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Kakay pede a condenação de Moro e procuradores da Lava Jato

Agência Sputnik – Nesta sexta-feira (2), o advogado criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, mais conhecido como Kakay, pediu a condenação de juízes, procuradores e “advogados cooptados” pela Operação Lava Jato durante evento do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCRIM) realizado em Recife, Pernambuco. “A Lava Jato só acaba quando o Moro, os procuradores e advogados […]

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Foto: Sérgio Dutti/Folhapress

Agência Sputnik – Nesta sexta-feira (2), o advogado criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, mais conhecido como Kakay, pediu a condenação de juízes, procuradores e “advogados cooptados” pela Operação Lava Jato durante evento do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCRIM) realizado em Recife, Pernambuco.

“A Lava Jato só acaba quando o Moro, os procuradores e advogados forem responsabilizados”, disse Kakay à Sputnik Brasil. “Eu sustento que desde o início que a Lava Jato […] instrumentalizou o Judiciário e o Ministério Público pra atingir o poder.”

Para ele, a participação de Sergio Moro no governo Bolsonaro configuraria “caso clássico de corrupção de agente público, que realiza um ato de ofício para depois obter um benefício”.

Recentemente convocado para participar do grupo Crimes Contra o Estado Democrático de Direito da equipe de transição do governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, Kakay acredita que será necessário reverter o mau uso de práticas jurídicas no Brasil, como a delação premiada e os acordos de leniência.

Segundo ele, a Lava Jato corrompeu o uso da delação premiada, que deve necessariamente ser voluntária: “Não podemos prender alguém para que ela delate”.

“Alguns dos denunciados lá atrás que fizeram delação, pessoas importantes da Lava Jato, estão começando a me procurar para denunciar as delações”, revelou Kakay à Sputnik Brasil. “Semana passada eu fui procurado por dois dos mais conhecidos delatores, que agora querem dizer que realmente foram forçados a relatar e que têm interesse em denunciar a delação.”

Kakay ainda foi atuante no processo que reverteu a possibilidade de prisão em segunda instância, culminando mais tarde na liberdade de Lula.

Experiência na Lava Jato

O advogado criminalista representou figuras centrais da Lava Jato entre 2015 e 2016, como o doleiro e empresário Alberto Youssef. Durante a operação, Kakay afirma que seus clientes eram coagidos por procuradores da Lava Jato a mudar de advogado e contratar figuras próximas à procuradoria.

“Alguns advogados se dispuseram a participar e assumiram casos depois de serem indicados por procuradores. E a OAB não fez nada por três anos”, considerou o criminalista durante sua palestra na IBCCRIM.

O criminalista lembra que os procuradores concediam longas entrevistas coletivas para “quebrar a moral do réu, forçar o Judiciário a não negar os pedidos de prisão e fazer julgamentos midiáticos”. Ele nota que aos advogados de defesa não era concedido o mesmo espaço, configurando “uma disparidade de armas enorme”.

Segundo o advogado, que já representou quatro ex-presidentes da República e mais de cinquenta senadores, a operação Lava Jato “era muito bem organizada”.

“Eles tinham um chefe, que era o Moro; subchefes, que eram os procuradores, e um jornalista em cada meio da grande mídia que recebia as informações em primeira mão”, revela Kakay.

“Tivemos um santo hacker, porque ele desnudou aquilo que todos nós sabíamos”, disse o advogado criminalista, em referência às mensagens trocadas entre procuradores e juízes da Lava Jato e reveladas pelo hacker Walter Delgatti Neto.

Futuro do combate à corrupção

O criminalista acredita que, nos últimos anos, um espírito de solidariedade corporativa impediu a abertura de processos contra juízes, procuradores e advogados envolvidos em abusos da Lava Jato.

“Atualmente, há uma grande parte de advogados que trabalhavam na Lava Jato, de formadores de opinião que entende que o mais importante é fazer o que nós fizemos, ou seja, mostrar a parcialidade, mostrar a incompetência do Moro e absolver boa parte das pessoas”, relatou Kakay. “Mas eu vou além.”

O criminalista defende a responsabilização criminal de todos os envolvidos, após uma análise cuidadosa, “caso a caso”, que respeite o devido processo legal.

“Todos nós queremos o combate à corrupção, mas dentro das garantias constitucionais. Os fins não podem justificar os meios”, notou Kakay à Sputnik Brasil.

