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Na COP-27, FUP participa da elaboração de documento internacional sobre transição energética

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) participou da elaboração de documento da Confederação Sindical Internacional (CSI), durante a 27ª conferência do clima da Organização das Nações Unidas, a COP 27, no Egito. A carta, que deverá ser divulgada na próxima sexta-feira (18), aponta  indicativos para a transição energética justa, com enfoque na inclusão dos trabalhadores […]

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Imagem: Divulgação

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) participou da elaboração de documento da Confederação Sindical Internacional (CSI), durante a 27ª conferência do clima da Organização das Nações Unidas, a COP 27, no Egito.

A carta, que deverá ser divulgada na próxima sexta-feira (18), aponta  indicativos para a transição energética justa, com enfoque na inclusão dos trabalhadores nesse processo.

Gerson Castellano, diretor de Relações Internacionais da FUP, disse, em painel sobre o tema, na quarta-feira, 16, durante a COP -27, que “a Petrobrás, com suas instalações, recursos, mão de obra capacitada, centros de pesquisa e know-how tem muito a contribuir e avançar na transição energética. Ao invés de pagar dividendos absurdos aos acionistas, podemos reinvestir na empresa”.

Um dos pontos fundamentais, segundo ele, é retomar a Petrobras Biocombustível (PBIO), destaque ‘verde’ da Petrobrás, que teve unidades privatizadas no governo Bolsonaro.  Castellano também falou sobre a importância da interação da FUP nas relações internacionais com os movimentos sindicais.

“Hoje, as grandes empresas não têm mais fronteiras, mas o movimento sindical ainda tem, então essa relação com os sindicatos de outros países é fundamental”, afirmou, lembrando que é a primeira vez que a federação tem presença ativa em uma conferência do clima, da ONU.

“É essencial a participação dos trabalhadores petroleiros para que possam influenciar no tema, façam parte dessa transição e que ela seja sustentável, inclusiva e para todos. Não podemos ficar de fora desse debate”.

O dirigente sindical recordou que há pessoas no Brasil sem acesso a gás e energia, que vêm utilizando, nos últimos anos, lenha e álcool para cozinhar. Além disso, destacou que, embora pareça contraditório falar sobre petróleo na COP-27, é importante as pessoas entenderem que o insumo é utilizado em diversas indústrias.

“O petróleo não é apenas para a queima, ele envolve toda uma cadeia petroquímica, que vai desde alimentação até fertilizantes nitrogenados”. 

“Precisamos entender o valor que tem a nossa empresa. Não tenho dúvidas que no novo governo, que tomará posse em janeiro de 2023, conseguiremos retomar a importância da Petrobrás para o desenvolvimento de todo o país”, afirmou.

Além da participação na COP-27, Castellano integrará, no próximo dia 25, em Genebra, na Suíça, mesa de discussão da Organização Internacional do Trabalho (OIT) sobre a transição energética e o papel dos trabalhadores na indústria de óleo e gás nessa transição.

O diretor da FUP representará os petroleiros do Brasil, ao lado de representações de outros países com grandes empresas de petróleo, como Estados Unidos, México, Colômbia, Noruega, Austrália, Inglaterra, Nigéria e Iraque. 

Cloviomar Cararine, do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese/subseção FUP), também esteve presente na conferência e revelou que o Dieese, em parceria com a FUP, está desenvolvendo um estudo sobre  efeitos e tipos de emprego que serão gerados a partir do processo de transição energética.

“O Brasil tem uma das maiores reservas de petróleo do mundo e uma empresa estatal muito forte, que pode ser alavanca fundamental nesse desenvolvimento. Os trabalhadores querem participar desse processo”, disse.  

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