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A ideia inovadora de Prates sobre atuação da Petrobras no Oriente Médio

Após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarar que não está ciente dos planos da Petrobrás para estabelecer uma subsidiária no Oriente Médio, o presidente da companhia, Jean Paul Prates, esclareceu que a Petrobrás Arábia ainda é apenas um conceito. Ele enfatizou que a potencial empresa atuaria integradamente com países da região na […]

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Mauricio Pingo/Petrobras

Após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarar que não está ciente dos planos da Petrobrás para estabelecer uma subsidiária no Oriente Médio, o presidente da companhia, Jean Paul Prates, esclareceu que a Petrobrás Arábia ainda é apenas um conceito.

Ele enfatizou que a potencial empresa atuaria integradamente com países da região na produção de insumos para fertilizantes, sem envolvimento na exploração de petróleo.

Prates destacou que a análise em relação aos países do Golfo concentra-se especificamente nos fertilizantes, buscando investimentos cruzados devido à viabilidade econômica do gás natural na Arábia Saudita em comparação com o Brasil.

“Em relação aos países do Golfo, que é uma análise que vai ser iniciada, é especificamente em relação a fertilizantes. É especificamente relacionada com fertilizantes”, disse Prates ao Valor Econômico.

Ele explicou que, no Brasil, o gás é consideravelmente mais caro para a fabricação de fertilizantes nitrogenados. O presidente da Petrobrás ressaltou a necessidade de buscar eficiência por meio de parcerias estratégicas na região.

“Não é para fazer uma subsidiária aqui para ir procurar petróleo aqui na Arábia Saudita ou em Abu Dhabi. Não faz o menor sentido isso”, explicou.

Ele concluiu afirmando que, por enquanto, a ideia da Petrobrás Arábia é um conceito em desenvolvimento, e mais esclarecimentos podem surgir nos próximos seis meses, após análises mais aprofundadas e discussões na região do Golfo.

“Investimento cruzado, no caso do fertilizante, é necessário, porque nós temos um insumo principal, que é o gás natural, com um preço muito mais viável, portanto barato, na Arábia Saudita, do que no Brasil”, destacou.

“No Brasil, o nosso gás é mais caro, pelo menos duas ou três vezes mais caro do que o gás natural da Arábia Saudita para efeito de formação e fabricação de fertilizantes nitrogenados. Além disso, a Arábia Saudita tem nitratos e nós temos potássio”, explica. 

Ainda segundo ele, “daqui a mais seis meses é que talvez a gente tenha alguma luz maior sobre esse assunto. Por enquanto é apenas um conceito, uma ideia, que nos ocorreu a partir das conversas com as pessoas aqui, no Golfo”, 


Essas declarações de Prates foram feitas pouco depois do presidente Lula expressar desconhecimento sobre os projetos de subsidiária no Oriente Médio, elogiando a rapidez de pensamento do presidente da Petrobrás.

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