A omissão neste caso, assim como nos casos relacionados à má gestão da pandemia, pode ter consequências graves para a manutenção do Estado de Direito no Brasil, acredita Kakay.

“Não podemos repetir o erro da redemocratização e não julgar e punir os crimes cometidos durante a pandemia. Assim como não podemos deixar de responsabilizar os responsáveis pela corrupção do sistema de Justiça durante a operação Lava Jato”, concluiu o criminalista.

No dia 2 de dezembro, o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro concedeu palestra sobre a Lava Jato durante evento do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCRIM). Em 22 de novembro, o criminalista foi convocado a participar da equipe de transição do governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. 

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Comentários

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Jana

07/12/2022 - 14h15

KKKKakay, baita palhaço, só rindo mesmo né. Levar um cara desses a sério é o cúmulo da estupidez. Moro foi democraticamente eleito e ele vai ter que engolir.

Nodranul

06/12/2022 - 19h26

Realmente este Kakay não te escrúpulos. A maior ação da história do Brasil contra a corrupção e os corruptos. Acho que faz parte da quadrilha que assaltou e quer continuar assaltando a nossa Pátria.
DEUS PÁTRIA FAMÍLIA

Luiz Carlos Samora

06/12/2022 - 11h51

Pra mim, se tal de Kakay, é um fanfarrão, se estava representando um denunciado na lava jato e sabia que o meliante estava sendo coagido, porque não relatou antes, agora vem se fazer de jurista certinho, é querer pedir prisão de Moro. Isso é uma vergonha, se iguala ao vergonhoso STF…

Lucio

06/12/2022 - 08h38

Sou advogado e percebo que o mesmo ocorre agora com as manifestações e com o Presidente Bolsonaro. A mídia nos domina. Vejam que manifestações por centavos no aumento da tarifa de ônibus, encheram as manchetes, incitando mais pessoas as ruas e agora, com tantas pessoas indignadas com um processo eleitoral suspeito nas ruas, a mídia não solta nem uma nota. Somos alienados pela mídia.

Jenner

05/12/2022 - 23h13

Falou aí um dos representantes dos ladrões de dinheiro público, dos verdadeiros criminosos e antidemocráticos, dos verdadeiros assassinos e genocídas.
Kagay, você não representa a vontade do povo.

Flavio Pires

05/12/2022 - 22h09

Kakay e Cristiano Zanim os próximos a estarem na cadeiras do STF e depois falam que Moro agiu sendo parcial, só no Brasil que o poste mija no cachorro.

Francival

05/12/2022 - 21h09

Esses Kakay, Lula Ladrão e a quadrilha são tufo igusl
Uns Assaltam e outros Defendem

Jose maria

05/12/2022 - 19h50

Vc deve ser mais um bolsonarista desinformado, Kd as provas de enriquecimento ilícitos dos filhos do lula, ou vc não vai apurar primeiro, só acredita e fake

VANDERLEI VIDI

05/12/2022 - 15h52

Agora eu pergunto pra todos os advogados aqui q comentaram todos esses políticos que foram condenados e devolveram milhões eram inocentes? Os filhos do lula que não tinham nada em 4 anos ficaram bilionário e donos de empresas por vcs saíram da onde tanto dinheiro em pouco tempo? No Brasil só tem justiça pra quem eh pobre, rico não vai pra cadeia no Brasil o crime compensa e os políticos são os mais corruptos e ladrões e tão todos nas mão do STF esse que um dos maiores ladrões .

Georgina Albuquerque

05/12/2022 - 14h18

Pela linha de raciocínio desse homem, com tantas pessoas a serem presas, não seria mais lógico prenderem os Ministros do STF, que, ao invés de guardiões da justiça, permitiram ( segundo ele) tantas atrocidades?

julio Cássio Da Silvaloas

05/12/2022 - 10h15

Se não ouve crimes porque devolveu milhoeis de reais e aquela mala na Bahia recheada de dinheiro 51 milhoeis também será também mentira ? Daqui a pouco todos são inocentes vai devolver todo dinheiro roubado prós acusados isto que uma fronta ao pode judiciário

Osman

05/12/2022 - 09h21

Quando houver entendimento da realidade segundo as normas, incluído o que a constituição, o código de processo civil defini, certamente mudará de opinião. A direita perdeu uma excelente oportunidade de ganhar visibilidade em falar e defender o combate à corrupção, quando se valeram do “poder” de juiz parcial e incompetente. Ñ resta dúvidas que houve corrupção no âmbito dos “investigados ” pela lava jato, porém se valeram do desejo desenfreado de atingir um político e um partido. Prova disso é que o operador da lava jato é hoje ninguém mais nem menos do q o presidente do partido do principal oponente do partido e da figura política aos quais tinham objetivo de atingir.

