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Relatório escancara os crimes e a carnificina da Operação Escudo em SP

Um relatório conjunto da Ouvidoria de Polícia de São Paulo e várias organizações da sociedade civil aponta graves violações de direitos humanos cometidas pela Polícia Militar durante a Operação Escudo, realizada de 7 a 9 de fevereiro no litoral paulista. O documento, entregue à Procuradoria Geral de Justiça do Estado de São Paulo nesta segunda-feira, […]

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Um relatório conjunto da Ouvidoria de Polícia de São Paulo e várias organizações da sociedade civil aponta graves violações de direitos humanos cometidas pela Polícia Militar durante a Operação Escudo, realizada de 7 a 9 de fevereiro no litoral paulista.

O documento, entregue à Procuradoria Geral de Justiça do Estado de São Paulo nesta segunda-feira, detalha cinco casos de execução sumária, uma tentativa de execução, duas invasões ilegais de domicílio, e seis incidentes de abusos em abordagens policiais.

O relatório, intitulado “Relatório de Monitoramento de Violação de Direitos Humanos na Baixada Santista durante a Segunda Fase da Operação Escudo“, baseia-se em depoimentos coletados em Santos e São Vicente, conforme reportagem do UOL.

A Operação Escudo foi uma “resposta” à morte do policial militar Samuel Wesley Cosmo, visando combater o crime organizado na região. Desde o início da operação, 33 civis foram mortos em confrontos com a polícia.

Dentre os casos relatados, destaca-se a morte de um passageiro de aplicativo, supostamente um traficante, numa emboscada policial.

Segundo o relatório, a abordagem resultou em ameaças ao motorista para que corroborasse a versão policial dos fatos. Além disso, o relatório menciona vítimas com deficiência física que, apesar das limitações, foram alegadamente ameaçadas por policiais.

A Secretaria de Segurança Pública defende a atuação das forças de segurança, argumentando que as mortes decorrentes de intervenção policial são resultado da resistência violenta dos criminosos. A SSP enfatiza que qualquer denúncia será formalmente investigada.

O relatório é endossado por diversas entidades e parlamentares comprometidos com a defesa dos direitos humanos e o combate ao genocídio da juventude preta, pobre e periférica.

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