Simone Tebet, ministra do Planejamento, revelou em entrevista ao jornal Valor Econômico, nesta segunda-feira, que está discutindo com sua equipe um conjunto de propostas que inclui a desvinculação de aposentadorias e benefícios sociais da política de ganhos reais do salário mínimo, além de avaliar alternativas para o piso de despesas com Educação.
Tebet expressou sua dúvida sobre a sustentabilidade fiscal do país para manter indefinidamente a política de valorização acima da inflação do salário mínimo, aplicada a benefícios previdenciários, seguro-desemprego, Benefício de Prestação Continuada (BPC) e abono salarial.
“Ela observou que a proposta é manter a correção dos benefícios pela inflação, seguindo um mandamento constitucional”, destacou o jornal.
Além disso, o Planejamento está realizando simulações para incorporar o Fundeb (Fundo para o Desenvolvimento da Educação Básica) ao piso constitucional da Educação. Segundo Tebet, a ampliação dos repasses da União ao fundo, aprovada durante o governo de Jair Bolsonaro, pode gerar um impacto de 40 bilhões de reais em três a quatro anos.
“A ministra afirmou na entrevista: ‘Tenho que deixar pronto o cardápio de ajustes para o presidente Lula decidir se e quando poderá levá-lo adiante'”.
Com informações da Reuters
Nelson
07/05/2024 - 13h16
Bolsonaro, graças a Deus, saiu; nos livramos de tão tétrica figura. Contudo, parece que o Bolsonarismo conseguiu se estabelecer dentro do governo Lula. Seguem querendo “passar a boiada” sobre os direitos do povo brasileiro.
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Por óbvio, haverá os que serão beneficiados com o que está a propor a ministra: uma ínfima minoria da população brasileira, que conforma, extrapolando, 1%. Ou seja, os já ricos, mi e bilionários, o grande capital.
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Essa gente parece ter um só objetivo na vida: afagar e agradar ao grande capital. Ainda que seja às custas da esmagadora maioria do povo.
Luís Augusto Lopes
07/05/2024 - 10h59
Ou seja, neoliberalismo na veia em dose máxima. Só a política rentista que permanece intocada nesse país. Na prática esmaga-se a classe trabalhadora para sustentar a burguesia financeira desse país. Ou Lula toma uma posição dura em relação a isso, ou está cavando a cova da esquerda petista.