Jairo Santos

05/12/2022 - 07h20

Para deixar muito claro.
1. Sou advogado criminalista;
2. Sou de direita (muitos confundem a defesa pelo posicionamento político público);
Escrevi lá atrás, que os processos da lava jato deveriam ser anulados pela atuação midiática e PARCIAL de juiz e procuradores; os amantes de holofotes com os olhos voltados para o poder usaram o povo contra os investigados e o povo colava adesivos nos carros #somostodos….
Pode ser de direita, centro ou esquerda, não dá para aceitar o desprezo pelo processo. Concordo com Kakay sobre pessoas que usam do dever de ofício para ascender ao poder.
Sucesso a todos e parabéns os Kakay.

Eulet

05/12/2022 - 07h05

O problema da lava jato na visao desde “adevogado”, foi que ela pegou a GANGUE dos esquerdopatas, como é de praxe no mundo inteiro eles assaltarem os cofres públicos dos seus países, e aqui não foi diferente, portanto, o problema da LAVA JATO, foi prender os cleptocratas do PT como disse Gilmar Mendes. Mas se fosse alguém de direita ou contrário à corja petista, aí sim na visão do tal Kagai a lava jato seria PERFEITA.

Carlos jose de souza

05/12/2022 - 05h55

Os que atacam esse grande criminalista Kakay, ou nunca passaram na porta de uma Faculdade de Direito ou apoiam em gênero, número e grau esse vergonhoso período Lavajatista ou os dois. Não sabem o significado de Anular, Declinar e Arquivar por falta de provas.

Claudio de Moraes Machado

05/12/2022 - 05h23

Interessante notar nesses comentários que quem discorda de Kakay não é capaz de usar um argumento jurídico/filosófico sequer, para fundamentar a discordância, mesmo quando busca citar algum jurista/doutrinador reconhecido e saudoso, que jamais abriu mão, acima de tudo, de defender o instituto da ampla defesa e do devido processo legal, mesmo para o “andar de cima”. São apenas agressões verbais, próprias de quem não tem conhecimento de causa ou tem preguiça de buscá-lo, usando preferencialmente grunhidos como forma de expressão.
A lava jato nunca foi um meio de combate à corrupção, mas um instrumento autoritário que atropelou o Estado democrático de direito em busca do poder. Os fatos falam por si.

Antônio Brito

05/12/2022 - 01h38

Tu deve ser um daqueles desembargadores, quiçá ministros das redes sociais, que sabem mais direito do que os ministros da suprema corte, formados nos idos de 2015/2018 influenciado pelo ambiente patológico da mídia cooptadoa pelo lawfare, deve ter tomado, Cloroquina e ivermetina também.

Cleber

05/12/2022 - 01h07

Vi muitos comentários de ofensas ao advogado Antônio Carlos também chamado de “Kakay”, mas não vi ninguém argumentando sobre a tese defendida por ele, e que está correta do ponto de vista jurídico e acadêmico, pois nosso ordenamento jurídico é claro quanto a questão do devido processo legal, que infelizmente no Brasil só pode ser aplicado a certas camadas da sociedade brasileira, mas não a pretos e pobres nordestino, LGBTs, idosos. O que vi nestes comentários foi a mais pura hipocrisia do ser humano, pois chamam uma pessoa de ladrão que teve seu devido processo legal viola em todos os aspectos possíveis, para ser condenado numa sentença confessadamente forjada, e pasmem ratificada em decisão de Embargos de Declaração onde o juiz admite sua parcialidade em que desembargadores que em média levam anos pra julgarem recursos julgaram em dias, tudo por conta de interesses políticos partidários. O país foi destruído em quatro anos pelo quartel da corrupção, sendo que o juiz herói foi ser ministro deste governo e quando tentou aplicar a mesma técnica no chefe, teve que sair e disse que era porque não podia combater a corrupção do chefe. O mais engraçado que na eleição ele voltou a apoiar o chefe até então corrupto contra sua vítima quando foi juiz. Então parem com a hipocrisia, pois se vocês não defenderem o devido processo legal além das garantias constitucionais, quando uma mesma situação acontecer com você não reclame.

