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Spoofing: os ataques da Lava Jato contra Wadih Damous e Lewandowski

Revelações do Vaza-Jato mostram preocupação dos lavajatistas com possível nomeação de Wadih Damous O Secretário Nacional do Consumidor de Lula, Wadih Damous, obteve em julho deste ano acesso a centenas de mensagens em que é citado no caso conhecido como Vaza-Jato. As mensagens, inicialmente obtidas pelo The Intercept Brasil e divulgadas por vários veículos em […]

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Foto: Mídia Ninja 8 de julho de 2018

Revelações do Vaza-Jato mostram preocupação dos lavajatistas com possível nomeação de Wadih Damous

O Secretário Nacional do Consumidor de Lula, Wadih Damous, obteve em julho deste ano acesso a centenas de mensagens em que é citado no caso conhecido como Vaza-Jato. As mensagens, inicialmente obtidas pelo The Intercept Brasil e divulgadas por vários veículos em 2019, expõem a preocupação dos procuradores da Lava-Jato, sob coordenação de Deltan Dallagnol, com a possibilidade de Damous assumir o Ministério da Justiça no lugar de Eduardo Cardozo, durante a gestão de Dilma Rousseff.

Os diálogos diários revelam uma série de adjetivos depreciativos dirigidos a Wadih Damous por sua atuação na Câmara dos Deputados contra as 10 medidas contra corrupção, a Operação Lava Jato e o trabalho do então juiz Sergio Moro. “Em uma das mensagens, um procurador pergunta” Vocês querem evitar antes que ele seja nomeado ou querem ver o tombo?” A mensagem foi enviada após a divulgação de uma notícia que mencionava Damous como possível nomeado.

Um outro procurador afirmou: “se for Wadih, não terá pudor”. Outra mensagem menciona que Damous, que era suplente, havia assumido como deputado titular na Câmara: “Será que tem material para investigação contra ele?” Um colega respondeu: “Esse fdp merece grade”. As mensagens evidenciam o tom de deboche com que os procuradores tratavam parlamentares e até ministros do STF. A então presidente Dilma Rousseff era referida no grupo como “Dilma-desastre”.

Ricardo Lewandowski, ministro do STF, também foi alvo dos ataques do grupo lavajatista, especialmente após autorizar que Lula concedesse entrevista da prisão. Um procurador comentou: “Lewando fravetizou”, seguido por outro que acrescentou: “Fravetizowski”. Uma referência a Rogério Fraveto, o juiz que tentou soltar Lula, foi feita por outro procurador: “formados na mesma escola”.

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