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Cientistas trabalham por uma revolução energética nuclear para alimentar inteligência artificial

OpenAI busca “quantidades vastas” de energia de fusão nuclear para alimentar IA super-humana. Criador do ChatGPT busca “santo graal da energia limpa” para desenvolver inteligência artificial A OpenAI, criadora do ChatGPT, está buscando um acordo com uma empresa de energia de próxima geração para comprar “quantidades vastas” de energia de fusão nuclear para criar inteligência […]

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OpenAI busca “quantidades vastas” de energia de fusão nuclear para alimentar IA super-humana.

Criador do ChatGPT busca “santo graal da energia limpa” para desenvolver inteligência artificial

A OpenAI, criadora do ChatGPT, está buscando um acordo com uma empresa de energia de próxima geração para comprar “quantidades vastas” de energia de fusão nuclear para criar inteligência artificial super-humana.

A fusão nuclear é considerada o “santo graal da energia limpa” por sua capacidade de produzir energia sem necessitar de combustíveis fósseis ou deixar resíduos perigosos. Em contraste, a fissão nuclear, que é a tecnologia mais usada hoje no mundo, envolve a divisão de átomos de urânio ou plutônio para liberar energia, resultando em resíduos radioativos.

A Helion Energy, sediada nos EUA, poderia fornecer à OpenAI uma quantidade potencialmente ilimitada de energia para desenvolver sua IA como parte do acordo, que foi relatado pela primeira vez pelo Wall Street Journal, embora a tecnologia ainda não exista de fato.

À medida que as capacidades da IA continuam a melhorar, também aumentam suas necessidades energéticas. Segundo Sam Altman, chefe da OpenAI, a única maneira de alcançar uma inteligência artificial geral (AGI) capaz de superar a inteligência humana é através da fusão nuclear. O bilionário da tecnologia investiu pessoalmente US$ 375 milhões na Helion Energy, enquanto a parceira da OpenAI, a Microsoft, se tornou a primeira empresa no mundo a garantir um acordo de compra de energia de fusão nuclear da empresa.

Em janeiro, Altman afirmou que um avanço na fusão nuclear seria necessário para atender às vastas necessidades energéticas da futura IA. “Não há como chegar lá sem um avanço”, disse Altman no Fórum Econômico Mundial em janeiro. “Isso nos motiva a investir mais em fusão.”

A Helion Energy tem como meta produzir eletricidade a partir de energia de fusão nuclear em escala comercial até 2028, embora alguns especialistas do setor considerem esse cronograma excessivamente otimista. A empresa já arrecadou mais de US$ 600 milhões em financiamento, enquanto quase US$ 2 bilhões em capital adicional foram prometidos se a empresa cumprir seus prazos ambiciosos.

Um protótipo chamado Polaris deve começar a operar ainda este ano. Um acordo também está em vigor com o fabricante industrial Nucor para construir um reator de fusão nuclear. Se bem-sucedida, a Helion Energy superará projetos igualmente ambiciosos na Europa, China e Japão para realizar a fusão nuclear em escala comercial.

Helion Energy disse que não tinha novos anúncios de clientes a fazer quando procurada para comentar.

Anthony Cuthbertson
The Independent

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