JCV

04/12/2022 - 22h56

O que mais me irrita, são as pérolas vomitadas por leigos num ambiente como este. Imbecís que entendem nada de Direito, falando asneiras aqui. Parabéns Kakay pelo profissionalismo. Pau que dá em Chico, tem que dar em Francisco. Juiz interesseiro, parcial e criminoso, tal qual o seu patrocinador.

Jonas

04/12/2022 - 21h02

Os q condenam kakai são os mesmos q aceitam a lavagem de dinheiro dos bolsonaros. Hipócritas! Canalhas! Bandidos!

William

04/12/2022 - 20h44

Este sujeito é repugnante, é pura apologia ao terceiromundismo por tanto não poderia ter outra colocação a não ser ao lado de Renan Calheiros, Lula, Dirceu e toda essa imundícia a qual o Brásil faz questão de passar perfume para tirar o cheiro de carniça podre para ganhar um dinheirinho, sejam alguns milhões ou 600 R$ ao mês.

O nível do brasileiro médio é tragicômico e acaba criando todos os dias um ambiente podre onde elementos como esse Kakay nada de braçadas.

    Carlos Sena

    12/12/2022 - 20h28

    Para não perdermos o bom humor…
    Querem provar que a república de Curitiba foi célere por competência e imparcialidade, e o Kakay não sabe de nada de Direito Criminal… Isso, isso!

    Aqui, a maioria tem tanta certeza de tudo e ‘falam muito por não ter nada a dizer’, como cantou o Renato Russo:

    “…Quem me dera ao menos uma vez
    Provar que quem tem mais do que precisa ter
    Quase sempre se convence que não tem o bastante
    Fala demais por não ter nada a dizer…”

    Esta plenária, com raríssimas exceções, retrata muito bem o gado do Zé Ramalho:

    “…E correm através da madrugada
    A única velhice que chegou
    Demoram-se na beira da estrada
    E passam a contar o que sobrou!
    É o Brasil!

    Eh, oh, oh, vida de gado
    Povo marcado, eh!
    Povo feliz!

    Eh, oh, oh, vida de gado
    Povo marcado, eh!
    Povo feliz!…”

Manoel Brasil

04/12/2022 - 19h39

Neste nosso Brasil varonil, a honestidade e o combate à corrupção são considerados atos criminosos. Jamais imaginei que assistiria aberrações dessa natureza. Tem que defenda, mas são minorias que querem também usufruir do saque ao erário. Acredito que esse pesadelo não terá longa duração.
O pior já aconteceu, descondenaram um ladrão e permitiram que se tornasse presidente.

paulo ponte prado

04/12/2022 - 18h40

Precisa desenhar? Juiz ladrão.

Eduardo

04/12/2022 - 18h29

Moro e mulher devem serem julgados e presos, a justiça deve ser cumprida, e claro com bloqueios dos bens de ambos, sigilos quebrados, paraísos fiscais, EUA ,filhos e parentes próximos, somente assim ” a maior farsa do mundo”” os responsáveis devidamente punidos e perdendo o que ganharam no período principalmente a evolução patrimonial, não justificada, cadeia neles.

Ugo

04/12/2022 - 17h57

Esse animal ficou milionário e famoso advogando para a merdalha político empresarial que infestou Brasília por décadas… até a Lava Jato.

É um rato que circula de bermuda no STF por interesses pessoais.

Quanto mais em Brasilia assaltam os cofres públicos quanto mais dinheiro (roubado pelos seus clientes) ele ganha.

Pura perversão de terceiro mundo onde os juízes se tornam os vilões e os assaltantes os heróis.

O Brasil é vomitevol.

Paulo Fernandes Gomes Machado

04/12/2022 - 17h20

Querendo limpar os crimes hediondos do Lula e sujar o juiz Moro . Isto é um absurdo! Kakay está fazendo apologia a corrupção!

Lima

04/12/2022 - 13h05

Kleiton escreveu duas palavras, as duas erradas.

Sergio

04/12/2022 - 12h51

Tem que devolver o dinheiro de todos que roubaram o país , que a lava jato tomou.

Palooci e outros devolve tudo que eles roubaram.

