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Em Belo Horizonte, mais de 30 blocos de carnaval se mobilizam em defesa da Palestina

Cortejos terão manifestações contra o genocídio na Faixa de Gaza Em defesa da Palestina, mais de 30 blocos de carnaval de Belo Horizonte pretendem chamar a atenção dos foliões na festividade deste ano. Chamado de “Carnaval Solidário e da Resistência – Palestina Livre”, a proposta foi organizada pelo Comitê Mineiro de Solidariedade ao Povo Palestino. […]

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Paulo Pinto/Agência Brasil

Cortejos terão manifestações contra o genocídio na Faixa de Gaza

Em defesa da Palestina, mais de 30 blocos de carnaval de Belo Horizonte pretendem chamar a atenção dos foliões na festividade deste ano. Chamado de “Carnaval Solidário e da Resistência – Palestina Livre”, a proposta foi organizada pelo Comitê Mineiro de Solidariedade ao Povo Palestino.

Blocos tradicionais da cidade, como “Então, Brilha!”, “Tchanzinho Zona Norte” e “Toca Raul” são alguns dos que assinam o documento, que segue aberto para novas adesões. Durante a folia, em cada um dos cortejos haverá uma manifestação sobre o assunto.

“Nessa nova etapa de agressões à Gaza e também à Cisjordânia se perderam aproximadamente 25 mil vidas, das quais são 5.217 homens, 12.345 crianças e 7.100 mulheres. Somente os dois últimos grupos somam quase 80% das vítimas. Por isso, afirmamos que não é guerra, é genocídio”, diz um dos trechos do manifesto.

Desde o dia 7 de outubro do ano passado, o conflito na Faixa de Gaza se acirrou. Porém, o Comitê Mineiro de Solidariedade ao Povo Palestino denuncia que o massacre promovido pelo governo israelita se arrasta há décadas.

Carnaval de resistência

A entidade ainda destaca que a importância de levantar a bandeira da defesa do povo palestino no carnaval está na própria história da festa no município, que se construiu junto às lutas populares, com resistência e ocupação das ruas.

O carnaval de rua de Belo Horizonte surge em protesto contra medidas que impediam o direito ao acesso à cidade e à cultura. Um dos marcos foi o enfrentamento a um decreto da gestão do ex-prefeito Márcio Lacerda, publicado em 2009, que impedia a realização de eventos na maior praça pública da cidade, a Praça da Estação.

Com esse histórico, é tradicional que a festa na capital mineira seja marcada por manifestações que dialoguem com o momento político.

Publicado originalmente pelo Brasil de Fato em 06/02/2024 – 18h43

Por Redação Belo Horizonte (MG)

Edição: Larissa Costa

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