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Presidente do partido de Bolsonaro defende deputado Nikolas após fala transfóbica no plenário

No Dia de Luta das Mulheres, Nikolas colocou uma peruca e acusou mulheres trans de “tomarem” lugar de mulheres cis Publicado em 11/03/2023 – 18h02 Por Caroline Oliveira – Brasil de Fato – São Paulo (SP) Brasil de Fato — O presidente nacional do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto, mesma sigla de Jair Bolsonaro, defendeu […]

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Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

No Dia de Luta das Mulheres, Nikolas colocou uma peruca e acusou mulheres trans de “tomarem” lugar de mulheres cis

Publicado em 11/03/2023 – 18h02

Por Caroline Oliveira – Brasil de Fato – São Paulo (SP)

Brasil de Fato — O presidente nacional do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto, mesma sigla de Jair Bolsonaro, defendeu o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) após o bolsonarista dar declarações transfóbicas no plenário da Câmara.

Costa Neto disse em suas redes sociais que Ferreira tem o apoio da sigla e que “a liberdade de expressão e suas prerrogativas parlamentares serão sempre defendidas”. O presidente do PL ainda afirmou Nikolas representa um setor importante da sociedade e, por isso, deve ser respeitado.

“É por isso que o deputado Nikolas tem nosso apoio e da direção nacional do PL. Ele ganhou mais de 46 mil seguidores nas últimas horas porque é franco. Ele fala em nome de um segmento da sociedade e deve ser respeitado por isso”, disse.

No dia 8 de março, no Dia Internacional de Luta das Mulheres, Nikolas Ferreira colocou uma peruca e acusou mulheres trans de estarem “tomando” o lugar de mulheres cis.

“Hoje eu me sinto mulher. Deputada Nicole. As mulheres estão perdendo seu espaço para homens que se sentem mulheres. Para vocês terem ideia do perigo de tudo isso, eles estão querendo colocar a imposição de uma realidade que não é a realidade”, disse. “Ou você concorda com o que estão dizendo ou, caso contrário, você é um transfóbico, um homofóbico e um preconceituoso.”

Edição: Sarah Fernandes

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carlos

12/03/2023 - 16h56

O Valdemar bandido, quer defender, o tal nikolas, isso não fez nada como vereador, em BH, é como diz o Nando moura é chupetinha. Não é de fazer nada, só faz encher linguiça vai ficar igual a cara que tinha aqui, começou como vereador depois deputado estadual, nunca tirava o mandato, e mais na hora de mudar, nunca deu satisfação aí ano passado se deu mau, não foi eleito, mas a sorte dele é que a esposa dele foi eleita.

EdsonLuíz.

12/03/2023 - 13h28

Ao que chamam de esquerda ou direita aqui no Brasil, e aqueles quase todos que se declaram “de esquerda” ou “de direita”, de fato têm a ‘militância’ como um modo de existir e vivem do movimento social. A participação política serve para dar-lhes a sensação de pertencimento (e se não fazem essa opção sofrem patrulhamento e perseguição, algumas vezes com ameaças) e, ao mesmo tempo, a participação no grupo político constitui rede de contato que vai viabilizar alguma ocupação e renda, uma vez que para trabalhar no mercado profissional em qualquer profissão, fora excessões, são muito mal profissionalizados.

Para verificar esse baixo preparo profissional dos que enveredam para o ideologismo, veja-se o encardido PT e a dificuldade que tem de encontrar bons quadros profissionais próprios para a gestão em Cidades, Estados e Governo Federal e o quanto o PT tem que recrutar profissionais não partidários para que sua gestão tenha alguma qualidade. O bolsonarismo sofre menos essa restrição técnica, mas como vimos durante a pandemia e nos anos seguintes, pré reeleição, os quadros políticos se impuseram aos quadros técnicos e a gestão de Bolsonaro foi uma lambança tão grande quanto as gestões do PT. E parecidas.

A formação política no Brasl sempre foi precária. A precariedade dessa formação acabou penetrando as Universidades.

Nas Universidades, os antigos professores que se posicionavam à esquerda ou à direita detinham bom conhecimento de história, de sociologia e de humanidades em geral e de forma um tanto mais bem elaborada e referenciada. Alguns detinham muito conhecimento.

Quanto mais conhecimento dominavam, maior a isenção na abordagem dos temas e a independência na condução das aulas, que eram dadas sem viés. A consistência do conhecimento detido pelo professor lhe dava segurança para essa independência, não se prestando ele a ser um boneco ideológico instrumentalizando sua disciplina e aparelhando a sala de aula a favor de sua causa particular.

