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Amazônia em chamas: desmatamento pode custar US$ 317 bi por ano em prejuízos

O Grupo Banco Mundial divulgou, nesta terça-feira (9), um relatório que estipulou o valor para manter a floresta da Amazônia preservada. Segundo a instituição, o desmatamento em massa na região ameaça mais de US$ 317 bilhões por ano, cerca de R$ 1,5 trilhão. De acordo com o sistema Deter, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais […]

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O Grupo Banco Mundial divulgou, nesta terça-feira (9), um relatório que estipulou o valor para manter a floresta da Amazônia preservada. Segundo a instituição, o desmatamento em massa na região ameaça mais de US$ 317 bilhões por ano, cerca de R$ 1,5 trilhão.

De acordo com o sistema Deter, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), a Amazônia Legal apresentou um alerta de desmatamento em uma área de 356 km², no mês de março. O dado representa o terceiro maior já registrado para o mês desde 2016, quando a série histórica começou. Entre os estados que mais contribuíram para essa estatística, o Amazonas liderou com 127 km² desmatados, seguido pelo Pará com 83 km² e Mato Grosso com 80 km².

O estudo alertou que o modelo de produção adotado no Brasil é insustentável e está aproximando a Amazônia de um ponto crítico, conhecido como “ponto de inflexão”. O fato mostra que as mudanças climáticas e o desmatamento podem levar danos irreversíveis na região.

“A proteção da riqueza da floresta é fundamental. O Brasil perderia as chuvas que sustentam a agricultura, que são fonte para energia elétrica. O Brasil não tem condições de arcar com tal perda”, explicou o diretor do Banco Mundial, Johanes Zutt.

O desmatamento desenfreado da área se agravou devido ao desenvolvimento da globalização. Segundo o relatório, a demanda por commodities agrícolas e minerais proporcionou uma melhora na economia, mas fez um rombo no meio ambiente.

O Banco Mundial defende que o governo federal deve tomar medidas para diminuir o desmatamento na Amazônia e promover mais sustentabilidade na região. Além de abrigar comunidades tradicionais do local que, segundo o relatório, “tendem a manter fortes laços culturais com as terras naturais da Amazônia”.

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