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Bolsonaro dispensa AGU e opta por bancas privadas de advogados

Por Redação

18 de fevereiro de 2023 : 13h52

Assessoria do ex-presidente diz que decisão não foi motivada por desconfiança com a nova equipe do instituição

Publicado em 18/02/2023 – 13:06

Por Redação – Brasil de Fato – Recife (PE)

Brasil de Fato — A Advocacia-Geral da União (AGU) não fará mais a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele optou por contratar bancas privadas de advogados para defendê-lo em uma série de 28 processos. Mesmo não estando mais no cargo, ele teria direito a utilizar os serviços da AGU.

A maioria dos casos contra o ex-presidente está em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF) e os principais estão sob os cuidados do ministro Alexandre de Moraes.

Serão acompanhados pelos novos advogados casos como as multas por desrespeitar as regras sanitárias na pandemia, os atos golpistas do dia oito de janeiro e a investigação a pedido da CPI da Covid no senado sobre a conduta de Bolsonaro durante a pandemia.

Os advogados constituídos pelo ex-presidente são aliados políticos com a atuação no PL, partido presidido por Valdemar da Costa Neto e ao qual Bolsonaro é filiado, e nomes de confiança do senador Flávio Bolsonaro(PL-RJ), filho do ex-presidente.

Aliado de Bolsonaro, o advogado Frederick Wasseff ficará responsável por um único caso: o que investiga a facada contra o ex-presidente, em 2018, durante as eleições presidenciais.

Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, o assessor de Jair Bolsonaro, João Henrique Nascimento, disse que a troca não foi motivada por desconfianças com o novo advogado-geral da União, Jorge Messias.

“A desistência da representação pela AGU não decorre de desconfiança, posto que, se assim fosse, retiraríamos todos os processos atualmente aos cuidados por eles. Estamos retirando apenas alguns processos mais relevantes para a estratégia geral de defesa, que demandam um acompanhamento mais próximo”, afirmou.

Messias, que é o atual chefe da AGU, ocupou cargos no governo Dilma Rousseff e, após os atos golpistas do dia oito de janeiro, pediu a prisão do então Secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres.

Edição: Thalita Pires

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4 comentários

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carlos

20 de fevereiro de 2023 às 14h24

Mais um motivo, pro urubu e familicia, serem julgados e condenado por lavagem de ouro do Brasil podem fazer busca e apreensão na casa do pastor silas malafaia, pra ver a vdd.

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carlos

20 de fevereiro de 2023 às 12h18

Eu sempre achei que bolsonaro será julgado em um tribunal penal e (TPI) por genocídio aos yanomamis e depois pela covid.

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carlos

20 de fevereiro de 2023 às 09h17

Eu nunca em momento nenhum pensei que o bolsonaro fosse condenado e preso aqui, sabem pq aqui no Brasil as leis têm muitas brechas pra um ano após um ano está solto com uma tornozeleira, e uma ruma de urubu vibrando como fizeram com michel temer, eduardo cunha um vagabundo nefasto, mas em contrapartida eu sem pré achei que o bozo ia ser julgado em um TPI e lá ser o fim da vida dele sem ter advogados que possa tirar ele da prisão. Simples assim

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Paulo

18 de fevereiro de 2023 às 21h47

Messias se desentendendo com Messias…E provavelmente nada messiânicos, a julgar pelo histórico de ambos…

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