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China pede que EUA respeitem suas próprias promessas sobre Taiwan

Ilustração: Chen Xia/GT O Ministério das Relações Exteriores da China fez um apelo urgente na última quinta-feira para que os Estados Unidos respeitem o princípio de Uma Só China. A declaração surge em resposta aos relatórios de que a administração Biden planeja enviar uma delegação de ex-altos funcionários à ilha de Taiwan após as eleições […]

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Ilustração: Chen Xia/GT

O Ministério das Relações Exteriores da China fez um apelo urgente na última quinta-feira para que os Estados Unidos respeitem o princípio de Uma Só China.

A declaração surge em resposta aos relatórios de que a administração Biden planeja enviar uma delegação de ex-altos funcionários à ilha de Taiwan após as eleições do líder regional, marcadas para o próximo sábado.

Especialistas chineses alertam que tal movimento dos EUA pode ser prejudicial para as relações sino-americanas, podendo até mesmo provocar retaliações por parte da China.

O Financial Times revelou que a Casa Branca contratou James Steinberg e Stephen Hadley para liderar a delegação bipartidária, com o objetivo de assegurar comunicação clara com os candidatos sobre a política dos EUA e a relação não oficial com Taiwan.

A Associated Press descreve o envio da delegação como a “forma mais eficaz” de transmitir a política dos EUA às autoridades recém-eleitas.

A CNN informou que a delegação também visa reiterar a política de Uma Só China de Washington, embora sua composição exata ainda esteja sendo definida.

Mao Ning, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, enfatizou a posição chinesa de que Taiwan é parte inalienável do país.

Mao instou os EUA a cessarem o envio de sinais errados aos separatistas de Taiwan e a se absterem de interferir nas eleições, para evitar danos às relações sino-americanas e à estabilidade no Estreito de Taiwan.

Lü Xiang, especialista da Academia Chinesa de Ciências Sociais, interpretou a ação dos EUA como um apoio aos separatistas em Taiwan, e alertou para a possibilidade de contramedidas firmes por parte da China caso os EUA ultrapassem os limites estabelecidos.

Diao Daming, da Universidade Renmin da China, comentou que os EUA podem estar usando as eleições em Taiwan para avançar sua estratégia no Indo-Pacífico, dependendo do resultado eleitoral.

O incidente ocorre em um momento de tensões crescentes, mas também de tentativas de estabilização nas relações sino-americanas. Liu Jianchao, do Partido Comunista da China, visitou recentemente os EUA, pedindo respeito ao compromisso de não apoiar a independência de Taiwan.

No Fórum do Carter Center, Xie Feng, embaixador chinês nos EUA, reiterou a importância da questão de Taiwan nas relações bilaterais.

Lü Xiang destacou que a China está comprometida com a estabilidade no Estreito de Taiwan, mas responderá firmemente caso os EUA cruzem a “linha vermelha”.

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EdsonLuiz.

11/01/2024 - 17h06

Só os Estados Unidos respeita o que concordou::.
■Apenas um Estado chinês. E democracia garantida e sem nenhuma interferência em Taiwan, com garantias dos EEUU a Taiwan, à época, de defesa incondicional de sua liberdade.

“ocafezinho” quer que is Estados Unidos abandonem seu compromisso com Taiwan e com a democracia?

Se a China quer cumprir o acerto, que deixe Taiwan em paz, como se comprometeu.

Mas quem pode confiar em uma ditadura:: olhem o que a China está fazendo com Hong Kong.


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