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Dívida Pública Federal alcança R$ 5,86 trilhões no mês de fevereiro de 2023

Elevação em comparação a janeiro foi de R$ 87,31 bilhões (1,51%), aponta Secretaria do Tesouro Nacional Atualizado em 30/03/2023 – 09h03 Ministério da Fazenda — O estoque da Dívida Pública Federal (DPF) alcançou R$ 5,86 trilhões em fevereiro, uma variação de R$ 87,31 bilhões (1,51%) em relação a janeiro, quando o montante foi de R$ […]

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Ministério da Fazenda/ Direitos Reservados

Elevação em comparação a janeiro foi de R$ 87,31 bilhões (1,51%), aponta Secretaria do Tesouro Nacional

Atualizado em 30/03/2023 – 09h03

Ministério da Fazenda — O estoque da Dívida Pública Federal (DPF) alcançou R$ 5,86 trilhões em fevereiro, uma variação de R$ 87,31 bilhões (1,51%) em relação a janeiro, quando o montante foi de R$ 5,77 trilhões. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) teve seu estoque ampliado em 1,48%, passando de R$ 5,53 trilhões para R$ 5,61 trilhões. A Dívida Pública Federal externa (DPFe) apresentou alta de 2,21% sobre o estoque apurado em janeiro e encerrou fevereiro em R$ 239,14 bilhões (US$ 45,92 bilhões).

As informações constam do Relatório Mensal da Dívida referente a fevereiro produzido pela Secretaria do Tesouro Nacional e divulgado nesta quarta-feira (29/2) em entrevista coletiva realizada na sede do Ministério da Fazenda, em Brasília.

Acesse o Relatório Mensal da Dívida referente a fevereiro de 2023

O material do Tesouro Nacional destaca que fevereiro foi marcado pelo aumento dos juros no mercado internacional. Além disso, aponta que dados fortes de atividade dos Estados Unidos levaram a uma mudança nas expectativas do mercado, que passou a precificar mais altas na taxa básica de juros. No mercado interno, a análise informa que indicadores de inflação benignos e notícias sobre redução dos preços dos combustíveis levaram a uma queda dos juros na parte curta da curva, que cedeu até 17 pontos-base. As partes intermediária e longa da curva de juros apresentaram ganho de nível devido à continuidade do ambiente de incertezas no mercado externo. O relatório lembra também que o CDS [Credit Default Swap] Brasil encerrou o mês em 232 pontos-base (aumento de 0,36% em relação a janeiro).

“O mês de fevereiro começou com ajustes de juros por parte de bancos centrais. Tivemos uma sequência de dados fortes sobre inflação, mercado de trabalho, consumo. Vimos, mais uma vez, o FED [o banco central dos Estados Unidos] dando um tom mais duro no discurso de combate à inflação. E esse cenário todo, de forma geral, acaba pesando nos negócios. Tivemos também noticiário local bastante intenso”, pontuou o coordenador-geral de Operações da Dívida Pública do Tesouro, Luis Felipe Vital.

Emissões e resgates

Em fevereiro, as emissões da DPF somaram as emissões da DPF somaram R$ 61,42 bilhões e os resgates, R$ 28,49 bilhões. As emissões da DPMFi em fevereiro totalizaram R$ 61,42 bilhões, enquanto os resgates foram de R$ 27,92 bilhões, resultando em emissão líquida de R$ 33,50 bilhões. Destaque para as emissões de títulos prefixados (44,58% do total) e de títulos remunerados por taxa flutuante (39,52% do total).

As Instituições Financeiras seguem como os principais detentores, com 27,80% de participação, seguidas por Fundos de Investimento (24,77%), Previdência (22,79%) e Não-residentes (9,76%). Em fevereiro de 2023, o estoque de Não Residentes aumentou em R$ 6,4 bilhões e o de Instituições Financeiras em R$ 39,3 bilhões.

Custo médio

O custo médio do estoque da DPF acumulado em 12 meses teve aumento de 10,50% ao ano, em janeiro, para 10,86% anual, em fevereiro. O custo médio do estoque da DPMFi acumulado em 12 meses aumentou de 11,00% ao ano em janeiro para 11,07% anual em fevereiro. Por sua vez, o custo médio do estoque da DPFe acumulado em 12 meses aumentou de -0,25%, em janeiro, para 5,99% ao ano, em fevereiro. O custo médio das emissões em oferta pública da DPMFi acumulado em 12 meses foi de 12,44% ao ano, no mês passado.

A reserva de liquidez (colchão) apresentou aumento, em termos nominais (sem considerar a inflação), de 4,43%, passando de R$ 953,39 bilhões, em janeiro, para R$ 995,66 bilhões, em fevereiro. Em relação a fevereiro de 2022, quando a reserva era de R$ 1,278 trilhão, ocorreu uma queda, em termos nominais, de 22,10%. O índice de liquidez corresponde a 6,87 meses em fevereiro. “O Tesouro trabalha para que, em todos os cenários, esteja garantida a manutenção do caixa acima de três meses de vencimentos à frente. Isso é o que chamamos de caixa prudencial. E a estratégia do Tesouro continua sendo de manutenção do caixa um nível acima do prudencial”, afirmou Luis Felipe Vital.

Tesouro Direto

O Tesouro Direto contabilizou vendas R$ 3,62 bilhões e resgates de R$ 2,16 bilhões em fevereiro, resultando em emissão líquida de R$ 1,46 bilhão. O título mais demandado foi o Tesouro Selic (60,93%). O estoque alcançou R$ 108,10 bilhões, alta de 2,30% em relação a janeiro. Os títulos indexados à inflação representaram 51,33% do estoque. “O produto ‘Tesouro RendA+’, lançado em janeiro, representou 4,85% das operações com o Tesouro Direto, com uma emissão de R$ 175 milhões”, destacou Luis Felipe Vital.

As operações até R$ 5 mil responderam por 80,69% das compras do Tesouro Direto, que teve 331.710 novos investidores cadastrados em fevereiro, o que elevou o número total de investidores a 23,36 milhões. Isso representa elevação de 34,46% nos últimos 12 meses. O total de investidores ativos chegou a 2,12 milhões no mês (variação de 13,90% nos últimos 12 meses.

Também participaram da coletiva o coordenador-geral de Planejamento Estratégico da Dívida Pública, Luiz Fernando Alves, e o coordenador-Geral de Controle e Pagamento da Dívida Pública, Leonardo Canuto.

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