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Monitoramento ilegal de Alexandre de Moraes motivou prisão de coronel do exército

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, teria sido objeto de monitoramento por parte de colaboradores do então presidente Jair Bolsonaro (PL), após a derrota nas eleições, enquanto estavam engajados na formulação de estratégias para um eventual golpe de Estado. Essa revelação está documentada […]

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, teria sido objeto de monitoramento por parte de colaboradores do então presidente Jair Bolsonaro (PL), após a derrota nas eleições, enquanto estavam engajados na formulação de estratégias para um eventual golpe de Estado. Essa revelação está documentada nas apurações conduzidas pela Polícia Federal (PF). No dia 8 desta semana, a operação de hoje resultou na detenção de quatro apoiadores do ex-presidente, além da execução de mandados de busca e apreensão direcionados ao círculo político e militar do governo anterior.

De acordo com as informações obtidas durante a investigação, as comunicações entre o coronel do Exército Marcelo Costa Câmara (ex-assessor especial da Presidência) e o tenente-coronel Mauro Cid (ajudante de ordens da Presidência), indicam que eles monitoraram diversas autoridades ao longo do mês de dezembro de 2022, incluindo o ministro Moraes.

O monitoramento, segundo as investigações, fazia parte da conspiração que consistia no uso de uma minuta golpista para fundamentar um decreto ilegal que culminaria com a suspensão da diplomação do presidente Lula e a prisão de várias autoridades entre eles, o ministro Alexandre de Moraes.

Sobre estes trechos o inquérito da PF ainda complementou:

“Como bem enfatizado pela autoridade policial, está demonstrado o acesso privilegiado de informações pelo grupo, pois as circunstâncias identificadas evidenciam ações de vigilância e monitoramento em níveis avançados, o que pode significar a utilização de equipamentos tecnológicos fora do alcance legal das autoridades de controle, numa dinâmica de inteligência paralela para a qual não há garantia de efetiva interrupção, o que reforça a necessidade de decretação de prisão preventiva de MARCELO COSTA CAMARA como também destacado pela PROCURADORIA GERAL DA REPUBLICA”.

O trecho da a entender que este seria um dos motivos para que Marcelo fosse alvo de um dos quatro pedidos de prisão efetuados na operação de hoje.

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Cleber Lourenço

Defensor intransigente da política, do Estado Democrático de Direito e Constituição. | Colunista n'O Cafézinho com passagens pelo Congresso em Foco, Brasil de Fato e Revista Fórum | Nas redes: @ocolunista_

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