Paulo

03/12/2022 - 22h05

Tem um Paulo fake aqui no blog…

Alexandre Neres

03/12/2022 - 16h36

Finalmente apareceram as viúvas ciristas. Já não era sem-tempo. Sumiram tal qual o bebê chorão que está em posição fetal há mais de um mês. Acostumamo-nos a vê-los lado a lado durante toda a campanha eleitoral, pois se prestaram ao papel de linha auxiliar do bolsonarismo.

Apesar disso, chega a surpreender a forma leviana com que tratam dos ataques ao estado democrático de direito. Tratam como se fosse um capricho de um advogado em particular. Estarão passando pano para a farra promovida pela República de Curitiba, que aplicou o direito penal do inimigo por meio do processo penal do espetáculo? Por outro lado, é constrangedor o silêncio ensurdecedor dos ciristas ao não se manifestarem a respeito dos atos antidemocráticos de quem não acatou o resultado das urnas. Quanto ao Raymundo Faoro, um grande mestre, recomendaria a leitura de sua obra por Jessé Souza.

Por sua vez, estudo feito pelo DIEESE tratou do buraco econômico produzido pela Lava Jato. Perdemos 4,4 milhões de empregos formais e 172 bi de investimento, de modo que o dinheiro recuperado pela força-tarefa foi irrisório diante dos males que causou.

Todas as nossas indústrias competitivas internacionalmente foram malferidas pela Lava Jato. Se não, vejamos: cadeia de petróleo e gás; naval; construção civil; processamento de alimentos etc.

Hoje em dia ninguém ignora a ligação íntima e estreita entre força-tarefa e CIA, FBI, Departamento de Estado e Departamento de Justiça da Metrópole. Os acordos internacionais que teriam que passar pelo Ministério da Justiça do Zé passaram pela cosmopolita Curitiba. Não resta a menor dúvida, até ministro do STF já se manifestou nesse sentido, de que Serjo Morto era agente a soldo dos EUA.

Saladino

03/12/2022 - 15h21

O advogado mais emblemático da corte brasiliense e do Brasil de Cima parece não ter lido, ou mal compreendido, a clássica tese de Raimundo Faoro, que definiu de forma admirável e conceituou de modo inexcedível OS DONOS DO PODER.
O patrimonialismo atávico estaiado à corrupção ontológica no Brasil, sob o domínio de “um impermeável círculo de poder e mando”, segue sendo a regra geral, onde a exceção é a imputabilidade dos pobres, aos quais sequer se aplica o princípio da insignificância. Prende-se por um pote de manteiga e uma lata de leite surrupiadas às bodegas e mercadinhos.
“A polícia para os pobres e contra a plebe. O judiciário para os ricos e a favor do patriciado”.
Quem há de discordar?
Ninguém; nem o ‘Kakay’.
Estima-se que ainda em 2023, o Parlamento aprova o fim das delações premiadas.
Obviamente toda a Lei abrandada aplica-se com efeito retroativo às situações pretéritas.
A estimativa dos escritórios brasilienses é a de que, apenas em honorários advocatícios, as anulações dos processos constituídos à base de delações e confissões vinculadas apenas à Petrobrás, não renderão menos de um bilhão de reais, sem contar os bilhões a serem requeridos à restituição das empresas, empreiteiras inclusive, dos recolhimentos já pagos aos cofres públicos.
Vai que é sua, Kakay!

Paulo

03/12/2022 - 15h04

A República de Curitiba também é responsável pela destruição da economia brasileira! Cabe ao Moro o ônus da crise econômica que ora sofremos.

Zulu

03/12/2022 - 14h37

Kakay é o Frota da advocacia…kkkkkkkk

Kleiton

03/12/2022 - 14h31

Kakay…o parassita dos parassitas.

Alexandre Neres

03/12/2022 - 13h29

Perfeitas as observações do Kakay.

O que a República de Curitiba promoveu no Brasil foi um escracho.

Precisam ser apuradas as responsabilidades pelo maior escândalo judiciário do país, mediante a corrupção do sistema judicial. O poder judiciário foi instrumentalizado para atingir fins político-partidários. Não pode essa sujeira ser varrida mais uma vez para debaixo do tapete.

Serjo Morto e Tantã Dinheirol, entre outros, têm de ser julgados em um processo no qual tenham todas as garantias respeitadas pelos pretensos crimes perpetrados, diferentemente do tratamento que dispensaram aos acusados da força-tarefa.

Urge dar um basta na nossa tradição atávica de pactos por cima para proteger os membros da elite do atraso!


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