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Brasil avança em negociações para ampliar as exportações de carne

O governo brasileiro está empenhado em uma série de negociações com países do Sudeste Asiático e da Europa, visando a expansão e a abertura de novos mercados para exportação de produtos agropecuários. Segundo os exportadores, espera-se que os frutos desses esforços comecem a ser colhidos ainda neste ano. Durante os meses de novembro e dezembro, […]

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Divulgação

O governo brasileiro está empenhado em uma série de negociações com países do Sudeste Asiático e da Europa, visando a expansão e a abertura de novos mercados para exportação de produtos agropecuários. Segundo os exportadores, espera-se que os frutos desses esforços comecem a ser colhidos ainda neste ano.

Durante os meses de novembro e dezembro, aproximadamente dez auditorias foram realizadas por países importadores no Brasil. O objetivo dessas auditorias era ampliar as habilitações de embarque para frigoríficos brasileiros.

Dentre os países que enviaram representantes estavam membros da União Europeia, Estados Unidos, Rússia, China, Timor Leste, México, Filipinas e Coreia do Sul, sendo que os dois últimos realizaram duas auditorias cada.

A auditoria mais aguardada foi a da China, que se destaca como a principal compradora de carne bovina e suína do Brasil. Também houve visitas importantes de representantes da Rússia e da Coreia do Sul a indústrias de carnes, com destaque para as áreas livres de febre aftosa sem vacinação na Coreia do Sul.

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) salientou que entre os mercados potenciais para a carne suína brasileira, os mais promissores incluem Malásia, Reino Unido, Indonésia e Colômbia.

Para a carne de frango, as negociações estão em andamento com El Salvador, Guatemala e países da Comunidade do Caribe. Já para os ovos, os mercados em destaque são o Reino Unido, Singapura e Rússia.

Além disso, a ABPA revelou a expectativa de que a União Europeia aprove o sistema de “pré-listing” para frigoríficos brasileiros. Esse sistema permite a habilitação sem a necessidade de nova visita do importador, baseando-se na aprovação dos técnicos do governo nacional.

Outro foco do governo brasileiro são os países das Américas, onde quase metade das novas aberturas de mercado em 2023 foram realizadas.

O crescimento econômico do México, por exemplo, impulsionou um aumento significativo nas relações comerciais bilaterais, especialmente nas exportações de carnes bovina e suína e de café.

As exportações de café do Brasil para o México tiveram um crescimento expressivo, saltando para 22,7 mil toneladas de janeiro a novembro de 2023, com o faturamento passando de US$ 17 milhões para US$ 70 milhões. “Temos um grande foco nesses dois eixos, que são Américas e Ásia”, enfatizou Perosa.

Em 2023, foram realizadas 78 novas aberturas de mercado em 39 países, abrangendo diversos produtos do agronegócio brasileiro. Este movimento ressalta a estratégia do Brasil de diversificar e fortalecer sua presença no mercado agropecuário global.

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