu muito de sua sustentabilidade. Se Lula e o PT tivessem alguma responsabilidade e competência, teriam avançado muito estes programas, mas o que aconteceu, quando foi chegando 2013, 2014, foi o dinheiro do orçamento ir acabando. E o pouco que sobrava o PT não usava com o pobre, mas dava para Odebrecht, Construtora OAS, dava para Ike Batista, dá para a Oi Telecom.

No orçamento da saúde de 2015, Rui Costa, para ser executado em 2016, o PT retirou 15 bilhões!

Bolsonaro destruiu muita coisa! Mas a economia foi praticamente o PT que destruiu sozinho. E a partir de uma herança insuficiente, mas já bastante melhor do que era o Brasil, deixada por Fernando Henrique e o PSDB, que aliás o PT destruiu junto, com seu ódio e leviandades!

Se fosse para ajudar você, Rui Costa! Se fosse para ajudar o Camilo! Se fosse para ajudar o Jaques Wagner! Se fosse para ajudar vocês, tenho certeza de que haveria chance! Mas ajudar Lula? Ajudar o mesmo populista atrasado e autor da política do nós contra eles? Ajudar exatamente a quem se aproveitou, ficou com a fama e depois destruiu quase tudo, deixando uma imensa recessão econômica?

Eu acho que os técnicos bons mesmo não vão aceitar ajudar não, viu! Eles sabem que ajudar Lula é prejudicar o Brasil! Aceitar ajudar Lula seria quase como aceitar ajudar Bolsonaro!

Que o PT vá pedir ajuda para gente como Alckmin! Você acha que aqueles caras competentes do antigo PSDB vão ajudar o Alckmin? O tal do João Dória até conseguiu bons técnicos para ajudá-lo, mas são técnicos ideológicamente de direita, não são os técnicos social-democratas do PSDB.

E o PT deveria começar por pedir desculpas pelas toneladas de ódio que espalhou por 40 anos, pedir desculpas pelas mentiras que espalhou por 40 anos, pedir desculpas pelas leviandades que espalhou por 40 anos, pedir desculpas pela destruição das boas forças políticas e pelo fortalecimento das péssimas forças que ajudou e em que se transformou. O PT devia pedir desculpas pelo desastre econômico que causou! E devia se limpar!

Mas eu acho que o PT não vai pedir desculpas. Eu acho que o PT vai ficar de conversinha fiada de chamar todos para ajudar. Enquanto uns consertam, o PT estraga e rouba!

Quando foi pedida ajuda ao PT, o PT se negou sempre a ajudar E não só se negou. Durante todo o tempo o PT não mediu esforços para boicotar, atrapalhar, destruir.

Sabem o Plano Real? O PT votou contra! E espalhou muito ódio e terror. Sabem o Bolsa-Família? O PT votou contra! E sempre tentou atrapalhar.

Depois, quando assumiu o poder, o PT trocou o nome dos programas, falou que eram dele, se aproveitou, gastou o quanto pode, e deitou o Brasil na maior recessão de sua história, fodendo principalmente com os mais miseráveis.

O PT é um impostor e não gosta de pobres! O PT gosta mesmo é de empreiteiros e banqueiros! Falar que gosta de pobre não é gostar de pobre! Se o PT gostasse de pobre não usaria o Estado para favorecer a acumulação privada!

Esqueçamos o PT! Podemos começar a mudar isso com Ciro Gomes!

Edson Luiz Pianca.

mesmo sem que suas políticas houvessem ainda amadurecidas, e com a promessa de país que é o Brasil que eles assumiram estar arrasado pelo “desenvolvimentistas” dos militares de 1964

Ari

22/02/2022 - 09h16

Eu, q.sou soteropolitano, conheço bastante Ruy Costa, q governa a Bahia há 8 anos. Ele é uma espécie de PSDB do PT. Embora muito produtivo, é quase um neoliberal. Adora privatizações, PPP, obras grandiosas (no melhor estilo ACM) mas educação e segurança não são prioridades. A Bahia piorou muito nestes quesitos. Ele fez muitas estradas, metrô e investimentos pesados em saúde. Fez uma ótima gestão ds covid-19 num estado onde a cultura das festas é quase religião. Esperamos muito pra ver o PT governar a Bahia, e foram 16 anos seguidos com Wagner e Rui, q fizeram bem mais populares q os “Carlista”, mas muito pouco pra mudar a educação, q é a única redenção definitiva dos mais vulneráveis. Tiveram tempo e apoio, mas não quiserem. Essa é a minha profunda decepção.

    EdsonLuiz.

    23/02/2022 - 02h39

    Ari, primeiramente axé para você!
    -desculpe e me dê licença!

    Eu sou muito crítico ao PT. Mas na miséria de partidos e de quadros políticos que é o Brasil, eu acho que poder contar com políticos como Jaques Wagner e Rui Costa é um grande luxo! Eu, pessoalmente, gostaria muito que gente desse perfil do Rui Costa e do Jaques Wagner disputasse o PT aos populistas lulustas, aos sindicalistas aristocratas e corporativistas e ao povo ideológicamente extremado (algumas vezes só extremado no discurso) do PT.

    Mas é ilusão, a minha. Eles não têm coragem de desafiar o Lula! Então, torço para que mais à frente sejam eles os herdeiros do espólio do PT pós-Lula. A política brasileira só vai ganhar, se forem eles. Enquanto isso, melhor que eles continuem à frente do governo baiano. Como aqui no Espírito Santo. Eu não sou apaixonado pelo Paulo Hartung e pelo Renato Casagrande, mas considerando a média do político brasileiro, espero que eles continuem a se revezar, até aparecer alguém melhor.

    Mas é necessário mais mesmo! Muito Mais! Políticas no sentido da distribuição de renda, valorização do trabalho e inclusão social e econômica precisam ser feitas com compromisso muito mais sincero e de forma muito mais radical!


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