A defesa de Roberto Mantovani Filho e membros de sua família, acusados de agredir o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, está considerando requerer às autoridades judiciais italianas acesso às imagens do incidente ocorrido no aeroporto de Roma, cerca de uma semana atrás, incluindo a área de embarque. Os advogados alegam que essa medida permitiria um acesso mais ágil ao material.
O principal argumento apresentado pela defesa do empresário é que, se o governo brasileiro está empenhado em obter provas para as supostas vítimas de ofensas ou agressões, os supostos autores também têm o direito de obter essas provas. Dessa forma, ambos os lados teriam acesso às imagens ao mesmo tempo, possibilitando uma análise completa dos eventos.
A preocupação da defesa do empresário é de que possam enfrentar atrasos no acesso ao material, mesmo que esteja disponível para as autoridades brasileiras. As imagens já foram solicitadas nos autos em tramitação no STF, alegando a necessidade de respeitar a “paridade de armas”, garantindo que ambas as partes recebam rapidamente as cópias fornecidas pela Itália.
As imagens da confusão e possível agressão contra o filho do ministro Alexandre de Moraes devem ser disponibilizadas à Polícia Federal (PF) após a manifestação do Ministério Público da Itália. Recentemente, a Autoridade Central italiana recebeu o pedido para que os arquivos sejam utilizados na investigação da PF sobre as agressões e ofensas ao magistrado, ocorridas no aeroporto internacional de Roma há uma semana.
De acordo Lauro Jardim, do GLOBO, as gravações apontam que o empresário Roberto Mantovani Filho teria dado um tapa em Alexandre Barci de Moraes, filho do ministro, além de ele, também são suspeitos de calúnia, injúria, desacato e perseguição sua mulher, Andréia Munarão, e o genro do casal, Alex Zanatta. Todos os acusados negam a prática dos crimes.
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