Da parte de uma minoria de professores doutrinados, com formação política bastante precária e que não respeitam nem a si mesmos sequer profissionalmente, já víamos o uso da sala de aula para proselitismo tantã de seus delírios.

Mas isso não acontecia e acontece só aqui no Brasil. Na França, sabe-se por antigos alunos dos delírios revolucioñários de ninguém menos que Altusser e das induções que ele fazia de seus alunos infantilizados por ideologismos.

Esse quadro de precariedade, onde a ‘esquerda’ esteve sozinha nesse proselitismo puramente ideológico e estéril antes de despontar o bolsonarismo, agora é repetido à direita.

De fato, até pela baixa formação, um lulista e um bolsonarista não podem ser considerados ‘de esquerda’ ou ‘de direita’. Um bolsonarista, como o Nicolas e um lulista, como o Jean Wyllys*, conseguem apenas papaguear o discurso ideológico e fazer com ideologismo a defesa de propostas populistas.

Excessão para Jean Wyllys quando ele aborda com serenidade o tema de gênero, que é uma discriminação que ele sofre diretamente e seu compromisso com esse tema confere mais qualidade à intervenção. O fato de, por causa deste tema, Jean Wyllys ter se excedido e, dentro do plenário da Câmara, ter dado uma cusparada em Jair Bolsonaro após ter sido covardemente ofendido, eu teria feito a mesma coisa e me excedido sem arrependimento se sofresse um abuso de narureza igual ao que Wyllys sofreu ali de Bolsonaro e sua rodinha de retardados.

Essa ‘esquerda’ e essa ‘direita’, com esses delírios “libertários” e sem compreender a história humana e principalmente sem compreender a dinâmica atual dessa história, está definhando em todo o mundo e, tanto uma como outra só consegue abrir espaço assumindo uma prática populista animada com discurso fundamentalista. E só conservam o poder com o uso da força bruta, constituindo Estados Policiais, na falta de boas referências no campo das ideias.

O triste é que tanto os populistas ditos ‘de esquerda’ como os ditos ‘de direita’ desejam assumir o Estado e impor à força seus delírios ideológicos, mas não têm nem mesmo uma teoria de Estado para seguir, por não ser possível a formulação de um Estado artificialmente. Não deu certo com Platão, não deu certo com August Comte, não deu certo com Lênin, não deu certo com Hitler, não deu certo com Franco, não deu certo com Nicos Poulantzas e Marx não tinha uma teoria de Estado.

Sistema Social e Estado formulados artificialmente no escritório não funcionam,

Sobra para eles o Estado policial.

EdsonLuíz.

12/03/2023 - 12h20

Esse Nikolas “não tem nada embaixo da peruca”!

Sandra Maria

12/03/2023 - 08h22

Mulher não é um ser encantado. Ela nasce feminina e torna- se mulher. E se declara assim. Visto isso, 8M é o dia de luta, pq se todas as mulheres fossem feministas, não precisaríamos lutar por equidade. É como reservar assento para idoso, se todos fossem éticos, não seria necessário. A cada dois minutos uma mulher é violentada no Brasil. O tempo que precisei para escrever.

carlos

12/03/2023 - 07h04

O povo brasileiro, via de regra gostam de brincar com votar, o deputado mais votado, prá nada, quais projeto esse cidadão criou prá o povo brasileiro, o projeto do recall que significa em tese qdo o parlamentar, comete um crime, o povo que o colocou na Câmara ter o direito de tirar o parlamentar do cargo que ocupa .

Paulo

11/03/2023 - 22h35

A esquerda no Ocidente nos conduziu a um estágio na revolução dos costumes de difícil retorno. O que eu nunca vou entender é por que, por aqui, a esquerda é cheia de “liberalismos”, nesse assunto, e, quando se trata de China ou Rússia, dentre outros, silenciam a respeito. Essa hipocrisia dos nossos canhoteiros é algo que me faz pensar mal deles…Como eles lidam com essa contradição evidente? Isso é algo que sempre me intrigou, ainda mais porque eles se irrogam o monopólio da verdade, costumeiramente…

Zulu

11/03/2023 - 22h06

O dia 8 de março é o dia das mulheres e não o dia de luta das mulheres.

William

11/03/2023 - 22h04

Mulher cis seria o que por curiosidade…!?!?

Saulo

11/03/2023 - 22h03

Tecnicamente qual seria a diferença entre uma mulher trans, uma mulher e uma mulher cis…?


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